Olá
amores! Tudo bem com vocês?
Conta
pra mim uma coisa… Quem é você no bonde CSI das Au Pairs?
(hahahaha)
Eu
sei que este é um papo bem sério, que quando nós estamos no
Brasil vivemos imaginando: “Família boa pra mim tem que ter
carro, sem curfew, trabalhar menos de 45 horas e blá blá blá”...
mas vamos falar de realidade?
Então
gente, aqui vai uma opinião completamente pessoal sobre a minha
experiência nos EUA, porque todos que acompanham a
minha saga já sabem que tenho resenha pra dar livro (trágico), a
porrada de histórias que a gente houve/lê, e também presenciamos
no decorrer da jornada.
O
que eu penso sobre as famílias americanas?
Estilo
de comida: As famílias tradicionalmente americanas, tendem a seguir
a culinária da região em qual vivem (assim como no Brasil, aqui
eles também têm comidas regionais) e aquelas de um gosto mais aberto
sempre terão pratos de influência mexicana em sua mesa. Claro,
inclui as famílias que não são originalmente americanas, mas que
cresceram aqui e preservaram a culinária dos seus países de origem
(ex: China, Índia, Europa, América Central e Sul). As famílias de
origens hispânicas tendem a ter uma culinária mais próxima a
brasileira e portanto, se você sente que comida aqui é um problema,
seria uma boa combinação pra match.
Estilo
de vida: Eles tentam viver com o máximo de conforto possível, claro
priorizando o bem-estar dos seus filhos e família. Algumas famílias
não medem grana quando se trata da diversão dos filhos, dando a
eles um bom espaço para brincar, tanto dentro de casa quanto fora.
Basicamente todas as famílias seguem esse padrão pois em tempos
frios/neve, não são muitas crianças que brincam do lado de fora,
restando assim, a parte interna de casa para de divertir. Mas calma,
pode ser sim que você encontre uma família que seja mais regrada em
brinquedos e foquem mais os filhos em atividades e estudos. AQUI
CRIANÇA PRATICA ESPORTE, ELA QUERENDO OU NÃO.
Empregos:
Eles trabalham muito mais do que eu pensava, e como aqui qualquer
trabalho bem feito lhe dá um bom retorno. TUDO o que nós vemos que
eles não são “capazes” de fazer por si sós, se tornam aquele
pensamento “caramba, lá no Br eu matava isso fácil, ficam pagando
essa ou aquela pessoa e eles nem fazem direito”. Bom né, quanto a
esse pensamento que nos toma a todo momento o que dizer… País de
primeiro mundo, tem dinheiro, tá pagando, tudo certo. No Brasil
costumamos aprender a fazer muitas atividades extras, seja pela
curiosidade ou por necessidade e eu acho isso maravilhoso pois jogam
nossas skills lá pra cima. Mas pense aí: Você pagaria alguém para
fazer aquele servicinho na casa enquanto passa mais tempo com seus
filhos se fizesse uma boa grana no Brasil? Ok, tenha isso em mente.
Educação:
Eles tem de sobra, mas quando crescem alguns esquecem de usar.
(hahaha) Falando sério agora, eu acho superfofo eles guardarem
dinheiro para a faculdade dos filhos, queria que alguém tivesse
investido assim em mim. Não gosto e acho demais a chuva de tarefa de
casa que constantemente as minhas kids recebem, seja papel ou online,
as vezes até me questiono o quanto e como eles trabalham em casa. Eu
acho bastante estranho, mas claro, em algum momento da vida eles
fazem essas peças se encaixarem, incentivando a criança desde
pequena a se descobrir em alguma área e desde cedo já focar nisso.
Melhor parte né amores, ninguém merece falecer nas aulas de
química/física, pra se formar em letras, música, whatever!
Como
eles veem o Au Pair: Algumas famílias abraçam a causa, outras só
precisam economizar em pagar alguém para olhar/cuidar as crianças,
mas tem que ter qualidade hein. Encontrei várias experiências de
pessoas que realmente buscam o programa pela troca de cultura, seja
na culinária, um idioma ensinado, jogos do seu país, histórias e
ouvir sobre isso nos enche de alegria e vontade de viver mesmo essa
experiência. Ps.: Tem as famílias bosta, mas não vou mesmo gastar
meus dedos resenhando isso, não merecem.
Fatos
naturais:
1
- Os filhos são mais importantes do que tudo, mentalize.
2
- A segurança das crianças vem acima de qualquer coisa, não tem
negociação.
3
- Eles fazem muita grana, mas não significa que ela será gasta com
algo que não seja pra família.
4
- Trabalhar com negatividade pode estragar o seu dia e relacionamento
com as kids/família.
5
- Aceitar críticas, ser aberta, conversar, antecipar situações
podem salvar o seu ano.
6
– Como Au Pair, você é uma peça chave para o funcionamento da família em si,
portanto: VALORIZE-SE!
Tenham
isso no coração, pois quando podemos enxergar e entender ambos os
lados, as coisas podem fluir bem melhor. E AÍ, NA SUA OPINIÃO…
MOCINHOS OU VILÕES?
Se
você tem ou teve alguma outra experiência vivida com culturas
diferentes no intercâmbio, compartilha com a gente! É bastante
importante a troca de informações para que possamos ampliar o nosso
pensamento quanto a vida “lá fora”. Espero que tenham gostado do
pouco que pude notar no meu tempo aqui, não esquecendo que existem
sim famílias com as mesmas características que poderão não seguir
esse “padrão”, só uma observação pessoal. Vejo vocês na
próxima amores!
Segue
aqui:
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