Oi, galeris, tudo bom??? Hoje eu vi. Aqui pra falar de um tema meio confuso, acho que meu texto também não será dos mais claros e objetivos, mas vamos tentar. O tópico de hoje vai trabalhar com coisas que existe, dentro de nós é que, às vezes, são pequenos os fatores que nos fazem perder o controle, chorar e desistir de uma experiência que pode ser maravilhosa. Isso chama inteligência emocional, esse termo significa, a grosso modo, como controlamos nossas emoções. Lógico, que não tocarei no ponto da depressão, não sousicologa e não tenho domínio sobre esse tema, que já e tange a patologia, mas o que precede a depressão ou simplesmente aquela formiguinha chata q faz a gente chorar por besteira.
Quando fazemos intercâmbio ficamos muito sensíveis e qualquer coisa pode nos desestabilizar. O problema é que quando trabalhamos com crianças, é necessário que seja os o mais centradas possível e manter a cabeça fria é muito importante para entendermos com mais clareza os momentos de estresse, além de denotar maturidade para a hostfamily. Mas como fazer para ser tão centrada? Abaixo eu vou contar algumas coisas que aconteceram comigo e como eu lido com as situações pelas quais tenho passado aqui.
Tudo começou quando eu decidi que iria fazer o intercâmbio, quase um ano antes dele de fato acontecer. A primeira coisa que eu fiz foi me preparar para todas as coisas que poderiam acontecer, desde eu escolher uma família meia boca e sofrer por conta de trabalhar muito até pensei em possibilidades de perda de entes queridos como minha avó, meu pai e minha mãe. Lógico que ao pensar nessas coisas, minha garganta dava um nó e eu tinha vontade de desistir de tudo, mas daí a inteligência emocional entra e diz: "seja prática e tenha um plano. Em caso de perda, você fica ou volta?" E eu coloquei tudo em ideias muito claras o que eu faria em caso de morte, acidente ou doença de parentes e amigos.
O segundo passo foi me educar para não achar que meu ano seria maravilhoso, que a Alemanha é perfeita e que eu seria feliz todos os dias. Eu li muitas histórias de aupairs que se ferraram e mais uma vez eu comecei a imaginar o que eu poderia fazer nesses casos, como agir, o que conversar e com quem contar.
Daî entra o terceiro passo: eu escolhi uma família que mora há três horas da casa do meu namorado ( sim, eu já vim pra cá namorando há um ano e meio) e eu conversei com ele sobre grana ( a qual eu não tenho), tempo que eu teria para ficar com ele e que se algo acontecesse eu correria para a casa dele. Se eu passasse dois dias sem dar notícias, ele poderia ligar na casa da hostfamily ou vir ver se estava tudo bem.
Eu sei que parece pessimista, mas essas pequenas atitudes fazem com que vc não se sinta sozinha aqui e tenha em que se apoiar nos momentos difíceis, vc se programa para não sofrer e, em caso de sofreguidão, você já tem um plano b e passará por momentos difíceis o mais rápido possível.
O último ponto que eu quero tratar é da necessidade de você ter consciência que sua vida será assim por um ano e perder um dia é perder muito tempo. Depois que seu ano acabou, ele está acabado. Você tem a vida inteira para chorar e ficar na cama, mas tem só mais um tempo muito curto para viver um monte de coisa nova. Então se você trabalhou muito, vai dar um role no final do dia. Se está com saudades de casa, vai dar uma volta no campo, na cidade, na casinha de sapê, mas não fica na cama chorando. Se você ta de bode e quer ficar na cama, se dê o luxo, mas faça isso um dia ou um final de semana. Se permita curtir e aproveitar e tente acima de tudo bloquear seus pensamentos negativos com ideias praticas e resoluções simples para problemas simples. Como diz minha mãe, o que não tem solução, solucionado está.
Beijinhos e até o mês que vem
Oi, Luana!! O que você abordou é pura verdade. Só falta um mês para meu intercâmbio acabar e eu fico assustada como o tempo passou tão rápido. É importante criar prioridades e aproveitar o máximo possivel sob diferentes aspectos. Depois, lembrar desse tempo só vai dar alegria.
ResponderExcluir