Olá galera,
Esse é o meu primeiro post aqui no blog e eu estou muito feliz em poder compartilhar um pouco da minha trajetória com vocês!
Meu nome é Gabriela Francisco, tenho 22 anos, sou de São Paulo e sou formada em Relações Internacionais. Eu amo minha família e amigos, música, animais, sou muito doida e amo viver! Hoje eu sou au pair no Arizona de um rapazinho de 2 anos que me deixa muito louca, mas que me faz muito feliz.
Dia 2 de Abril de 2017 eu cheguei nos EUA com muitos sonhos, metas e expectativas. E hoje, um ano depois, eu consigo ver quanta coisa mudou dentro de mim. A Gabriela que chegou aqui um ano atrás não é mais a mesma. E a nova Gabriela chegou pra (ficar) lutar!
Quando eu decidi ser au pair, eu não tinha pressa pra encontrar uma família. Eu queria encontrar a família certa. Mas eu fui enganada pelo meu próprio "feeling" e acabei entrando numa cilada.
A cilada começava com três crianças - e duas delas menores de 2 anos. Pra ajudar (ou não) a minha fofa é mãe solteira e trabalhava em casa. Mas não me levem a mal, esse não era o problema. O problema é que a mãe era louca! E eu demorei um tempo pra perceber que o assunto era sério, mas logo que eu cheguei já sabia que tinha algo errado.
Bom, pra não ser injusta, devo dizer que o meu horário de trabalho era maravilhoso. A minha fofa me tratava como membro da família, e as crianças são ótimas. Mas como nem tudo são flores... Passei muito perrengue até decidir pedir rematch.
Um belo dia, minha fofa pediu pra que eu colocasse as crianças pra dormir já que ela tinha um encontro com um boy do tinder. Naquela noite, eu fiz janta para as crianças, coloquei todo mundo na cama e fui dormir também. No dia seguinte, eu começaria a trabalhar as 11h, então desliguei o meu despertador. Quando deu 23h eu fui checar se ela já estava de volta, e pra minha surpresa ela NÃO tinha chegado ainda. Então eu mandei uma mensagem perguntando se estava tudo bem, e ela me respondeu que o cara era um babaca e que já estava voltando pra casa.
No dia seguinte, acordei as 8 da manhã com os bebês chorando e pensei – a fofa chegou muito bêbada e deve estar desmaiada de ressaca. Me levantei e achei tudo da maneira que eu deixei na noite anterior. A cama dela ainda arrumada e o carro não estava na garagem, e as crianças já estavam acordadas e com fome. O celular dela estava desligado, e ela não recebia as minhas mensagens.
Me peguei pensando em várias possibilidades do que poderia ter acontecido, e no que eu faria com as 3 crianças que estavam sob minha, e somente minha, responsabilidade. Mas como ela era bem doida, eu pensei que ela devia estar na casa do boy da noite anterior e perdeu a noção do tempo. Então eu sentei no sofá e esperei por horas e horas. Até que a fofa me ligou da delegacia dizendo que foi PRESA – por public intoxication – que é nada mais nada menos que ficar bêbada e sem noção nas ruas desse país maravilhoso. Ela literalmente deu PT, foi recolhida pela polícia e teve que passar a noite em cana.
Fiquei em choque total, mesmo essa não tendo sido a primeira (ou única) loucura que aconteceu naquela casa. Depois desses acontecimentos, eu sabia que tudo poderia acontecer naquela família. No fim das contas acabei trabalhando 2 dias sem parar. Além de cuidar da minha fofa quando ela voltou da cadeia, e ainda guardar o segredinho dela.
Eu pensei muito em mim e no quanto as crianças precisavam de mim naquele momento. E decidir não tomar nenhuma providência. Bem Alice né? Fiquei calada por medo de entrar em rematch. Até que um dia - depois de váááários perrengues - eu decidi acordar e reagir. E correr pra bem longe rs.
Eu não me arrependo de nada que eu fiz. Não me arrependo de ter escolhido essa família por que eu vivi momentos maravilhosos naquela cidade e conheci pessoas que eu vou levar pro resto da vida. Tive muitos aprendizados, e fui mais seletiva na escolha da família que eu vivo hoje. Vivendo e aprendendo né?
Meninas que ainda estão no Brasil: escolham a dedo sua família, pois eles serão 90% da sua experiência. Façam milhões de skype com muitas perguntas e tirem todas as suas dúvidas! E meninas que caíram numa enrascada como eu, fujam para as colinas. Pensem em você e na sua saúde mental em primeiro lugar SEMPRE!
Vejo vocês no próximo dia 7.
Beijinhos de luz,
Gabriela Francisco
Meu deus, Gabi, que história!!!! Eu acabei de ter o meu self match com uma Host family da Holanda. Eu me surpreendi pq estava concersando com mais uma família que havia me deixado mais empolgada.
ResponderExcluirCom a família 1 eu apenas respondi algumas perguntas que eles fizeram pelo APW e aí marcamos um Skype e com a família 2, conversei alguns dias por whatsapp com a mãe. Parecíamos duas amigas.Então pensei: Está aí meu feeling.
Então fiz Skype com a família 1 e adorei a Host mom. O pai ficou mais no background mas ainda assim tinha gostado deles.
Quando fiz Skype com a família 2, ao logo do Skype eu continuava travada e senti que não tinha rolado. Antes de saber a decisão deles, fiz mais um Skype com família 1. Uma hora de Skype em que eu e a Host mom acabamos falando de energias,universo.... E dessa vez, também havia conversado com o Host dad e percebido que na verdade, ele só tinha um jeito mais background mesmo.
Resultado, família dois me dispensou e família 1 me acolheu hahahaha Ainda estou sem previsão de embarque pois a agência ainda vai me contatar.
Me deseje sorte! ♡