O que você faz quando ninguém te vê fazendo...
(se você não leu a primeira frase no ritmo certo, começou
errado)
Meu aniversário chegou e, com ele, veio uma onda de bad
insuportável. Comecei a sentir saudade até das coisas que odiava no Brasil. E
quando a gente tá assim, a gente faz o que? Vai se jogar nas músicas, filmes e
comidas de casa. Foi um festival de maionese, frango frito, sertanejo e girls
in the house que vocês não têm noção. Comecei o dia ouvindo garota de Ipanema e
terminei com buá buá. É, a situação não tá fácil.
Por isso, esse mês eu decidi fazer um top 5 com as coisas
que faço para superar essa bad do demo. Culpem a Naiara Azevedo, que me fez
chorar com essa música no busão umas cinco vezes.
5) Assistir Todo Mundo Odeia o Chris
Eu sei, eu sei, a série nem é brasileira. Mas, como pessoa
estranha que sou, eu vivia assistindo isso no Brasil. Ouvia (sim, eu colocava
no YouTube e ia fazer minhas coisas) os Simpsons, Eu, a Patroa e as Crianças e
Todo Mundo Odeia o Chris no trabalho, enquanto fazia textos, editava vídeos ou
surfava na net (roubei esse termo da minha mãe sim <3)
Então, sempre que não consigo dormir por causa da saudade,
quando estou muito triste por alguma coisa ou quando passo pelas crises em que
não me sinto confortável em lugar nenhum, me tranco no quarto e assisto essas
séries. Aí tenho a sensação de que estou no meu quarto e que logo meu pai vai
me chamar para ir jantar.
4) Ir ao Carrefour
Consumismo, a gente vê por aqui.
Mentira, não é para comprar. É que tem um Carrefour bem do
lado da casa da minha mãe. Então, quando estou nos dias ruins aqui, gosto de ir
pra lá e pensar que é o Brasil. Além disso, tem vários produtos que me lembram
as belezas brasileiras <3
Acho que os lugares internacionais sempre me dão conforto
aqui. Ir na C&A chinesa quase me fez chorar hahaha (cada há é uma lágrima,
mas tudo bem).
3) Limpar a casa
Sim! Se minha mãe me visse escrever isso, ia rir da minha
cara.
Eu sempre odiei arrumar minhas coisas, limpar a casa,
ajeitar a vida. Maaaaaas, aqui, o jogo virou. Eu vivo pegando o balde e o meu
rodinho (que é maravilhoso, inclusive) para limpar a sala, a cozinha, dar uma
geral no quarto. Limpar a casa é mesmo uma terapia. Obrigada, China, por me
mostrar a verdade.
2) Ir pro fogão
Cozinhar é uma outra tática para vencer a bad. Eu trouxe
várias caixas de creme de leite e leite condensado. Trouxe também um pacotão de
Nescau <3 Então, sempre que a tristeza está insuportável, vou pro fogão
fazer brigadeiro.
Também gosto de ir ao mercadinho pra comprar frango, batata
e cenoura pra fazer aquela maionese de domingo. Isso ajuda e muito a matar a
saudade da comida do Brasil. Só me falta a farofa e eu serei – quase – plena.
(mentira, ainda falta açaí. Dê valor ao açaí. Agradeça a
Deus pelo açaí. Valorize cada segundo com ele e com a sua paçoca. Quando você
sair do Brasil, você vai literalmente chorar por causa dessas coisas. Não vou
nem começar a falar dos salgadinhos...)
1) Me jogar no sertanejo
Enquanto você não voltar meus olhos desidratam de chorar e
eu buá buá buá buááááa...
É, minha amiga, é nessa onda que eu me encontro. É de Naiara
Azevedo para pior. Esses dias me peguei cantando “e pra pior tá tocando um
modão de arrastar o chifre no asfalto” do nada. Isso quando não tem um funk na
cabeça.
Eu tive minha fase sertaneja, mas não durou tanto assim.
Continuo gostando, mas nunca foi meu ritmo favorito. Mas, na bad, só sertanejo
me alegra. Ouvir essas músicas me dá um conforto sem igual e me faz dormir
quando a bad aperta.
Leva o meu celular que
se eu beber eu vou querer ligar
Chorando, implorando
pra voltar
Pode levar, pode levar
sem dó
Ainda bem que eu não
sei o número dela de cor
Com essas sábias palavras eu encerro esse post. Me conte as
suas táticas para vencer a bad e vamos dar as mãos e chorar juntas <3
Um beijo e até a próxima!
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