Desde que cheguei aqui
sempre foi muito claro para mim de
quando os pais estão em casa, mesmo que apenas um deles, eu
automaticamente estou off. Claro que posso continuar ali junto à
eles, serei bem vinda mas não preciso. Porém não
é simple assim para todo
mundo e conversando com algumas outras meninas do blog, pude
notar dois padrões que costumar ser constantes:
-
dificuldade em separar tempo off/ tempo
em família/ trabalho
- falta de um schedule
bem definido
Obviamente essas questões
vão sempre variar de
família para família e tudo também depende
de como a Au pair reage à elas.
Assim como há pessoas que gostam de ser incluídas em programas
familiares seja durante os fins
de semana ou passar um tempo com a host family depois de já ter
terminado as tarefas do dia, há também aquelas que realmente
priorizam o tempo off para ficar distante e ter um pouco de
privacidade.
Eu
por exemplo, sou uma delas rs. Evito passar os fins de semana em
casa, pois fazemos refeições juntos a semana inteira e confesso que
quando finalmente chega sábado e domingo a última coisa
que não quero
é escutar briga das kids, ou ter que ajudar com a louça. Obviamente
que quando estou presente, contribuo normalmente tanto com as kids
como com a louça e talz. Mas eu preciso do meu tempo longe também.
O
problema é que tem muitas host families que acabam abusando
da boa vontade da Au pair,
que muitas vezes não sabe falar não e/ou por
limites no que lhe é pedido. E a situação é ainda mais complicada
quando os pais não curtem passar o tempo livre que tem com os
próprios filhos ou simplesmente não dão conta por serem
solteiros ou whatever. E nesses casos também acaba
sobrando pra Au pair que vira “pau pra toda obra”, uma
ajudinha aqui e outra ali e quando vê o tempo off já nem existe
mais.
Eu diria que para ter
uma convivência saudável é
necessário saber respeitar os seus
limites e se a família estiver abusando desses limites,
cabe a você sentar e conversar dizendo que PRECISA ter seu tempo,
mas que isso não significa que não goste e ou não queira se
relacionar com eles.
Portanto, por mais
difícil que seja, acho necessário contar
as horas trabalhadas, pelo menos no começo, para você ter
uma ideia e saber diferencia quando tem algo errado ou não. Não
esquecendo que o tempo que VOCÊ decidir passar com eles (sem eles
precisarem da sua ajuda) NÃO é trabalho. E a maneira mais eficaz de
averiguar isso é com uma daquelas perguntas como:
“Vocês
precisam de ajuda com mais alguma coisa?”
ou
“Tem algo que ainda pode ser feito?”
Se a resposta for
Então considere-se livre para fazer o que quiser, seja continuar ali com eles, ir para o seu quarto ou sair.
Por hoje é só, até mês que vem!
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