Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

10 setembro 2020

O projeto que mudou a minha vida: PROJETO RONDON - OPERAÇÃO PORTA DO SOL

 Estava quase no final do meu curso de Jornalismo quando soube desse projeto. Quando ouvi falar sobre Projeto Rondon a primeira vez, não me imaginava participando, apesar de ter sempre feito muito voluntariado, mas não me imaginava viajando para essa experiência. Você conhece o Projeto Rondon? Já ouviu falar? Conhece alguém que participou?



O Projeto Rondon, falando de uma forma mais simples e objetiva, é um projeto coordenado pelo Ministério da Defesa, junto com inúmeros outros ministérios e o Governo Federal. O projeto visa ação voluntária de estudantes de diversas universidades brasileira, tanto privadas quanto estaduais e federais. A preparação para o projeto é de meses, desenvolvendo ações que serão realizadas nos municípios. O nosso município foi Bananeiras, na Paraíba. Em cada município, duas universidades dividem os trabalhos, vivências, culturas e tudo o que é de mais legal em qualquer interação humana: as diferenças. Sou de Lençóis Paulista, interior de São Paulo, e estudei na Universidade do Sagrado Coração, em Bauru. Em nosso grupo, tínhamos estudantes de diversos cursos, e a maioria perto de se formar. Tínhamos jornalista (eu mesma), nutricionista, fisioterapeuta, psicóloga, enfermeira, dentista, designer e artes cênicas. Ou seja, éramos um grupo diverso e que podíamos alcançar muitas pessoas. Viajamos de Bauru para João Pessoa, onde ficamos por 4 dias em um Batalhão de Infantaria Motorizada. E QUE EXPERIÊNCIA! Estar em um lugar onde os militares moram e treinam é sensacional. No batalhão foi onde conhecemos os nossos colegas da URI Santiago, RS.

Depois desses dias, viajamos para Bananeiras, cidade em torno de 21 mil habitantes, na região do brejo paraibano, o clima era maravilhoso, calor durante o dia e um leve frio a noite. Eu não esperava, mas amava. Foi em Bananeiras onde começaríamos a executar todos os planos que vínhamos planejando há meses. Foram palestras, cursos, aulas de culinária, conversas sobre a vida, ansiedade, cuidados que devemos tomar, saúde bucal, saúde da grávida, uma aula sobre como cuidar de um bebê.

Durante os 15 dias em que ficamos na cidade, conhecemos pessoas que permanecem em nossas vidas, somos amigos de Facebook dos paraibanos. E o melhor: um divisor de águas para as nossas vidas. Falo por mim. Fui ao Projeto Rondon sendo uma pessoa, e voltei sendo outra. É como o Au Pair, que é o segundo divisor de águas da minha vida. O Projeto Rondon me fez enxergar a vida de uma outra forma, ver uma diferença de visão entre mim e as pessoas que convivi naqueles dias, ganhamos famílias que nos acolheram como filhos, nos sentimos bem e felizes. Éramos atração na cidade, e foi tudo tão lindo que me emociono de lembrar de tudo o que passamos.

Estou sentindo que vou ficar aqui escrevendo para o resto da vida. Depois dos 15 dias, voltamos para o batalhão e passamos mais 3 dias, tivemos festa dedicada para nós, jantar e tudo o que é de melhor. Além do cuidado dos paraibanos de Bananeiras conosco, também tivemos cuidados dos militares, e não posso esquecer do nosso anjo, Celso. Sim, cada grupo de estudantes tinha um militar para garantir nossa segurança a todo momento, que chamávamos de anjo, que era um baita amigo. E também fomos acompanhados de dois professores da universidade, a Ivete e o Roger (que foi também meu professor no Ensino Médio).

Eu sei que jamais vou esquecer desses momentos, e queria que todos pudessem conhecer o Projeto e o quanto é realizador e transformador.








Vou deixar o site do projeto aqui para que possam conhecer mais: https://projetorondon.defesa.gov.br/portal/
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Anônimo

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