Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 novembro 2017

Bélgica: dá pra viver na Bélgica falando apenas inglês?

Olá! Tô de volta pra falar de algo que muitas pessoas querem saber sobre morar na Bélgica. Afinal, dá pra viver aqui falando apenas inglês?

A resposta é sim, claro que dá. Eu moro na Bélgica há 1 ano e a língua que eu mais uso no meu dia a dia é o inglês. É claro que se você resolver aprender a falar neerlandês (holandês) que, é a língua falada na região que eu vivo, sua vida será muito mais fácil, por isso que eu estudo neerlandês e já arrisco algumas palavras e frases, pois é praticando que se aprende.

A região em que vivo se chama Flandres, e tem como língua oficial o neerlandês. Na região da Valônia, também aqui na Bélgica, o idioma oficial é o francês e ainda existe uma pequena região que fala alemão. Por esse motivo a Bélgica é um país que possuí três línguas oficiais e é em torno deste assunto que gira alguns dos problemas políticos aqui, mas este é um assunto para outro post. 

Eu citei as outras duas línguas oficiais belgas, pois na região da Valônia onde se fala francês foi onde eu tive mais dificuldade com a barreira do idioma, pois nessa região uma grande parte das pessoas "só" fala francês, e certas pessoas que falam inglês não fazem questão de falar em inglês com você, mesmo sabendo que essa é a única língua que você pode se comunicar. Não quero generalizar, porque algumas pessoas da Valônia falaram comigo em inglês, mas não há comparação com os falantes de inglês no Flandres. 

Ou seja, eu diria que é possível sobreviver apenas com o inglês na região do Flandres, mas na Valônia eu tenho minhas dúvidas. Na Valônia você sofrerá um pouco ou bastante se não falar francês.

Sobre a pequena região que fala alemão, eu particularmente nunca estive lá, então não tenho como dizer se é possível ou não se virar apenas com o inglês, mas com certeza ainda irei visitar neste ano e volto aqui para dar minha opinião pra vocês.

Se você tem a intenção de se mudar para a Bélgica e quer aprender francês, sugiro que vá para a Valônia, pois aqui no Flandres você quase não terá oportunidade de praticar o idioma, e o mesmo vale para quem quer aprender neerlandês, deve procurar lugares para residir no Flandres.

Pergunta: "Valeska, onde mais eu vou falar neerlandês se não na Bélgica? Essa língua não é meio inútil?". 

- Você pode falar neerlandês na Holanda, onde esta também é a língua oficial. Sobre ser inútil, depende muito dos seus interesses, pois aprender o neerlandês facilita a sua interpretação sobre as línguas germânicas, então se você assim como eu, tem interesse em aprender línguas germânicas como por exemplo inglês, alemão e línguas escandinavas (dinamarquês, norueguês e sueco) eu tenho certeza que o neerlandês não será inútil.

Pergunta: "Por que a Bélgica tem três idiomas oficiais?"

- Devido a proximidade da Bélgica com a França e Alemanha, há muitos anos atrás imigrantes tornaram-se residentes aqui, formando vilas e vilarejos que preservaram sua língua materna. Contudo, a primeira língua oficial da Bélgica foi o neerlandês, também chamado de flemish.

Nesta figura você pode observar a diversidade de línguas na Bélgica.

- A área em laranja é a região do Flandres que fala neerlandês;
- A área em rosa/vermelho é a Valônia, região que fala francês;
- O pequeno ponto no mapa com as cores laranja e rosa/vermelho é a parte bilíngue, que fala neerlandês e francês (essa área seria em Bruxelas - capital);
- E a área em verde é a região dos falantes do alemão.

Espero ter tirado algumas dúvidas e se você ainda tem dúvidas sobre este assunto, basta me escrever e eu terei o prazer de te ajudar.

Vejo vocês nos dias 15 e 30 de cada mês. Bye!


By Valeska Monteiro
E-mail: vikingbrasileira@gmail.com
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28 novembro 2017

Venha e vá sem medo!


O medo te paralisa? Desde o começo do meu intercâmbio muita gente me pergunta como é se mudar para um novo país, viver uma nova cultura, ter que se virar em uma língua diferente, não ter família e amigos por perto e até hoje alguns consideram isso tudo coragem enquanto outros, loucura. Pois é...

Tenho um pensamento bem definido sobre o que vivo, mas antes, vou me apresentar. Eu sou a Thaís, 23 anos, estou estreando aqui no blog (que honra ❤) e estou no meu 2º ano de au pair em Danville-CA, sendo que meu 1º foi em Morristown-NJ. Me encontro atualmente na reta final de umas das experiências mais loucas da minha vida, cheia de conquistas, desafios, choros e sorrisos: o intercâmbio de au pair!

Quando decidi que viria, nunca tive dúvidas de que estava pronta pra enfrentar essas mudanças, e sempre vi tudo como um desafio saudável, que iria me fazer crescer e amadurecer. E não deu em outra, vivo em um aprendizado constante, e me orgulho muito da Thaís que me tornei.

Uma Thaís mais forte, mais madura, que toma suas próprias decisões, que cuida de si se não, ninguém fará isso por ela; que aprendeu uma nova língua, fez amigos de várias partes do mundo, que quando caiu aprendeu a se levantar sozinha em outro país; que cuida das crianças como se fossem suas, uma Thaís que pode se tornar mãe hoje que tirará isso de letra, uma Thaís, que na verdade, sem perceber, se tornou mãe sem ser de sangue.

Se lá atrás eu tivesse me deixado levar pelos medos que a vida e a sociedade nos impõe, eu nunca teria vindo, eu não teria me redescoberto, amadurecido, conhecido 3 países, mais de 20 estados americanos, ter tido a amizade de pessoas incríveis, sonhadoras e batalhadores como você, que escolheu deixar tudo e correr atrás do que acredita. E ainda tem gente que diz que estamos perdendo tempo, oi?

Um intercâmbio te transforma, meu caro! As lições e aprendizados que a vida no exterior te ensinam são únicas e inesquecíveis. E sabe sobre o medo de estar longe de tudo e todos? Aprendi que a distância não muda em nada o que é verdadeiro! Os laços familiares estão mais fortes, os amigos de verdade que ficaram estão tão perto quanto antes, e acredite, muita gente começa a torcer e querer fazer parte do seu mundo e você começa a inspirar pessoas a chegarem lá também.

E aí o tempo passa, você se adapta, aceita e se vê satisfeita com sua nova vida, mas chega um novo medo: o medo de voltar! São tantas incertezas que nos cercam, a saudade que apertava de quem ficou no Brasil, agora se torna das pessoas incríveis que cruzaram sua vida por aqui, de tudo que você conquistou, momentos, lugares... um mundo novo que você só conheceu porque não teve medo de vir e se entregar. É um batalhão de sentimentos sem fim, a sensação de que você nunca estará 100% completa em um só lugar mais. E sim, eu que estou na contagem regressiva (5 meses pra partir), estou vivendo exatamente essa fase. E estarei compartilhando tudo isso com vocês!

Temos um encontro marcado todo dia 28, combinado?! 

Então, até mês que vem! Bye!!


Thaís Alencar
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26 novembro 2017

Não tenha medo do Rematch



Fonte: Google imagens

Olá folks, eu sou a Cris Riffera, sou au pair em Princeton, NJ e estou no meu segundo ano. Bem, como primeiro texto para o blog resolvi relatar por alto minhas angústias e o meu medo desse monstro pavoroso chamado rematch e espero que isso os ajude de alguma forma.

Vivi um ano presa por medo de achar uma família pior. Ansiedade, mil e um pensamentos e por fim o medo.

Medo! 

Logo eu, que raramente tinha medo de arriscar, cruzei países, conheci novas culturas, deixei tudo que era seguro e no entanto tive medo de sair da minha nova zona de conforto. 

Medo. 

Afinal quantos relatos de famílias piores... a minha não é tão ruim assim... a minha jamais faria isso, ou aquilo... Nossa, aquela menina ali aguentou, eu também aguento! Só 8 meses, só 5 meses, só um mês... Só desgosto com esse programa de au pair. 

Construí memórias lindas, viagens inesquecíveis, amizades para toda vida mas, o dia a dia só sabe quem passa. Não me lembro de um único dia em que fui feliz O DIA INTEIRO! 

Os dias de folga eu vivi ansiosa,  contava os segundos para ficar off, os dias para ficar de folga, as semanas para as férias... E quando conseguia, não conseguia relaxar pensando que teria que voltar ao cativeiro... Um ano de relacionamento abusivo com a host family, um ano tendo que engolir todas as minhas opiniões "porque não eram importantes". Um ano sem me dar conta que os pequenos detalhes me transformaram em uma pessoa completamente amarga e sem vida. 
"Hahahhaa familia perfeita! Que menina tonta!"... Como eu queria ser essa menina tonta... Ela tá feliz, eu não!

Decidi! Vou mudar! Quero o Rematch!

Foi sofrido! Foi doloroso! Foi traumatizante e foi extremamente corrosivo! 

Tive semanas de incertezas, Voltar para o Brasil e ter o amor da minha família era a melhor opção. 

Aqui é selva de pedra, Leão comendo Leão! E você não tem sua família. 

Bem vinda a vida, Cris!

Me posicionei, abri os peitos e arrisquei mais uma vez. Enfrentei! Tive a coragem de um leão e muita astúcia. Um ano de convivência, pude aprender muitas coisas. A dor foi meu melhor professor. 

Tudo passa, e passou!

Estou radiante! Estou e posso afirmar, que hoje vivo o meu intercâmbio como deve ser. Como eu gostaria que todos que, optaram por esse específico tipo de intercâmbio, vivessem...

E se cada um tem o que merece? Só agradeço a Deus por ter sido muito generoso com minha nova host family.

A imagem acima diz tudo: Jamais  deixe nada "travar" o riso de vocês. O rematch é um processo dolorido sim, traz muitas dúvidas porém nada pode ser maior que sua felicidade. ☺️

☀️ Todo dia 26 de cada mês estarei de volta, contando um pouco mais sobre minha experiência. Vejo vocês em breve!

Instagram: cristianiriffera
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24 novembro 2017

Não saber é viver em constante surpresa com a vida

Pôr-do-sol do meu jardim, em Glastonbury/CT


A gente se despede das pessoas no Brasil sem saber bem para onde estamos indo. No meu caso, eu sabia que estava embarcando para os Estados Unidos e que viveria com uma família em Glastonbury, Connecticut. Sabia que teria quatro adolescentes (16, 14 e gêmeos de 12) sob minha responsabilidade e que teria que me matricular em algum curso de inglês. Era isso.

Não sabia que falar tchau para as meninas que eu conheci quatro-dias-antes seria estranho. Mas os meus amigos não embarcaram comigo. Então era preciso fazer novos. E eu fiz. Antes do avião decolar.

Não sabia que, apenas algumas semanas depois de desfazer as minhas malas, eu olharia para o meu quarto como o lugar mais aconchegante da casa. A casa para a qual eu havia acabado de me mudar.

Não sabia que seria capaz de amar, me preocupar e me envolver tanto com quatro seres que até outro dia eu não conhecia. Não sabia que encontraria, numa mexicana que me ofereceu amendoim durante a aula, uma parceira para me acompanhar nas viagens, para chorar e rir, para cozinhar e comer comigo.

Não sabia que aquela americana loira e alta que eu vi na academia ia se tornar essencial e me ensinar tantas palavras e expressões, sem se importar em me explicar mais de uma vez, quando eu não entendia de primeira. Aliás, eu não sabia que ela e outras americanas-da-academia me incluiriam em aniversários e jantares entre amigos e familiares.

Não sabia que eu choraria de saudade dos meus pais com apenas um mês de programa. Mas também não sabia que daria risada e seria igualzinha a minha mãe no quesito organização.

Não sabia que me comunicaria tão bem num lugar onde não era possível dizer “continuo não entendendo, dá pra traduzir?”. Não tinha quem falasse português.

Não sabia que viajaria para tantos lugares e nem que compraria tanta coisa. Parece uma vida. Foram dois anos. Tão intensos que parecem, de fato, uma vida.

Não sabia que era tão legal “não saber das coisas” mas, sim descobrí-las e aprendê-las.


_______________________________________________________________

Oi, gente! Eu tenho 26 anos e fui Au Pair na cidade de Glastonbury, Connecticut. Voltei para o Brasil no fim de Agosto.

Sou uma das novas autoras do Blog e vou estar por aqui todo dia 24.

Para saber mais sobre mim e minhas aventuras durante o programa, não deixe de ler as próximas publicações. :)

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22 novembro 2017

Por que eu fui ser Au Pair? - Apresentação

Viver na nossa zona de conforto pode ser muito legal, mas sair fora dela pode ser mais ainda! Essa afirmação pode parecer clichê, mas é justamente isso que o programa de Au Pair significou para mim. Ainda mais que convivi com duas adolescentes com special needs e tenho certeza que aprendi muito mais com elas do que elas comigo.

Meu nome é Beatriz - ou Bia/Be/Bea, porque Beatriz só minha mãe gritando! - fui au pair em New Jersey, EUA, por 1 ano e meio e estou muito feliz em dividir com vocês como os melhores 18 meses da minha vida foram. Tenho 25 anos e sou formada em Letras. Sempre trabalhei com crianças surdas e essa é a minha paixão. Eu sempre quis fazer um intercâmbio, mas a vida foi me empurrando para outros caminhos. Até que eu estava infeliz aqui e resolvi seguir meu sonho. Fui ser Au Pair! De adolescentes! Special Needs!

Eu sempre fui uma pessoa acomodada - em todos os sentidos da palavra! Morria de preguiça de me exercitar, não queria largar um emprego estressante porque tinha medo de não encontrar outro, não queria mudar para uma cidade há mais de uma hora da casa dos meus pais, preferia ficar em casa vendo filme do que sair de casa e conhecer gente nova.  

Ai você pensa, maaas Bia, sua louca, por que mudou pro outro lado do continente??? Porque eu precisava sair dessa bolha que eu vivia e hoje eu posso dizer com toda a certeza: foi a melhor coisa que eu fiz por mim mesma. Nesse tempo que fui au pair, eu aprendi a me relacionar mais com as pessoas, a vencer a preguiça e o comodismo e conhecer gente nova e lugares maravilhosos. E o melhor disso tudo? Minhas kids foram essenciais para o meu crescimento como pessoa.

Por isso, a minha proposta aqui no blog - um espaço que me ajudou muito no começo do processo - é ajudar as meninas inseguras, mostrar que elas podem sim ser au pair. E também mostrar que cuidar de kids special needs ou adolescentes pode ser maravilhoso.

Bom, espero que vocês gostem das minhas aventuras com as minhas "Little Monsters", elas são muito especiais para mim! 

Nos encontramos por aqui todo dia 22, combinado?

Pra encerrar, fotinhos de New York, porque NYC é só amor!









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21 novembro 2017

Meu primeiro Post!

Olá leitores!

Esse é o meu primeiro post no blog e espero que vocês gostem!
Meu intuito aqui é fazer o que eu já faÇo com as amigas: ajudá-las através das minhas experiências. Então, sintam-se livres para perguntar, mandar sugestões e críticas.

Meu nome é Paula, tenho 25 anos e atualmente sou au pair no Tennessee, do ladinho de Nashville, esse é meu ano de extensão, no primeiro ano estava numa cidade perto de Phoenix Arizona, e apesar de ter uma família boa e gostar do lugar, resolvi que era hora de mudar novamente, por que nós não podemos estacionar na nossa zona de conforto, afinal é para isso que esse intercâmbio serve, fazer a gente ir atrás de novas experiências, não é mesmo?

Eu conheci o programa de au pair através de uma amiga na faculdade, eu NUNCA tinha ouvido falar disso antes! Essa amiga me abriu os olhos para o mundo, com 23 anos eu fui atrás de fazer o que eu sempre tive vontade e sair para conhecer um pouco do mundo.

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Entre esses 23 anos e agora com 25, passei por entrevista em agência, 2 (dois) applications, ficar online 2 (duas) vezes, mais de 6 famílias até o primeiro match, 9 meses online, embarque, treinamento, viagens, multa por velocidade, road trips, au pair weekend, 15 estados, mais de 8 famílias para a extensão, match, troca de estado, visita dos pais e agora estou aqui, esperando para ver o que esse ano de extensão me reserva. Com a felicidade de poder compartilhar com vocês os momentos bons e os ruins.

E espero de verdade que meus posts possam vir a tirar a dúvida de alguma futura au pair, ou nova au pair.

Beijo.

Até a próxima.

Paula Moro


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20 novembro 2017

O que tenho a dizer sobre um ano de intercâmbio

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O post de hoje é comemorativo - no começo do mês eu completei um ano morando nos Estados Unidos. Foram dias de luta e dias de glória. Ou, melhor dizendo, dias de luta e noites e finais de semana de glória. Mas, preciso dizer: valeu muito à pena!

Um total de 7 crianças, 3 host families, e não me atrevo a fazer as contas de quantas fraldas. Eu vivi os meses mais intensos da minha vida, aprendi muito mais do que inglês, e praticamente zerei minha listinha de coisas pra fazer antes de morrer.


Não vou negar que às vezes o monstro do medo batia na minha porta. No topo da lista, estava o receio de não ter mais espaço na vida das pessoas que amo quando voltasse. De ficar sozinha devido a minha decisão de viver livre pelo mundo. E o medo e a solidão são dois sentimentos danados demais.


Por isso, se eu tivesse que dar um conselho para quem está vindo, eu diria para não se isolar e não tentar segurar o mundo nas suas costas. Eu sei que você vai se sentir capaz de tudo, mas você ainda precisa de ajuda. Encha o saco dos seus amigos e família mesmo, fale coisas repetidas, fale coisas bobas que estão passando pela sua cabeça. Pode não parecer, mas isso ajuda bastante. E, claro, se permita ser muito feliz, afinal, o seu tempo aqui vai passar voando.


Apesar desses momentos de fraqueza, eu ainda acho que o maior ganho pra mim no ano de au pair foi em relação a coragem e autoconfiança. Eu passei a me amar e confiar em mim como nunca. Descobri uma Juliana muito mais independente e forte do que eu pensava ser. E isso, meus amigos, ninguém pode nos tirar.


Por pouco eu poderia falar que sobrevivi a um ano inteiro longe da minha família, mas felizmente essa afirmação não estaria correta. Meus pais, irmão e cunhada vieram me visitar no meu décimo primeiro mês aqui, e eles chegaram na hora certa, me pegando à beira de um colapso nervoso. Era saudade que não cabia mais no meu peito, mas as 3 semanas de “férias”* com eles me ajudaram a superar qualquer bad e renovar minhas energias para os próximos 6 meses de extensão na Califórnia. Resta saber se meu segundo ano vai ser tão intenso e cheio de surpresas quanto o primeiro. Claro que eu vou contar a vocês. ❤

*Eu já tinha tirado meus 15 dias de férias remuneradas do primeiro ano, mas consegui negociar com a agência três semanas livres entre o término do contrato com uma host family e o início com a outra. Como eu estava basicamente sem status, eu não recebi nada durante esse período.
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18 novembro 2017

Play dates: cilada ou vale a pena?


Olá gente!
Como vão?

Para quem nunca ouviu falar, play date é quando duas ou mais crianças se reúnem pra brincar, com lugar e hora marcada, na maioria das vezes acompanhadas de um responsável.

Conversando sobre esse assunto com uma amiga também au pair, ela me disse que odeia os play dates, pois sente que acaba cuidando de mais kids do que ela é obrigada.



Hoje moramos em Bronxville (que fica há 20 minutos de Nova York), mas até uma semana antes de eu chegar minha host family morava no centro de Manhattan. Quando eu cheguei aqui não entendia o porquê minha host mom procurava tanto por play dates para as minhas kids, que na época não tinham amigos aqui por serem novos na cidade.

No começo eu não marcava play dates pras minhas kids, principalmente por causa delas serem bem desobedientes, agressivas e rudes com outras pessoas e crianças, então levá-las à qualquer lugar era muito difícil.



Mas como durante o verão elas passavam muito tempo dentro de casa juntas (o que começou a causar muitas brigas entre elas) e muito tempo na TV, então resolvi marcar alguns play dates para distraí-las um pouco e para conhecerem mais crianças na cidade nova. Só que eu acabei descobrindo outros pontos positivos nestes encontros!

As minhas kids ficaram mais comportadas com outras crianças por perto. Passaram a assistir menos TV durante o dia. Chegavam cansadas em casa, então dormiam muito bem de noite, sem contar que o dia passava muuuuito mais rápido quando estávamos fora de casa!

Para mim também foi ótimo! Eu conheci outras au pairs, tinha um tempo para conversar com elas sobre assuntos que não envolviam crianças em si, reclamar, rir, sem contar que podia "relaxar" mais já que as crianças brincavam super bem juntas!

Enfim, na minha opinião vale a pena sair em play dates sim! Faz bem para a criança e faz bem para a au pair.

Até próximo dia 18!
Beijos
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17 novembro 2017

Sobre o fim da faculdade e o início do processo para ser Au Pair!

Oi gente! Tudo bem com vocês?


Bom, eu sou a Valquíria! Este é meu primeiro post aqui e vou me apresentar brevemente: sou virginiana, tenho 26 anos, nasci em Aparecida e atualmente moro em São Paulo, onde estou finalizando o curso de psicologia (amo!).




Pra começar meu post devo dizer que sempre acreditei nessas coisas que “o que é pra ser, será”. Digo isso porque um dia eu estava num supermercado com uma amiga e encontrei uma colega do cursinho com quem mantinha um contato bem esporádico; no vai e vem da conversa ela me contou que se formou e que resolveu ir pros EUA ser Au pair e que já estava até "online” (confesso que na época, 4 meses atrás, eu nem sabia o que isso queria dizer hahaha). Ela falou sobre o limite de idade, que podia se inscrever no programa até os 26 anos e pouquinho. Eu pensei “poxa que legal”, e nisso fui embora pra minha casa e fiquei com aquela ideia na cabeça. Comecei a pesquisar, pesquisar, e nisso fui trocando mensagens com essa colega (que hoje é minha amiga e parceira de angústias e alegrias nesse processo)...até que uma hora pensei “ué, porque não?!”

Durante a faculdade eu havia cogitado outros intercâmbios mas acabei desistindo por inúmero motivos; o principal envolvia o desejo de me formar logo. Mas no fundo eu sabia que precisava viver novamente uma experiência internacional, porque eu fiz High School no Canadá, uns bons aninhos atrás, lá em 2009. Então eu sabia dos benefícios e do amadurecimento enorme que uma viagem assim traz pra gente. E também queria esse break para pensar qual área da psicologia tem mais a ver comigo. Bom, considerando esses fatores e os o fato de eu preencher os requisitos pra ser au pair, resolvi compartilhar com minha família, na base da brincadeira, que tinha decidido ser babá nos EUA! E eles riram.




                           (Cena do filme “The Nanny diaries)*


 Pois é, eles riram e meu pai inclusive disse “5 anos de psicologia pra ser babá lá fora?” Fiquei meio abalada pensando que sim, talvez eu devesse mesmo arrumar um emprego na minha área logo, porque eu já havia trocado de faculdade duas vezes e estava na hora de botar a mão na massa. No entanto, o fato de eu ter quase a idade limite (fiz 26 em setembro) e pensar "é agora ou nunca" falou mais alto! Não rolaria fazer intercâmbio nos próximos anos por conta de grana e esse seria o único possível, então isso acabou pesando.


Resumindo, depois de muitas reflexões e conversas com familiares/amigos e principalmente PESQUISAS, inclusive neste blog que vos escrevo, eu decidi arriscar! Aí veio todo o processo de escolher agência, preencher application, fazer o vídeo, arrancar os cabelos rs...até finalmente ficar online! E aí quando você sente o alívio de estar online começa a ansiedade pelo aparecimento das hosts families. E ufa! Haja coração! Digo que não está sendo nem um pouco fácil pra mim, como sei que não é pra ninguém. Conciliar o fim da vida universitária, os atendimentos na clínica psicológica, os relatórios infinitos, o tão temido TCC e ainda enfrentar todas essas etapas tem sido um teste diário. Mas sei que valerá a pena!















Por fim, algo que tenho gostado muito nesse processo todo é o compartilhamento de experiências das ex, futuras e atuais au pairs, sejam nos grupos do facebook, nos blogs, nos vídeos. É inegável o quanto as trocas/dicas/conselhos são fundamentais pra gente se fortalecer e seguir o baile, apesar das dificuldades....Mas o negócio é não se descabelar e pensar que é aquilo, o que é pra ser....vai ser! E pra finalizar quero dizer que eu estou muito feliz em fazer parte desse time das 30 au pairs! Será uma alegria dividir um pouquinho das minhas aventuras com vocês!

No próximo post eu conto um pouquinho mais sobre o meu processo e sobre o fim da minha vida universitária! Beijos e até o próximo dia 17! <3


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16 novembro 2017

The beginning is always today.

Estar na nossa zona de conforto e ótimo, não é mesmo? Mas querem sabe o que é melhor ainda? Sair dela, arriscar e fazer coisas diferentes. E é por isso que estou aqui hoje, para começar algo diferente, algo que eu sempre pensei em fazer, mas nunca tive coragem: escrever em blogs! Vamos deixar essa lenga-lenga de lado e ir ao tópico de hoje. Esse é meu primeiro post, então nada mais justo que começar me apresentando.


Meu nome é Rúbia, tenho 28 anos e a partir de agora também faço parte da equipe do “Blog das 30 Au Pairs”. Lembro que lá em 2012, quando comecei a pesquisar sobre Au Pair, eu lia muito o blog e estou muito feliz de poder compartilhar minha história e experiência com vocês. Um pouquinho mais de mim: sou formada em Letras (Português/Inglês), já morei nos Estados Unidos, na Holanda e há 2 anos moro no Canadá. Se tudo der certo, ano que vem me tornarei residente permanente aqui (tópico para posts futuros, ehehe, fiquem ligados hahaha.)
Eu adoro compartilhar minhas experiências e ajudar as pessoas com as informações que eu sei, seja sobre Au Pair ou não. Acredito que por ter morado já em 3 países e ter tido 4 host families, será muito legal dar dicas sobre o relacionamento com a host family e também sobre diferentes culturas e a adaptação toda. Eu gosto também de falar bastante sobre as opções fora dos EUA e de como esse mundão é grande, só basta a gente dar a chance pra outros lugares.
No próximo post eu contarei um pouco sobre a minha experiência nos EUA (que foi bem breve) e sobre a decisão de ir para a Holanda. Caso exista algo específico que vocês queiram que eu fale sobre, é só deixar nos comentários. Como eu nunca tive um blog, qualquer crítica para que eu possa melhorar meus textos também é muito bem vinda! Vou deixar aqui uma foto em cada país que morei, quando escrever sobre esses lugares mais especificamente, coloco mais.




Sarasota (FL) - Janeiro 2013
Windmill na Holanda (Geldrop) - Outubro 2013


Outono em Vancouver (Canadá) - Novembro 2017

Outra coisa muito interessante que posso oferecer para vocês é dicas e informações sobre a vida pós-au pair, especialmente agora que moro no Canadá, visto que aqui existem inúmeras oportunidades pra quem ainda quer morar fora, mas já não quer mais cuidar de crianças. Como eu comento muito nos grupos de au pairs, pode ser que alguns dos meus assuntos não sejam novidade pra quem está nesses grupos, então, peço desculpas desde já e me comprometo a tentar sempre trazer coisas novas.



Obrigada por lerem até aqui e até o próximo mês!
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15 novembro 2017

Como achar uma host family na Suécia?

Bom dia!
Pra você que está interessado em se tornar au pair na Suécia e não sabe por onde começar, vou te dar dicas de sites para encontrar famílias. Mas antes vamos falar um pouco sobre agências de au pair.

Muitas pessoas tem receio de encontrar uma família em sites de busca ou facebook, pois se sentem mais seguras quando o processo é realizado através de uma agência.

Na europa, o papel das agências é mínimo. Normalmente as agências ajudam a au pair e host family com a documentação, fornecem informações sobre as regras do programa, são a ponte entre família e au pair no pré embarque e auxiliam a au apair a encontrar uma nova família em caso de rematch (nem sempre essa ajuda é realmente efetiva).

Diferentemente das agências de au pair nos Estados Unidos, as agências de au pair na Europa não são seu sponsor, por tanto não pense que a agência se responsabilizará por você em caso de problemas com a família ou rematch. 

O que eu quero dizer com isso, é que algumas pessoas acham que o Au pair na europa é igual nos Estados Unidos, ou seja, em caso de rematch a "LCC" (que não existe aqui) vai te abrigar na casa dela até você encontrar um novo lar. Até hoje eu nunca ouvi falar de nenhuma au pair que foi recepcionada na casa de alguém da agência, porque estava passando por apuros.

Ainda sim, acho justo tentar encontrar famílias através de agências, mas tenha em mente que a agência te ajudará a encontrar a família, te dará suporte com a documentação e dúvidas sobre o programa e "that's it!".


Dicas de agência na Suécia

Para o au pair na Suécia eu indico a agência Scandinavian Au-pair Center. A agência não cobra nada da au pair (ponto positivo) e te auxilia a encontrar uma família que tenha a ver com seu perfil.

O processo é basicamente este:
  • A au pair se cadastra no site e cria um perfil;
  • A agência publica seu perfil no site e as famílias podem ter acesso as suas informações;
  • Você pode procurar por famílias no site e enviar e-mail pra agência pedindo para ser apresentada a família X;
  • A agência te envia o perfil de famílias que tem a ver com o seu perfil, ou famílias que entraram em contato com a agência interessados no seu perfil.
Eu particularmente gosto muito do suporte desta agência. As agentes são super atenciosas, respondem aos e-mail com agilidade e inclusive te ligam se for necessário.

PS: essa agência é válida para todos os países escandinavos, então se você tem interesse em ser au pair em outro país escandinavo que não seja a Suécia, pode se cadastrar também.

Outra agência que conheço é a Saga Au Pair Services. Esta agência foi criada por duas brasileiras que foram au pairs na Suécia e Finlândia. Nesta a agência a au pair paga uma taxa para a agência apenas após o match. Se você se interessar entre em contato com elas para ter acesso ao preço.


Dicas de sites de busca de famílias na Suécia

Meu site preferido é o Au Pair World. Neste site você pode criar um perfil completo, com diversas informações pessoais e profissionais, fazer upload de fotos e vídeos e procurar por sua família.

Você não precisa pagar nada para procurar famílias e mandar mensagens por este site. Acho que esse é um dos maiores atrativos do site, que é preferência entre as au pairs.

O site tem um layout bem intuitivo, e é super fácil de acessar. Você recebe updates semanais com famílias que se cadastraram recentemente no site e podem ser um possível match pra você. 

Para receber este update e notificação de novas mensagens você deve aceitar que o site te envie essas notificações, ok? 

Dica preciosa: se você não está encontrando famílias suficientes no país e área que você designou no seu perfil, tente alterar a forma de busca. Algumas famílias tem preferências por certas nacionalidades, e isso pode dificultar sua busca. Portanto, para que você tenha acesso a maioria das famílias ou todas as famílias suecas (ou do país que você quer ser au pair), no momento da busca no campo "I come from" selecione outro país que não seja o Brasil.

PS: Não altere sua nacionalidade no seu perfil, mude apenas o país de onde você vem quando estiver buscando por uma família neste link. Seu perfil deve permanecer com informações verídicas sobre você.

Outro site que é bastante utilizado por host families e é bem popular é o Great Au Pair. Este site também é bastante completo e dinâmico, além de possibilitar que você faça oupload de fotos e vídeos, mas possuí algumas restrições para aqueles que não são membros pagantes. 

Ou seja, se você paga para utilizar o site, você terá acesso a maioria das funções do site, como enviar e receber mensagens. Entretanto, se você não paga para utilizar o site, o único meio que você terá de entrar em contato com a família desejada é adicionando-a como favorita. Aí é rezar para que a família seja um membro pagante e te mande uma mensagem (você pode responder a uma mensagem, mesmo não sendo um membro pagante, mas não pode ser o primeiro a enviar a mensagem). Do contrário, vocês nunca irão se falar.


Encontrando famílias no Facebook

Outra maneira de encontrar uma família é pelo Facebook. Existem diversos grupos de au pair e host families no Facebook. Nestes grupos au pairs que estão prestes a terminar o programa de au pair oferecem suas atuais host families, e host families procuram por au pairs.

Para encontrar estes grupos, no campo de busca do Facebook digite "Au pair + o nome do país que você deseja ser au pair". Aí é só pedir para participar dos grupos que tenham mais a ver com você.


Esta foi minha dica de hoje pra você que esta procurando por uma família na Suécia. 

PS: Tome cuidado com famílias fake, elas estão em todo lugar. E jamais mande dinheiro pra nenhuma família; isso pode ser um grande indício de família fake.

Vejo vocês nos dias 15 e 30 de cada mês. Bye Bye!

By Valeska Monteiro
E-mail: vikingbrasileira@gmail.com
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13 novembro 2017

PARTE II - DESISTI - voltei atrás no meu match. Por quê?



Oi gente linda, tudo bem?

Se você chegou até aqui sem ler a primeira parte dessa saga, sugiro ler (nesse link aqui) para entender melhor o contexto.

(...) Decidi voltar atrás no match. Achei que deveria tentar encontrar uma família que fizesse eu sentir o tal feeling, mesmo não sabendo se de fato ele existia (...).

Foram dias bem tensos, cheguei a pensar em desistir do programa, pois me sentia muito mal em voltar atrás depois de ter dado a minha palavra. Na segunda-feira me reuni (por skype) com a agência e expliquei toda situação. Fui sincera e disse que tudo havia acontecido rápido, que eu havia me empolgado com isso e que gostaria de voltar atrás. De início as agentes me explicaram que era normal ter insegurança e me perguntaram se estava certa da minha decisão. Minha resposta foi “sim” e para meu alívio, apesar de gerar um certo desconforto (normal né) tudo correu bem, pois acredito que ainda não haviam dado entrada oficialmente no meu match. Mas em todo caso, eu já havia confirmado para a própria família por skype - o que me resultou em mandar um constrangido e-mail à eles pedindo mil desculpas, pois eu havia me precipitado na minha decisão. 
Gente, não sejam essa pessoa!!!

Isso me gerou muito desconforto comigo mesma, com a agência (pois primeiro eu disse sim e depois não), mas principalmente com a família. Me coloquei no lugar de cada um deles...e se fosse o contrário? 
Seria como se uma família tivesse me escolhido, eu tivesse criado mil expectativas e um final de semana depois eles me dissessem que não me queriam mais.

Não quero com isso dizer que você é obrigado a embarcar depois de fechar match ou que não possa voltar atrás na sua decisão, até porque foi isso que eu fiz. Apenas digo: não deixe chegar nesse ponto! Se naquele skype, quando me perguntaram se eu aceitaria o match, eu tivesse dito a simples frase: “adoraria, mas gostaria de pensar por alguns instantes, organizar meus pensamentos e responderei assim que possível”, nada disso teria acontecido! 

Parece tudo muito simples olhando de fora: “ah, mas é só partir pra próxima”. Mas não é assim não...uma decisão como essa exige muita responsabilidade, seriedade e certezas das suas escolhas. Existem muitas pessoas envolvidas: você, o trabalho de uma agência¹ e a expectativa de uma família. E eu me considero uma pessoa hiper responsável, sempre pensei e refleti muito antes de qualquer decisão, mas naquele dia me deixei levar pela emoção. E depois fiquei com medo de passar uma imagem de irresponsável ou inconsequente. Afinal, uma das principais qualidades de uma Au Pair é responsabilidade, não é?

Como disse, tampouco estou dizendo que se você tomou uma decisão, não poderá voltar atrás. É sempre melhor mudar os planos enquanto ainda está no Brasil do que depois que estiver no seu destino. Mas talvez essa mudança gere alguma consequência (ou talvez até não) e você precisa estar preparado para o que vem a seguir - sejam coisas boas ou ruins.
Minha mensagem aqui é para aqueles que estão aguardando pelo seu tão sonhado match: *(pausa para aquela mensagem clichê, porém verdadeira)* 
Não ajam por impulso, prestem atenção aos detalhes e principalmente ao que o seu coração te diz. 

Pensem bem antes de qualquer decisão, para tomarem qualquer atitude com segurança. Eu aprendi a minha lição e depois disso, tudo passou a acontecer naturalmente e no tempo certo.
Se eu me arrependi de ter voltado atrás? - Em nenhum momento, pois a decisão de voltar atrás foi tomada com muita firmeza, diferente da decisão de aceitar o match.
Se eu poderia ser extremamente feliz naquela família? - Talvez sim, talvez não. Não é possível mensurar e/ou avaliar aquilo que não aconteceu, então optei por nem pensar sobre isso.

Hoje, não muito tempo depois desse ocorrido, eu tive meu “verdadeiro” match (que comentei aqui). Estou incrivelmente feliz, e de fato contando os dias para o embarque. 
E se tem uma coisa que eu posso afirmar (pela minha experiência, claro), é que o famoso feeling EXISTE! Eu de fato achava que não, mas ele existe. É só manter a calma para conseguir ouvir o que seu coração te diz! É lógico que sentimentos se constroem com o tempo e convivência. Mas aquela afinidade, o detectar coisas em comum, o se imaginar com aquelas pessoas e querer estar junto é o que podemos chamar de feeling - muito vai da sua interpretação.

Mas esse match será assunto para um próximo post, que vou adorar compartilhar! 
¹no caso da minha agência, são eles que intermediam o encontro entre família x candidatas au pair.

Vejo vocês em breve, no próximo dia 01. Beijos beijos!

Instagram: daianitobaldini
Blog: Eu + Rahysa temos nosso bloguinho onde além do Au Pair, compartilhamos sobre os preparativos do nosso ano de intercâmbio e (após nossa chegada) sobre viagens, perrengues, rotinas e afins! Confere lá: A Ponte Blog.

Dai ❤
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