Amanhecer da janela do avião, no dia 25 de agosto de 2017, enquanto pousava de volta no Brasil |
Há dois anos embarquei para um intercâmbio nos Estados Unidos. Há um mês desembarquei de volta no Brasil. Meu vôo para Nova Iorque em agosto de 2015 foi, na verdade o primeiro vôo da minha vida. De lá pra cá eu criei gosto por aeroportos e aviões.
No meu quarto, lá, quando comecei a me desfazer do que não seria necessário, dias antes de retornar, eu me deparei com uma agenda em que eu havia escrito, em uma das páginas, alguns “lugares que eu gostaria de ir nos Estados Unidos”. Chorei ao me dar conta de que conheci muito mais. Chorei ao perceber que fiz muito mais. Chorei, agradecida por ter vivido muito mais do que pensei viver quando tive meu visto aprovado.
Fui pra NYC e pra Boston mais de uma vez, fui pra Disney, Miami e no jogo do Patriots. Fui pra Califórnia, Chicago e no show do Coldplay. Fui pra vários estados e também cidadezinhas espalhadas por o que chamamos de, New England.
Dirigi. Muito. Me apaixonei. Por lugares. Por pessoas. Por comidas. Por séries. Por mim. Sim, por mim. Por quem eu descobri ser enquanto estive lá. Voltei. Pra minha cidade, pra minha casa, pro meu quarto, pra minha família, pros meus amigos.
Aqui, não tenho o ‘crew’ da academia, em que convencíamos umas as outras a ir nas aulas e também a participar de 10 milhas com obstáculos. Aqui, não sei o melhor lugar para comprar vinho e nem tenho, no quarteirão de baixo, o melhor Cappuccino e Mocha que eu já provei.
Não dirijo a hora que eu quiser, pra onde eu quiser. (Tenho dificuldade com carro manual. Me julguem. Beijos). Aqui, não posso sentar de frente para o ‘Connecticut River’ enquanto leio meu livro, converso com um amigo ou apenas observo o movimento da água e o reflexo do sol na mesma.
Mas aqui eu tenho meu pai, minha mãe e meus avós. Aqui eu sei como se fala e como se escreve (HAHA). Aqui, tenho meus amigos reunidos ao redor da mesa, usando gírias e expressões bem brasileiras.
Aqui, tenho arroz e feijão, pizza com palmito e pão na chapa com manteiga. Aqui, eu tenho beijo e abraço apertado. Ao deixar os Estados Unidos, eu posso dizer que eu saí de casa. Mas ao pisar no Brasil, eu voltei pra ela.
No meu quarto, lá, quando comecei a me desfazer do que não seria necessário, dias antes de retornar, eu me deparei com uma agenda em que eu havia escrito, em uma das páginas, alguns “lugares que eu gostaria de ir nos Estados Unidos”. Chorei ao me dar conta de que conheci muito mais. Chorei ao perceber que fiz muito mais. Chorei, agradecida por ter vivido muito mais do que pensei viver quando tive meu visto aprovado.
Fui pra NYC e pra Boston mais de uma vez, fui pra Disney, Miami e no jogo do Patriots. Fui pra Califórnia, Chicago e no show do Coldplay. Fui pra vários estados e também cidadezinhas espalhadas por o que chamamos de, New England.
Dirigi. Muito. Me apaixonei. Por lugares. Por pessoas. Por comidas. Por séries. Por mim. Sim, por mim. Por quem eu descobri ser enquanto estive lá. Voltei. Pra minha cidade, pra minha casa, pro meu quarto, pra minha família, pros meus amigos.
Aqui, não tenho o ‘crew’ da academia, em que convencíamos umas as outras a ir nas aulas e também a participar de 10 milhas com obstáculos. Aqui, não sei o melhor lugar para comprar vinho e nem tenho, no quarteirão de baixo, o melhor Cappuccino e Mocha que eu já provei.
Não dirijo a hora que eu quiser, pra onde eu quiser. (Tenho dificuldade com carro manual. Me julguem. Beijos). Aqui, não posso sentar de frente para o ‘Connecticut River’ enquanto leio meu livro, converso com um amigo ou apenas observo o movimento da água e o reflexo do sol na mesma.
Mas aqui eu tenho meu pai, minha mãe e meus avós. Aqui eu sei como se fala e como se escreve (HAHA). Aqui, tenho meus amigos reunidos ao redor da mesa, usando gírias e expressões bem brasileiras.
Aqui, tenho arroz e feijão, pizza com palmito e pão na chapa com manteiga. Aqui, eu tenho beijo e abraço apertado. Ao deixar os Estados Unidos, eu posso dizer que eu saí de casa. Mas ao pisar no Brasil, eu voltei pra ela.
Nota: escrevi esse texto em setembro de 2017, enquanto ainda estava em fase de readaptação de volta ao Brasil. Hoje faz UM ANO que eu desembarquei no Aeroporto de Guarulhos e, de lá pra cá, algumas coisas mudaram. Os sentimentos e lembranças... ah, essas seguem ainda mais intensas!
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