Olá people,
Pra terminar com este assunto de Host family, vou contar o que aconteceu nos últimos meses.
Eu tive momentos legais com a minha host family (poucos)... Fui para a Disney com eles =) (foi um pouco stressfull) =X No geral, tive uma ótima experiência e faria tudo novamente, sem dúvidas sem contar que hoje a internet esta aí para facilitar nossas vidas, né?! (Quando eu fui Au pair, eu não tive acesso à internet o tempo todo, só no meu tempo off). Hoje você consegue assistir milhares de Au pairs e babás postando suas rotinas com as kids e tudo mais - (I dont like tho! As poucas fotos que eu tinha na internet com as crianças eu pedi autorização da mãe).
Lembre-se que Au Pair não é só curtição. Mesmo que você tenha um match com uma wonderful family, você é responsável pelas crianças. Caso não goste de criança, escolha um outro intercâmbio que se encaixe à você. Fora isso, é da sua responsabilidade também de limpar depois deles, lavar as roupas, brincar, ajudar com lição, dirigir eles para as aulas e entre outros. Fora a casa, você acaba limpando a sujeira de todos.
Não fui aquela Au Pair que viajou de monte. Eu fui mais para Au poor durante uns meses. Vou explicar: por 4 meses fiquei com a host family praticamente 24h por dia, conheci Chicago 1 vez e sai pra jantar umas 3 vezes com uma brasileira. Só então comecei a conhecer mais brasileiras ao redor. Fui numa dessas saídas pra noitada (a primeira por sinal) que conheci alguém.
Vou pular a parte de como conheci meu marido. Foi engraçado, divertido e este ano completamos 8 anos de casados. Mordi minha língua quando disse que não queria conhecer ninguém. Mas ele é um gentleman e não resisti. E o que tem a ver au poor e ele?
Bom, como expliquei minha host reclamava bastante. Iamos ao super mercado e ela falava pra eu pegar o que ia comer. Me sentia criança novamente, pois quando chegava no carrinho com frutas, um peixe congelado, ou qualquer coisa ela perguntava o preço e dizia que estava muito caro e pra eu escolher outra coisa. Sem contar que ela ia num mercado chamado Coscto (ótimo pra quem tem família grande por aqui). É um atacado, então quando comprava frutas, acabava jogando fora, pois ninguém comia por lá, apenas frutas já cortadas em embalagens de plástico. Foram meses vivendo de pão com queijo, e umas barrinhas de cereais recheada de açucar. Quando tinha tempo para cozinhar, não podia, pois fazia barulho. Foi o jeito prático que achei pelo menos pra comer algo. Lógico que ganhei uns kilos.
Depois de uns 4 meses no date com meu atual marido, decidi contar a eles (sim, foi as escondidas, era mais por mensagens e a gente se via alguns finais de semana no mês). Eu tinha uns 3 finais de semana off por mês até então. Decidi contar pra eles que tinha conhecido alguém, aí tudo mudou novamente. Minha rotina mudava quase toda a semana, e depois que eles souberam disso, eu tinha apenas um final de semana off no mês. Isso dificultou um pouco de eu ver meu namorado, mas não nos impediu de nos conhecermos melhor. Quando tinha este final de semana, ficava com ele, mais cozinhando do que tudo Lol. Fazia minhas compras com a grana de Au pair, e já deixava pra semana, pra mim e pra ele. Quando eu vi, equipei a cozinha dele também, pois só tinha prato e garfo hahaha.
Eles nunca fizeram questão de conhecer meu boyfriend, mas sempre tinha uma piadinha ou outra. (Ele é half mexicano by the way). Ah, no dia seguinte que contei que estava conhecendo alguém, a LCC estava me ligando, super “preocupada”, pois eu estava saindo com alguém (imagina eu, 24 anos). Como disse sempre teve paidinha, mas aprendi a ignorar. Estava em outra vibe, in love hahaha. Aprendi muita coisa daqui com ele (hoje em dia eu que ensino Lol ). Mas na verdade, demorei pra me apaixonar. Depois da gente se falando por mais de 4 meses, dizia pra ele, que ia embora soon. Quando eu vi era final de ano e ele me pedindo em noivado. Não tinha pra onde correr, estava no apto dele no meio de uma nevasca haha. Eu já sabia e já tinha a resposta também. Nunca me senti tão segura com um SIM. Compartilhei a notícia com minha família no Brasil (eles ficaram mais animados do que eu). Noivamos e continuamos normalmente e quanso eu terminasse o meu de au pair e a gente ia vendo no que dava.
Eu estendi com a família por mais 3 mseses (você pode estender por mais 6,9 ou 12 meses ). O meu caso foi uma exceção: eu não ia estender por mais nenhum mês. Ia terminar meu primeiro ano e resolver minha vida. Primeiro eu tentei estender meu segundo ano de Au pair em Chicago, mas não tinha família available. Apareceu família da Califórnia, Nova York e outro estado (que não lembro qual). Neste período, o Host Dad teve uma promotion no trabalho dele e com isso eles tinham que se mudar pra Ohio. Como meu ano estava no final, ela logo se ligou que estaria “sozinha” com uma mega mudança e teria que dirigir até Ohio com 4 kids.
Até que ela, super nice, veio perguntar se eu não iria com eles pra Ohio (na verdade eles queriam que eu estendesse por mais 1 ano ou até mesmo 9 meses) e deixar o boy por aqui... Pedi um tempo pra pensar.
Meu ano terminaria em Abril de 2014, mas fiquei 3 meses a mais, pAra ajudar com toda a mudança. À essa altura do campeonato, já não queria ser mais Au pair e viver com outra família. E outra: eu já estava noiva. Só não queria ficar ilegal e homeless (caso o boy fugisse =D) . O jeito mais rápido e prático seria casando haha (na real não sei se é realmente o mais barato, but...)
Meu casório aconteceu. Ele estava trabalhando e eu estava de folga. Foi em uma quarta-feira nublada. Nos encontramos no meio do caminho. No cartório mais próximo. Eu de jeans e bota super fashion pra ninguém perceber, né?! (Para os meus hosts eu estava apenas namorando).
Foram longos dias sendo Au Pair, mas pra quem ficou 1 ano, aguentar 3 meses para eu resolver a minha situação não seria tão difícil. Continuei fazendo meu trabalho, cuidando das kids normalmente, apenas contando os dias.
O mês em Ohio foi ótimo! A minha família estava só LOVE comigo, perguntando se nao queria ficar mais e blá blá bla! Lá, em qualquer folga que eu tinha, ia gritar nos Roller Coaster que ficava 20 minutos dirigindo de casa. Já não fazia mais o "extra" com eles. Meu último dia em Ohio foi com direito à churrascaria, caipirinha e com a kid que me deixou feridas (literalmente)... Que dormiu comigo....
E de volta para Chicago!
Meu Deus Aline, que turbilhão que foi não só o seu 1º ano de Au Pair com essa família difícil, mas mais ainda o encerramento, se casando assim e se mudando de estado pra ajudar eles ainda... Aguardando o desfecho dessa história no próximo post:) Bjs
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