alô alô garotada!
Sei que tenho estado em falta com vocês e que dei mais mancadas nos últimos meses que em toda a minha trajetória de blogueira (pfffffff) , mas vamos seguir em frente que tenho muito pra contar desses quase dois meses de USA!
Olha... Já foram muitas aventuras! Inclusive já passei por rematch, mudei de casa, viajei... Enfim... Mas vamos por partes que de confusa já basta minha vida. Então senta que lá vem história minha gente!!!!!!
A minha vinda pra cá já foi bagunça, gritaria e confusão... Nosso vôo que iria sair de GRU as 8h da manhã na segunda feira dia 08 de setembro e chegar só as 10h da noite em NYC foi canceladíssimo!!! Eu e mais duas meninas (que eramos as únicas a voar nesse dia, sabe menino jesus por que!) que madrugamos lá no aeroporto fomos realocadas em um novo vôo as 8h da noite, que, adivinhem só... Chegava em NYC apenas as 6h da manhã da terça feira, aka: primeiro dia de treinamento. Obviamente que até passarmos pela imigração, pegarmos nossas malas, sairmos do aeroporto, enfiarmos tudo no carro (minúsculo btw) e chegar em Oakdale (onde fica a escola da Cultural Care) já tinha passado de 8h da manhã e além de perdermos o café da manhã, nos juntamos a turma NO MEIO da aula.
O treinamento pode ser resumido em uma única expressão: CHATO PRA CARALHO! E ainda eu tinha o bônus de não conhecer ninguém, já que a galera toda estava lá há pelo menos um dia a mais que eu!
Mas na quinta feira teve o passeio pra NYC que é basicamente a única coisa interessante do treinamento. O passeio em si é bem bacana, mas não da pra ver muito da cidade já que o tempo é curto e a cidade é grande! hahahaha Mas um passeio por NYC nunca é tempo perdido!
"New York, concrete jungle where dreams are made of
There's nothin' you can't do
Now you're in New York"
No dia seguinte logo cedo era a hora de ir encontrar com a host family. Os meus primeiros momentos com a host family foram bacanas. Mas como eu já não estou com eles, nem vou entrar em muitos detalhes... Pra resumir a ópera: O meu trabalho lá era ajudar os meus hosts com as crianças enquanto eles estavam em casa. E minhas crianças tinham 2 e 4 anos. Por serem pequenos eles não entenderam que eu tava ali pra ajudar e só queriam saber da mãe, que se estressava por que eles ficavam MUITO mais manhosos que o normal quando eu tava por perto e que me deixava super desconfortável. Eles choravam quando eu subia pro café da manhã, me falavam tchau no meio das refeições, se desesperavam se eu tentava ajudá-los quando eles pediam pelos pais... Já deu pra imaginar né? Então nós conversamos e decidimos que a melhor coisa seria rematch. Pra ambos os lados. Me deram ótimas referências e disseram que fariam de tudo pra me ajudar. Porém, é claro que o clima em casa não é o mesmo e eu não via a hora de sair de lá.
Passar por rematch não é fácil coleguinhas, todo mundo me dizia que eu tinha um perfil ótimo, que não teria problema algum em encontrar família, eu até recebi emails e ligações de LCC's que me acharam ótima, porém se vocês vissem o tipo de família que elas queriam me apresentar...
Eu já tinha marcado uma viagem pra NYC com uma amiga minha pro dia 25 de outubro mais de um mês antes, e então não iria e nem tinha como desmarcar por conta de rematch (sorry, I'm not sorry!). Então lá fui eu de mala, cuia e pescoço na forca bater perna e turistar por que não sou obrigada, não é mesmo? Antes disso eu já tinha ido pra Long Island passar uns dias com a Bruna linda e passado rapidamente por NYC, sem muito tempo pra turistar, inclusive porque fomos nos despedir da Carulinda no aeroporto e a vibe era outra. Voltando a viagem turistica pra NYC... Por mais que rematch não seja exatamente o melhor momento da história pra ficar viajando, foi ótimo poder relaxar e esquecer um pouco dos problemas. Inclusive deu pra encontrar a queridíssima Gabriella Almeida que escreve aqui todos os dias 18 e trocar algumas figurinhas sobre o rematch (que ela teve algum tempinho atrás, caso vocês não se lembrem!)
divas com a dona liberdade
encontro de autoras mais descoladas desse blog
E no final das contas eu acho que NYC me deu sorte, por que enquanto eu estava lá a minha atual família entrou no meu perfil pela primeira vez. Minha primeira reação ao googlar a cidade que eles moram foi: MAS NEM FODENDO.
Sem brincadeira minha gente, eu moro numa cidade com +- 2mil habitantes (segundo a wikipedia!) numa área que fica meio distante de outras cidades maiores. Sempre a vida toda falei que jamais viria pra um lugar assim. Mas como o destino adora nos contrariar e só umas boas reviravoltas na vida pra fazer com que a gente aprenda, fechei o match com eles e vim com a cara e a coragem.
Pra começar: me sinto muito mais a vontade com esses hosts do que jamais me senti com a família anterior. Eles são bem queridos e simpáticos e fáceis de conversar. As crianças aqui são mais velhas, 6 e 8 anos, e so far tem sido ótimas. Obviamente que são crianças como qualquer outras, mas só pelo fato de eu conseguir conversar com eles e me fazer entender me sinto tão mais aliviada... cêis não tem noção do meu trauma de toddler não galera!
Sim, estou morando no meio do mato, tenho que obrigatoriamente dirigir ao menos uns 15 minutos pra QUALQUER COISA. Moro há mais ou menos 1h de DC e 30 minutos de Annapolis, as duas cidades mais famosas daqui de perto. Aqui no county tem algumas outras cidades um pouquinho maiores com algumas outras coisas pra se fazer. Mas acho que o maior desafio pra mim vai ser me acostumar a dirigir pra todo lugar... Em Amsterdam e Philly eu fazia tudo de bike e em SP eu só usava o transporte público... Sou uma boa motorista, só sou preguiçosa. Preferiria mil vezes pegar um ônibus ou trem e ficar 2h dentro (dormindo) que 1h dirigindo. Mas como essa opção não existe por aqui... FUEN! Mas em compensação a paisagem é linda, a vizinhança é super friendly, super family oriented, parece ser um lugar ótimo de se viver.
Como lição de rematch pra vocês eu digo apenas: NÃO ACREDITEM 100% NO QUE SUA LCC DIZ. A minha tava sendo super amorosa comigo, deu referências maravilhosas minhas pra minha família, mas eu SEI que ela estava mentindo a respeito de algumas informações no meu perfil. Mas ela pelo menos demonstrou preocupação... A program director que foi um amor ao telefone e disse que iria fazer o possível pra make sure que eu encontrasse uma nova família? Nunca nem respondeu email meu! Ou seja, se eu com perfil bom e ótimas referências de todos o lados já tava assim "esquecida", fico imaginando quem passa por algum problema sério na hora de rematch como não é tratada.
Mas por hoje é isso pessoal!
Vou tentar não dar mais mancadas e atualizar vocês melhor daqui pra frente. Finalmente me sinto como se estivesse "estabilizada" e acredito que vai ser mais fácil pra escrever e contar da vida americana.
Beijos e até o mês que vem! (Já em clima de Natal, meu deus 2014 KD VC)
Isa e suas histórias!
ResponderExcluirÓtimo encontro, só digo isso!
Sucesso com essa família, Isa.
Beijo!