Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

19 fevereiro 2017

O que eu aprendi sendo Au Pair duas vezes

Oi gente! Tudo bem? 
Primeiramente gostaria de me desculpar pelo meu sumiço, mas a vida americana de trabalhadora, dona de casa e esposa fez que não sobrasse tempo para o blog. E depois de uma reflexão muito difícil, decidi que o Au Pair, depois de quase 10 anos, será uma página virada no meu livro da vida. E esse é meu penúltimo post no blog. 
Mas chega de detalhes e vamos ao assunto de hoje: 
O que aprendi sendo Au Pair duas vezes?



A palavra é diferença...


Quando embarquei em 2008, passei por um rematch e acabei em uma família onde era só uma cria, país bacanas e liberais (no que eu podia fazer com a criança e meu curfew que era inexistente) eles são mente aberta e adoravam escutar minhas histórias sobre minha família e o Brasil. Foram os melhores 15 meses da minha vida! Apesar de não ter carro disponível, foram muitas aventuras, amava meu host kid como se fosse meu little brother (não vou ser hipócrita e dizer que amava como filho, porque eu adorava a hora que os hosts chegavam em casa e eu podia "devolver" aquele mocinho que tinha o cabelinho escuro e cacheado igual ao meu). 

Retornei ao Brasil e não me adaptei, resolvi voltar e como tive uma experiência maravilhosa da primeira vez, caí em um momento Alice e achei que tudo seria da mesma forma em que foi da primeira vez. Fiz de tudo para que eu voltasse pra mesma cidade, pois poderia ir aos meus lugares favoritos de novo, reencontrar alguns dos meus velhos amigos, e aproveitar tudo o que eu tinha direito por mais uma vez. Infelizmente não pude voltar pra mesma família, pois estava na beira dos meus 26 anos, eles já tinham uma Au Pair que estava tão feliz por lá que estenderia por mais um ano.

Fui para uma outra família e a experiência foi boa, porém muito diferente. Comecei a entender que nesse programa, independentemente de suas regras, você lida com pessoas e cada um é diferente! Não importa a idade, desde do host baby até os hosts grandparents. Cada um tem o seu modo de pensar, de agir e de executar tarefas. Cada um tem o seu modo de interpretar as regras do programa. Cada um tem uma reação de hospedar um estranho em sua casa e confiar nesse estranho para tomar conta do seu bem mais precioso, que não tem reposicão. 

E com esse aprendizado cresci muito como pessoa e aprendi a compreender mais, a compreender o método que cada um trata e educa seus filhos, administra sua casa e controla os horários do seu "empregado".

Pra quem está para entrar nessa aventura ou pensando em trocar de família para o segundo ano, mantenha a sua cabeça aberta, se prepare para todos os tipos de surpresas e desafios e sempre lembre-se que seres humanos não são iguais, portanto a sua experiência será única, 

Beijos e até o meu último post no mês que vem! 

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Debora Oliveira

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