Bom, eu sei que já falei no primeiro post de como eu me tornei Au Pair, mas no último dia 19 fez exatamente 1 ano que eu tô aqui, e tanta coisa passou pela minha cabeça que eu resolvi fazer desse post um antes X depois em relação à mim mesma.
Hoje, eu posso dizer com certeza: eu amadureci tanto no último ano que eu sei que só quem é ou foi Au pair vai entender exatamente o que eu quero dizer com isso. Pra quem ainda não foi, eu já preparo: vocês vão amadurecer demais!
No dia 18.09.2019, eu embarcava pra cá. Eu tinha 21 anos, milhares de sonhos, milhares de ideias e de ideais. Eu achava que o programa seria fácil (ou, pelo menos, não pensei que seria tão difícil), eu achava que o pós-Au pair estaria na palma da minha mão e que a língua não seria um obstáculo tão grande assim. Eu sonhava em sair da casa da host family direto pra minha, sonhava em começar direto a faculdade e que seria bem sucedida, mas eu sonhava como uma adolescente, eu sonhava sem nunca ter conhecido o mundo com meus próprios pés, eu sonhava do ponto de vista de uma pessoa branca e classe média, que teve privilégios durante a vida toda.
E então, agarrando esses sonhos, eu vim. E, quando eu vim, eu tropecei na realidade e vi um por um caindo dos meus braços. Foi nesse momento em que eu aprendi que eu precisava tirar da minha cabeça a visão de mundo que eu sempre tive. Eu precisava olhar o mundo com uma visão realista, precisava aprender a conhecer e reconhecer as dificuldades, e principalmente a ter paciência e não tentar levar todos os sonhos de uma vez, porque a única prejudicada nisso tudo seria eu mesma.
Eu não desisti de tudo que eu vim pensando em fazer, se vocês estiverem pensando nisso. Não, não mesmo. Mas, quando chegamos num país novo, onde tudo é diferente, e principalmente se você for uma pessoa que, como eu, nunca tinha saído da casa dos pais e nunca teve que peitar a burocracia sozinha, a gente aprende que, mais difícil do que ser adulto, é ser adulto E estrangeiro num país onde você não domina a língua.
Mas, a gente aprende. A gente cresce. A gente constrói uma maturidade que as vezes nem sabíamos que um dia teríamos. A gente olha a vida com outros olhos, aprecia momentos que passavam batido, a vida fica, sim, mais difícil, mas também fica mais bonita e satisfatória quando conseguimos vencer nossas próprias dificuldades em busca de uma vida melhor.
Faz um ano que eu to aqui, há 2 meses já não sou mais Au pair, e apesar de tudo que eu passei, eu consigo me olhar no espelho e sentir orgulho de quem eu me tornei.
Por isso, pessoas que estão se preparando pra vir: não desistam. Mantenham os pés no chão e se preparem pra experiência mais louca e construtiva que vocês vão ter!
E pra quem já veio, lembrem-se sempre: a gente se entende. A gente se apoia. A gente precisa estar junto, sempre.
Obrigada por lerem meu desabafo até aqui! Mês que vem eu to de volta com mais um post de dicas!
No dia 18.09.2019, eu embarcava pra cá. Eu tinha 21 anos, milhares de sonhos, milhares de ideias e de ideais. Eu achava que o programa seria fácil (ou, pelo menos, não pensei que seria tão difícil), eu achava que o pós-Au pair estaria na palma da minha mão e que a língua não seria um obstáculo tão grande assim. Eu sonhava em sair da casa da host family direto pra minha, sonhava em começar direto a faculdade e que seria bem sucedida, mas eu sonhava como uma adolescente, eu sonhava sem nunca ter conhecido o mundo com meus próprios pés, eu sonhava do ponto de vista de uma pessoa branca e classe média, que teve privilégios durante a vida toda.
E então, agarrando esses sonhos, eu vim. E, quando eu vim, eu tropecei na realidade e vi um por um caindo dos meus braços. Foi nesse momento em que eu aprendi que eu precisava tirar da minha cabeça a visão de mundo que eu sempre tive. Eu precisava olhar o mundo com uma visão realista, precisava aprender a conhecer e reconhecer as dificuldades, e principalmente a ter paciência e não tentar levar todos os sonhos de uma vez, porque a única prejudicada nisso tudo seria eu mesma.
Eu não desisti de tudo que eu vim pensando em fazer, se vocês estiverem pensando nisso. Não, não mesmo. Mas, quando chegamos num país novo, onde tudo é diferente, e principalmente se você for uma pessoa que, como eu, nunca tinha saído da casa dos pais e nunca teve que peitar a burocracia sozinha, a gente aprende que, mais difícil do que ser adulto, é ser adulto E estrangeiro num país onde você não domina a língua.
Mas, a gente aprende. A gente cresce. A gente constrói uma maturidade que as vezes nem sabíamos que um dia teríamos. A gente olha a vida com outros olhos, aprecia momentos que passavam batido, a vida fica, sim, mais difícil, mas também fica mais bonita e satisfatória quando conseguimos vencer nossas próprias dificuldades em busca de uma vida melhor.
Faz um ano que eu to aqui, há 2 meses já não sou mais Au pair, e apesar de tudo que eu passei, eu consigo me olhar no espelho e sentir orgulho de quem eu me tornei.
Por isso, pessoas que estão se preparando pra vir: não desistam. Mantenham os pés no chão e se preparem pra experiência mais louca e construtiva que vocês vão ter!
E pra quem já veio, lembrem-se sempre: a gente se entende. A gente se apoia. A gente precisa estar junto, sempre.
Obrigada por lerem meu desabafo até aqui! Mês que vem eu to de volta com mais um post de dicas!
Bis zum nächste mal, tschüss.
E eu estou muito orgulhosa de você, de como você cresceu nesse ano! Te amo!
ResponderExcluirTe amo!
ExcluirShow, Aninha! 🙌🏽
ExcluirParabéns Aninha!!! Muito bacana o seu relato sobre a sua experiência de vida.
ResponderExcluirObrigada 😍
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirObrigada 😍
ExcluirQue bela experiência de vida! E como vc está sabendo aproveitá-la! Parabéns pela coragem e persistência! Beijoca!
ResponderExcluir