Beco do Batman - eu e minha mãe / outubro de 2018
Fiz feijoada, bolo, biscoito e outros pratos da cozinha brasileira. Acertei no sal, no açúcar, na manteiga e na farinha de trigo. Aprendi que posso viver sem precisar abrir seu guarda-roupa. (Estou há 10 meses sem pegar uma blusa emprestada. Um recorde).
Eu já chorei, sim. Algumas vezes. Mas a vida adulta é assim. Aqui ou aí em casa, do seu lado, a gente aprende a disfarçar e esconder as angústias. Mãe, eu sinto falta do seu abraço, perfume e café. Do feijão, do bolo de fubá com erva-doce e das suas "frases de mãe".
Sinto falta de você batendo na porta do meu quarto pra me mostrar sua nova aquisição - já sabendo que há uma possibilidade desta ser compartilhada. Ah, eu uso jaqueta quando está frio e saio de casa com guarda-chuva quando o céu está cinza.
Mãe, eu não estou aí pra te apertar, presentear e te encher de beijo. Mas, mãe, eu tô bem!
- Texto publicado em Maio de 2016, 10 meses depois de desembarcar nos EUA. Ou seja, 10 meses sem ver e conviver com a minha mãe. O dia das mães foi esse mês e eu senti vontade de compartilhar o que eu disse pra ela na época.
OBRIGADA, MÃE! Por me incentivar tanto antes, durante e depois do meu intercâmbio! 💕
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