Olá, pessoal! Bem-vindos a mais um dia 16. Nos últimos tempos as memórias do Facebook têm sido sobre os preparativos de quando fui Au Pair nos Estados Unidos, o que tem tudo a ver com o post de hoje. Como disse mês passado, hoje falarei sobre meu tempo nos EUA e sobre a decisão da Holanda (se não ficar muito comprido, caso contrário, vou contando tudo na ordem cronológica dos fatos hehehe). Eu, como a maioria das pessoas, sempre tive o sonho de morar fora, mas nunca tive o dinheiro para bancar um intercâmbio de estudos, por isso optei pelo Au Pair. Na verdade, eu já sábia sobre o programa desde meus 15 anos e, inicialmente, queria ir logo após terminar o Ensino Médio, porém, eu não trabalhava e meus pais jamais bancariam pra mim. Sendo assim, entrei na faculdade (e não me arrependo disso nem por um milésimo de segundo) e comecei os preparativos durante meu último ano graduação de Letras.
A minha ideia não era necessariamente melhorar o inglês, eu já dava aulas, já estava me formando em Letras com habilitação inglês, já me comunicava perfeitamente bem... porém, eu era louca, doida pelos EUA desde sempre. Quem me conhece sabe que não existia nada além dos Estados Unidos pra mim, era o melhor lugar do mundo, tudo era ótimo, meu maior sonho. Então, lá vamos para a agência. Fechei com a STB/APC em fevereiro de 2012, mas só poderia ir na segunda semana de dezembro de 2012 ou a partir de 2013. Como eu estudava e trabalhava, queria fazer tudo com calma. Long story short, fiquei online (nem lembro quando mais) e aí em 30 de setembro de 2012 (obrigada, Gmail, por ter as datas dos meus emails haha) a primeira família entrou no meu perfil e já mandou email.
A minha ideia não era necessariamente melhorar o inglês, eu já dava aulas, já estava me formando em Letras com habilitação inglês, já me comunicava perfeitamente bem... porém, eu era louca, doida pelos EUA desde sempre. Quem me conhece sabe que não existia nada além dos Estados Unidos pra mim, era o melhor lugar do mundo, tudo era ótimo, meu maior sonho. Então, lá vamos para a agência. Fechei com a STB/APC em fevereiro de 2012, mas só poderia ir na segunda semana de dezembro de 2012 ou a partir de 2013. Como eu estudava e trabalhava, queria fazer tudo com calma. Long story short, fiquei online (nem lembro quando mais) e aí em 30 de setembro de 2012 (obrigada, Gmail, por ter as datas dos meus emails haha) a primeira família entrou no meu perfil e já mandou email.
Era uma família da Flórida, com 3 crianças e a mãe estava grávida. Conversamos muito e o match ficou meio que subentendido, não rolou email com pedido bonitinho ou nada, nós já conversávamos como se fosse certeza e em 12 de novembro eles avisaram que tinham feito o pedido no sistema da APC. No total, foram 2 ligações e um skype e mais de 100, sim CEM, emails. Tínhamos discutido tudo possível e imaginável. Nunca rolou o feeling, mas eu achava que era uma boa e estava super animada. Eles queriam alguém pra começo de dezembro, mas me esperaram até o primeiro embarque de janeiro. Chegou o tão esperado dia, embarquei 7 de janeiro de 2013, com mais um mooooooonte de meninas. Até hoje lembro a sensação!
Depois que cheguei na host family, caiu a ficha e eu realmente tinha conseguido ir para os Estados Unidos!!!! Sempre fui bem tratada, muito elogiada, nunca tinha recebido críticas... Era recente, claro, fazia 1 mês que estava lá e eu não queria meter os pés pelas mãos, mas quem não gosta de receber elogios e feedbacks positivos, né? Mas mesmo assim, eu nunca consegui me sentir em casa... claro que era a fase de adaptação, mas algo lá dentro não me deixava a vontade. Conversando com outras meninas, todas diziam que era assim mesmo, então, fui deixando passar. O tempo resolve tudo, né? Talvez, mas já que nunca tive esse "tempo", não sei se um dia teria me acostumado com a vida nos Estados Unidos.
Eu já pensava em pedir rematch, mas estava levando, esperando que com tempo tudo mudasse... Eles não me tratavam mal, respeitavam as regras, não negavam comida, nada... mas alguma coisa não batia. Enfim, nem tive tempo de pedir rematch, pois sofri um acidente de carro e eles mesmo pediram! Foi horrível (não o acidente em si, mas a situação), pois todo aquele tratamento legal que eu recebia mudou completamente. Eles faziam questão de mencionar quão inconveniente aquela situação era, quantos problemas eu poderia ter, quantas coisas ruins poderiam me acontecer... Passaram fingir que eu nem morava na casa (eu, inocente na época e não querendo causar mais transtorno, nem pensei em pedir pra sair). Eu quero contar em detalhes como foi o acidente e o desenrolar de tudo isso, mas percebi que o post vai ficar gigante (quase o dobro do que já está) e aí ficaria muito entediante pra quem está lendo e eu também não quero apressar as coisas e pular fatos, pois tem muita coisa que quero falar sobre isso (inclusive sobre como isso me afetou psicologicamente e me fez acreditar que eu não era capaz de ser au pair).
Pôr do sol (provavelmente em Sarasota) |
Eu não tenho muitas fotos do meu tempo nos Estados Unidos (deletei quase tudo quando voltei), mas segue aqui duas que salvei.
Mesmo pôr do sol |
Vou encerrar o assunto de hoje com a história pela metade, mas prometo que no mês que vem eu termino isso, falo da Holanda e de de coisas boas hahahaha, pois a minha experiência nos EUA é uma tristeza só! Uma coisa que quero dizer ainda hoje é, ninguém pode sonhar nossos sonhos e vive-los por nós, então, não importa o quão difícil seja, não deixem de acreditar que vocês são capazes!!! Mês que vem conversamos mais sobre os EUA e a Holanda e sobre como rematch é, ao mesmo tempo, o fim e o começo de muita coisa. O próximo post será em 2018 já, então, vou aproveitar para desejar um Feliz Natal e um ótimo Ano Novo pra todos vocês! Beijem e abracem muito quem vocês amam e aproveitem, onde quer que vocês estejam...
Merry Chistmas and Happy New Year!!!
Oi Rubia! Ansiosa pra saber o desenrolar dessa sua história! Beijinhos!!
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