Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

29 janeiro 2014

Seja inteligente ao sair com um americano ;)

Eai meu povo, como estão? Primeiramente preciso me desculpar por ter esquecido de vocês! Meu dia 29 passou e eu estou postando só dia 31 HAHAHA correria mesmo, desculpas povo!
Bom, hoje falarei do pouquíssimo, porém valioso, conhecimento que tenho sobre date an american nos EUA. Sim meu povo, enfim após 6 meses na terrinha, DESENCALHEI! Isso mesmo :) Nem interessa ficar contanto a trama toda aqui pra vocês, mas vou pontuar uns detalhes do que eu percebi sobre os americans, o que pode fazer vocês ficarem mais relaxadas por já saberem alguns detalhes na hora do date...
 
- Lerdos! Foi a primeira coisa que me veio na cabeça, por que será? Nossa que horror, só falta você desenhar pros fofos o que você quer (ps: existem exceções). Essas exceções são: A dos TARADOS, os quais só pensam em sexo, ou a dos RAPIDINHOS, os quais na primeira semana beija, na segunda tá namorando, na terceira tá noivo, na quarta tá casado e na quinta já tá tendo filho HAHAHAHA
 
 

- Pagam conta! Isso é awesomeeee, pagam tudo mesmo! E ainda se oferecem pra pagar pras amigas que vão junto...
- Se preocupam com você e vão te buscar em casa junto com toda a sua caravana. Em geral, isso acontece, eles se preocupam em caso a gente beba demais e fazem questão! Fofos.
- Bobos! Gente, de novo sem generalizar, mas meu... meu bofe tem 26 anos, conheci há 3 semanas e não para de me mandar mensagem de 5 em 5 minutos... textos e textos quilométricos! Há quem goste disso, mas af, cansa!
- Românticos: É, vinho e fondue seria uma noite perfeita ♥ Além de tudo pelo que eu andei pesquisando e falando com amigas, a maioria dos homens gostam de cozinhar pras suas mulheres... oun *-*
 
 

Bom meu povo, é isso! Espero que vocês tirem algum proveito das dicas que eu dei... Posso dizer que isso é parte do meu pequeno conhecimento apesar de eu ter lido uns blogs e falado com umas meninas antes de fazer o post. Tudo tem suas exceções, então talvez vocês achem um cara completamente oposto do que eu disse J
See u next month! Take care ♥
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27 janeiro 2014

Viagem para Miami

Mais um dia 28 e hoje vou falar sobre viagem novamente, em Dezembro eu postei sobre Londres. Agora em janeiro vou falar sobre Miami.


Fiquei em Miami por 5 dias, 28 de dezembro a 1 de janeiro.

Comprei os voos usando meu cartão de crédito do Brasil, jamais teria feito isso se não tivesse sido pega de surpresa.

Paguei mais barato comprando as passagens um dia antes de ir viajar do que as meninas que conheci no hostel que compraram meses antes. Mais uma vez usei o google.com/flights. Paguei $389.80 round trip. 

Para reservar o hostel procurei no hostelworld.com que muita gente avalia os hostels em que ficaram hospedaram, eu sempre procuro os que são melhor avaliados no quesito 'localização', aí depois checo o restante. Usei meu cartão de crédito do Brasil pra isso também. Fiquei no Miami Beach International Hostels por duas noites que me custaram $57.60 total, com café da manhã, almoço e janta inclusos! Nem sabia disso, fiquei super feliz quando descobri, economizei uma boa grana lá! O hostel é ótimo, limpinho, ficam na South Beach, 5 minutos caminhando até a praia.

Reservei também o South Beach Hostel pro reveillon, $139.00 por 2 noites, mas esse eu tive que cancelar assim que fiz check-in no primeiro hostel pois tive que pagar em cash e eu tinha levado somente $250.00, não ia me sobrar nada! Cancelei sem problemas, o pessoal do hostel foi super atencioso.

Eu não consegui usar o cartão de crédito nos hostels porque eu não tenho ele fisicamente comigo, só os dados, por isso tive que pagar em dinheiro, o que gerou mais um problema, o voo! Tive que usar os dados mais uma vez pra comprar outro voo de volta, alterar a passagem ia sair mais caro. Por fim, comprei o voo, $200.00. Ou seja, tinha 2 voos pra voltar pra Philly.

Em Miami diz a lenda que é o paraíso das compras, mas como pobre Au Pair que sou, não quis nem conferir! South Beach é o point! Mar limpinho, praia limpa. Eu ia bem cedo pra praia, curtia uma paz.

A Ocean Drive é a rua da praia, super badalada, milhares de bares. Recomendo tomar as margueritas gigantes. Só pesquise o preço pois tem lugares que são 2 por $25 e outras 1 por $40!

Não sou de balada, fui em uma só, a SET Night Club, a brazuca que conheci lá tem contato com promoters, então entramos e bebemos de graça. Essa balada é pequena, com umas dançarinas fazendo uns 'malabares' no alto.

No dia em que eu deveria ter ido embora, minha amiga daqui da minha cidade chegou e me levou pro hotel em que uns amigos dela estavam, ficamos na praia e ela acabou não me deixando voltar!

As 2 últimas noites eu passei em 2 hoteis diferentes, como penetra haha

No reveillon eu preferi ficar no hotel, porque todos estavam indo pra uma balada caríssima, Nikki Beach Miami. Eles pagaram mais de MIL DÓLARES por uma mesa! Deveriam ter ganho uma garrafa de whiskey inclusa, mas o pessoal do club disse que tinha acabado, não tinha espaço para dançar, enfim, eles não recomendam! 

Miami é um lugar que você mora nos EUA, deveria ir no inverno pra fugir desse frio desgramado e curtir uma praia de 'verdade' comparada as outras dos EUA! Voltei renovada de lá! Super recomendo!





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Mais uma au pair á solta!



Estive matutando em como é bom pensar na vida, em como ela deveria ser e como ela esta! E por isso que quem procura mudança consegue mudar. Mas antes de falar em sonhos, vidas e mudanças eu preciso me apresentar: muito prazer! Meu nome é Ingrid, tenho 21 anos e sou de SP, capital! 



Estou em meio desta loucura do mundo auperiano! Pois é meninas, ainda não estou acreditando, mas serei AU PAIR. Ninguém na vida sonha em ser au pair, até porque as pessoas não sabem nem o que isso significa. Desde criança sonhava em morar em outro país, também sonhava em ser aeromoça ou cantora pop. Toda criança sonha as mais diversas coisas e comigo não foi diferente, quando crescemos os sonhos mudam e os objetivos surgem para dar sentido a nossa vida. Nunca pensei em me formar em hotelaria, até cursar um técnico na área e me dar conta de que era isso que seria. Na faculdade aprendi muitas coisas e uma delas foi que nesta área, ou melhor, na vida o inglês é fundamental. Daí comecei a pensar no meu sonho infantil: “até que morar fora não seria má ideia”. Para que vocês entendam, sou formada em Técnico em Hospitalidade e também em Administração Hoteleira, mas trabalho com eventos e descobri que é isso que eu gosto. Porém futuramente quero juntar a faculdade de jornalismo ou publicidade neste meu currículo. Já na faculdade pensava em como poderia realizar o meu sonho e comecei a pesquisar os intercâmbios que existem por ai e então o choque de realidade bateu na mente: pagar por algumas semanas no exterior (leia - se o olho da cara) ou cuidar de criancinhas por 1 ano em continente americano (leia –se custo/ benefício). 
Pois bem não foi muito difícil de decidir e como dinheiro na minha casa não nasce em árvore, resolvi me aventurar com as criancinhas. 


Porém uma escolha que foi sem nem pensar direito me surpreendeu! Sempre cuidei dos meus irmãos, pois meus pais sempre trabalhavam e era eu ou eu para ajudar, então não vi muitos problemas. Até hoje ainda cuido de um deles, pois tenho um irmãozinho de 3 anos que é o meu grude e já nem sei como deixá-lo. Mas voltando para o intercâmbio: ser au pair não é sonho de ninguém, mas sim uma oportunidade que mudará a vida de qualquer pessoa. Já ralei muito até aqui e sei que vou ralar muito mais até terminar o programa, porém sou brasileira e não desistirei jamais! Resumindo a vida: estou pela agência Experimento (Au Pair in America) e online desde o dia 09/01/14. Estou super ansiosa, pois estou na busca por lindas famílias que me acolherão e me permitirão cuidar de suas kids neste 1 ano de sucesso na minha vida! 
Também tenho um blog pessoal, fiquem a vontade para dar uma bisbilhotada por lá e saber os detalhes do meu processo (aupairdamaladourada.blogspot.com.br). 
Espero poder contribuir com as minhas aventuras na terra do Tio Sam. 
See you soon!
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26 janeiro 2014

Embarque - Inverno ou Verão?

Este mês, ter idéia sobre o que escrever me pareceu bem mais difícil! Este blog já abordou tudo que posso imaginar. Então pensei que talvez, mesmo que os mesmos assuntos sejam abordados mais de uma vez... o interessante é que aqui vocês podem ter mais de um ponto de vista sobre a mesma coisa!

A grande maoioria das meninas que me procura já tem uma data aproximada em que desejam viajar. Todo mundo leva em conta quando quer sair do trabalho, quando vai terminar a faculdade ou quando vai ter dinheiro disponível para realizar o programa. Mas quase ninguém pensa mais que duas vezes sobre como será lá para você quando você finalmente chegar. E acredite, o clima pode influenciar BASTANTE!

Aqui no Brasil não estamos acostumados às mudanças radicais no clima. Não da maneira como ela existe nos EUA ou na Europa. Também não temos noção de como nossos corpos e mentes (especialmente) irão reagir a esta mudança. E é um assunto delicado, que deveríamos dar mais atenção.


Eu embarquei no verão, cheguei na semana com o dia mais longo do ano. Passei dias sem ver anoitecer (ainda estava me adaptando ao fuso-horário). Os dias eram lindos, todos gostavam de ficar no quintal, varanda e fazendo atividades fora de casa (parques, praias, piscinas...). Mas eu, que havia acabado de chegar não consegui aproveitar muito. Logicamente, saí, curti o sol e a praia com as crianças. Mas eu não tinha muitos amigos com quem dividir o verão. E em menos de um mês meus hosts entraram de férias e foram viajar com seus filhos... e eu nem tinha companhia para as minhas férias. Fui viajar sozinha (também foi ótimo e conheci muita gente legal). Mas obviamente eu tinha menos conhecimento de Europa e também bem menos dinheiro para gastar viajando, já que eu havia acabado de chegar.


Embarque Verão 
Prós : Os dias duram mais, você é bem recebida em todo lugar e conhece pessoas diferentes com muito
mais facilidade. Tem muito mais festas e locais para viajar e conhecer, mais tempo para curtir o dia e muito mais fácil de acostumar com a vida holandesa.

Contras: Tendo acabado de chegar, você quase não conhece ninguém (faça amizades online antes de ir!) para poder curtir o verão. Você tem pouco dinheiro guardado para gastar com viagens e saídas e corre o risco de passar o verão meio "em branco".

Embarque Inverno
Prós: Tempo suficiente para juntar dinheiro para aproveitar o verão; tempo para fazer amizades até suas férias; comerça seu intercâmbio na época mais difícil e aproveitar o sentimento de "novidade e deslumbramento" da chegada para não sentir a época. Bom para curtir os hosts e as kids, as atividades são mais caseiras e você tem mais tempo para conhecê-los. Como você acabou de chegar, não fica tão triste passar o Natal e Ano Novo fora de casa e com estranhos (pois tudo é novidade no começo).

Contras: Chegar na época mais fria do ano e normalmente mais díficil de suportar (frio, dias mais curtos); não conhecer ninguém para aproveitar o tempo de lazer em casa (ou na casa de alguém); se o Natal e a virada do ano são importantes para vocês, ter acabado de chegar nesta data pode fazer com que você passe essas datas especiais meio sozinha, apenas com os novos conhecidos.


Também são nessas duas estações que acontecem a maioria dos embarques de au pairs. São as viradas de ano, seja o ano em si ou o ano escolar. E muitas famílias acabam entrando no programa de au pair também nesta época, por causa do número de atividades em que se envolvem. Claro que embarques durante a primavera e outono também acontecem (e bastante), mas muitas vezes tanto família quanto au pair precisam concluir um "semestre" em algum lugar para poder iniciar a aventura do programa.

Mesmo que muitas sintam que o ideal é embarcar em uma estação mediana, como o outono, o normal é querer terminar um semestre da faculdade, ou completar um curso. Atividades que normalmente se encerram com a mudança de semestres. 

Conversando com as meninas, o outono aparece como a melhor época para o embarque. A época ideal.

Embarque Outono
Prós : A melhor época para você chegar com tempo suficiente de juntar dinheiro para aproveitar o verão. As temperaturas são mais amenas e agradáveis, e isso te ajuda a se acostumar e se preparar para o inverno. Você aproveita a época em que as pessoas estão retornando às atividades normais após o verão, mas ainda não se recolheram totalmente para enfrentar o inverno.

Contras: Normalmente não são muitas pessoas que embarcam nesta época, então você chega meio sozinho. As amizades e grupos já foram feitos e você é o novato ou então você é a pessoa que chegou antes e todo mundo depois ainda no começo da experiência.

E a estação das flores? De acordo com as conversas que tive na internet sobre o assunto, essa é a época que as pessoas menos desejam embarcar. Não sei o motivo ao certo, mas imagino que aqui você tenha os contras de embarcar no outono somado aos contras de embarcar no verão...

Embarque Primavera
Prós: Época muito gostosa para passear, tirar fotos e as pessoas estão cada vez mais nas ruas e curtindo o dia. Mais fácil de acostumar com as temperaturas.

Contras: Assim como no outono, você chega meio "sozinho" enquanto grupos e amizades já estão mais consolidadas. Planos para o verão podem já ter sido marcados e você não tem muito tempo para juntar dinheiro para viajar e aproveitar o verão ao máximo.

Mas qualquer data, qualquer época, você precisa sempre se adaptar e concentrar as energias em como aproveitar ao máximo a estação. Todas tem seus lados bons e ruins e todas são interessantes para curtir. Como? Aí é com você ^.^


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25 janeiro 2014

Sozinha com as crianças, e agora??

Meu pai postiço viajava bastante, devido ao trabalho dele e, às vezes, minha mãe postiça ia junto. Foram três vezes em que os dois viajaram e me deixaram sozinha com três pestinhas alemães. E é isso o que eu vou contar pra vocês hoje.


Nesse dia eu tentei fazer um almoço gostoso. Duas panelas deram certo..haha

Parte 1:
Era maio e minha mãe postiça veio me perguntar se teria problema eu ficar sozinha com as crianças, por uma semana, em junho, ou se ela precisaria chamar a avó delas. Eu pensei que não teria grandes problemas e disse que tudo bem.
Meus pais postiços viajaram a trabalho e eu fiquei seis dias sozinha com os três filhos deles. Antes de viajar fizemos um cronograma - eu e a mãe postiça - com os horários de todas as atividades dos guris, quem viria buscá-los, e sugestões do que eu poderia fazer de almoço (eu era - e ainda sou - uma tragédia na cozinha).
Eles viajaram numa terça-feira de manhã, depois de as crianças irem para a escola e na noite desse dia eu já tive problemas, pois os dois guris mais novos quiseram dormir no quarto dos pais e eu deixei. É claro que ninguém dormiu, né?! Eu briguei com os dois e mandei cada um para o seu quarto, mas ninguém me obedeceu, então o guri mais velho tentou me ajudar e também não funcionou. Quem resolveu o problema? O pai, por telefone! O menino mais velho ligou para o pai e explicou a situação, e o pai brigou com os mais novos por telefone!! Cada um foi para o seu quarto e a noite seguiu tranquila.. Na noite seguinte eles estavam brincando de pega-pega no segundo andar da casa, e destruindo tudo pelo caminho. Eu tentei acabar com a festa deles, mas de nada adiantou até que o menino do meio disse: "Tu tá falando tudo errado. O certo é assim..." e me falou como brigar com eles da forma gramaticalmente correta.
Almoços sempre foram a pior parte do meu dia, especialmente quando era eu quem tinha que cozinhar. O menino do meio havia me pedido que fizesse pizza de chocolate qualquer hora, e eu inventei de fazer uma para o almoço. Porém, ele me pediu que fizesse com nutella, pois uma outra au pair havia feito assim. Eu disse que faria como eu sei fazer, e não era com nutella. Deu briga! Ele disse que se fosse assim, não iria almoçar. Tudo bem, eu disse, coma torradas. E servi a pizza. O guri mais velho insistia, inutilmente, para que o irmão do meio provasse. Quando todos já haviam almoçado, o menino do meio me pediu que servisse um pedaço pra ele. E depois outro. Eu só não ri porque o guri mais novo fez isso antes.
Nesse dia, ao final da tarde, o avô das crianças apareceu para nos visitar e ver se estava tudo em ordem. Ao ir embora ele me perguntou se eu queria que ele voltasse no dia seguinte. E sim, eu queria. Então até os pais das crianças voltarem, no domingo, ele veio nos visitar para ver se estava tudo bem.
Não houve nenhum dia de sossego, e os mais novos respeitavam mais o irmão mais velho do que eu. Então o que eu precisava ia lá pedir pro guri mais velho. Foi bem estranho, mas ao final todos sobrevivemos.
No domingo, quando os pais das crianças voltariam, o guri do meio me perguntou se podia chamar dois amigos para brincar com ele em casa; eu não deixei, disse que ele poderia chamar apenas um. Ele chamou dois, e logo os pais chegaram.
O que eu aprendi com isso? Nuunca mais ficar sozinha com os filhos dos outros. Aprendi a fazer chantagens também..

Pra arrumar essa zona, por exemplo, o meu discurso foi o seguinte: "Se vocês não arrumarem o corredor, nada de televisão.." E das próximas vezes em que os pais saíram para viajar, eu já dizia no primeiro dia que eu os deixaria ver televisão se eles se comportassem. O negócio é que os pais não gostavam que os filhos assistissem filmes ou desenhos ou programas na televisão, então quando eles viajavam eu usava isso. ;D


Parte 2:
Era outubro e eu fui avisada em um domingo de que meus pais postiços viajariam na terça de manhã e voltariam na quarta-feira à noite. Tudo bem. Não lembro de grandes problemas dessa vez. Talvez porque eu já estivesse lá há mais tempo, já conseguisse me comunicar melhor e as crianças já estivessem mais acostumadas comigo e, também, era apenas uma noite. Dessa vez o motivo da viagem não foi profissional, eles foram para a Oktoberfest em Munique. Eu colaborei, pois eu iria no final de semana e me hospedaria na casa de um casal amigo deles ainda.

Parte 3:
Essa semana foi legal. Era janeiro, inverno, neve e frio. O casal iria esquiar por cinco dias(de um sábado até a quarta-feira), e eu pedi que a avó viesse dessa vez. Eu tinha aula de alemão à noite e não queria faltar. No sábado uma amiga minha passou o dia comigo e com o menino mais novo, enquanto os guris mais velhos saíram com amigos. A avó chegou no domingo de manhã e o único problema que tivemos na semana foi o mal-humor do guri do meio no dia seguinte ao que a avó o deixou ir dormir mais tarde. O guri acordou a criança mais chata do universo, e eu tive vontade de fazer um buraco no lago, jogá-lo lá e deixá-lo congelar. Mas o lago estava muito congelado, eu não consegui nem tirar uma lasca do gelo..
O que incomodou um pouco foi que a avó ficava em cima o tempo inteiro! Eu tinha as manhãs livres, pra fazer o que eu quisesse, e a avó queria arrumar não sei o que, fazer coisinhas não sei onde e eu não achava legal deixá-la sozinha. Pra falar a verdade eu queria era dar carinho pra ela. Os netos a tratavam muuuito mal! Quando eles se despediram dela, no último dia em que ela ficaria conosco, não houve nenhum abraço!! O mais velho simplesmente disse "tchau!", de costas, enquanto saía pela porta. Nessa manhã nós fomos ao supermercado e eu gostei disso.

E vocês já ficaram/topariam ficar sozinhas com as 'suas crianças'? Contem pra gente como foi a experiência ;D
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22 janeiro 2014

Jack Daniels , Forever 21 e Bicicleta

Qual au pair , alíás,  qual pessoa não tem os seus segredos ? Qual pessoa não tem aquela coisa especial que seja capaz de fazê-la esquecer dos problemas?  Nem que seja por momentos breves de felicidade instantânea.


O ano de uma au pair é um ano de experimentos, é aquele período no qual  você descobrirá que , tudo que você achava que era real, era mentira e o contrário também. É um ano lotado de altos e baixos, e ambos os lados são extremos. Quando se está num momento alto, então você é a pessoa mais feliz do mundo, e nenhum ponto negativo pode deixar você mal. Por outro lado, quando se está em um momento baixo, absolutamente nada consegue te alegrar ou fazer você enxergar qualquer ponto positivo. São momentos difíceis, e foram nestes momentos que eu aprendi a inventar coisas que me dessem um pouco de alegria.
Nunca paro de me surpreender com a capacidade humana de se reerguer, regenerar , começar do zero. É sério, é incrível o quanto somos capazes de fazer .
Em um destes momentos difíceis que eu citei anteriormente , eu me achava sozinha , em outra cidade, sem amigas , sem carro e sem conhecer NADA ! Tinha acabado de ter um rematch e me mudado para a casa da nova família. Foi estranho ter que me readaptar  , conhecer e me esforçar para me aproximar de outras kids. Como começar o ano de au pair do zero e sentir tudo aquilo que sentimos nas primeiras semanas. Nada fez sentido pra mim.
Nesta nova família eu não teria carro e a distância entre a minha casa e o trem era maior do que antigamente. Porém, eu tinha uma bicicleta. Coisa que eu não usava desde os 10 anos de idade, Mas, foi essa bicicleta que se tornou minha maior companheira, e graças a ela eu descobri inúmeras coisas que me distraiam na minha cidade.

Eu morava na Walnut street - Massapequa Park - google it e vejam por si mesmas hahaha. Não foi fácil no começo, mas depois que eu peguei confiança em usar a bike como meio de transporte , tudo mudou.

Devem estar se perguntando "E daí ?"
Bom, e daí que eu tinha essas três coisas que me faziam feliz . Jack , forever 21 e a bike. É sério, acho que se não fosse por essas três coisas eu teria surtado a muito tempo. Toda vez que eu me sentia mal eu pegava a bicicleta e o jack e ia para algum parque , ficar sozinha e me distrair, relaxar. Quando não se tem muitas opções , você descobre o quanto é bom ficar sozinha , tomando o seu drink favorito, sem ninguém pra te incomodar. Estar sozinha acaba sendo algo prazeroso e não necessariamente ruim. Foi essa a minha maior descoberta no ano de au pair. Eu nunca fui de gostar de solidão, mas comecei a apreciar a minha companhia profundamente.
Então, eu ia com a bike para todos os lugares, era muito boa a sensação de liberdade. E entre o horário de levar e buscar as kids na escola, eu andava sem destino, e isso me ajudava a ficar inteira e sã no final do dia, quando eu não via a hora de poder sair com a bike de novo, tomar meu drink e claro , fazer compras.
Passei horas e horas na forever 21 , era uma terapia, conseguia me esquecer de tudo, do horário, das kids, da vida, e simplesmente ficar lá, montando looks e me divertindo, SOZINHA!
Tinha também, aqueles dias que eu ia pra longe, ler um livro, perto de algum rio com patos. Dias que eu saia só para tomar chá gelado e ouvir música e pensar o quanto eu odiava aquele cara que me enganou e eu acreditei. Dias em que eu apenas me trancava no quarto e assistia Pretty Little Liars até os meus olhos sangrarem. E dias em que eu queria ficar longe do quarto por mais de 48 horas e só voltava quando eu estivesse bem. Foram dias , meses bons. Foi um ano inesquecível para mim. Umas das coisas que eu escrevi no meu application, do por que eu gostaria de ser au pair, foi que eu também queria ser uma daquelas garotas a dizer " That was the best year of my life" , e hoje eu sou uma delas.

Eu sei que é meio estranho e desconexo esse texto, mas é complicado mesmo tentar explicar sentimentos que coisas materias tão simples podem causar em mim.
O que eu realmente quero dizer é que , em algum ponto do seu , do meu, do nosso ano como au pair, descobrimos coisas que não sabiamos sobre nós mesmas. Descobrimos maneiras de fugir das coisas que não nos fazem bem de um jeito criativo, ou não tão criativo assim. Mas o que importa é que isso acontece com todo mundo. Fato.

Espero que todas possam se descobrir, e inventar novos gostos e novas formas de se mantar sã e bem , mesmo estando tão longe de todas as pessoas que você ama. O mais importante é aprender a se amar, e ser a pessoa mais importante do seu mundo, e se tratar bem, se dar as coisas que te fazem feliz, sem se importar com o que os outros pensem a respeito dessas coisas. Se dar o que você quer :D

Hoje minha vida em SP não contém nenhum desses três itens. Nada de Jack, bike e forever 21 para mim. No fundo são as coisas que eu mais sinto falta.

Quem gostou desse post e quiser conhecer mais o meu trabalho, acesse o Pensamento Livre  e curta a minha página no facebook.



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21 janeiro 2014

Agência: cuidado com o truque!

Aôoo meninada, tudo bem?
Nem conto procês o que me aconteceu!


Conto sim: vocês se lembram que da última vez que escrevi, eu só estava esperando chegar minha CNH pra eu ficar online?
Então: ela chegou! E adivinhem??? 

A CI me ligou dizendo que eu não vou ficar online porcaria nenhuma (não com essas palavras) e que é pra eu entregar a documentação inteira de novo (App e tudo) e que o valor que eu paguei não vale mais de nada, que terá um “reajuste”.
Morri.


Eu que pensei que fosse ficar linda online e que fosse viajar depois da Copa... Eu que procuro coisas sobre Au Pair desde que tenho 18 anos, e que só estava esperando me formar e conseguir uma grana pra gastar lá... Poxa vida...


Fiquei triste pra caramba... Sacanagem deles, porque nesse um ano de processo eu tive, pelo menos, cinco funcionárias responsáveis pelo meu processo. Aí eu tinha que contar a história toda pra cada uma delas e depois de uma semana essa pessoa sumia.

Agora eu não sei gente... Também teve uma coisa pessoal que ocorreu aqui em casa. Meu irmão passou numa faculdade federal e vai mudar de cidade. (que lindo, parabéns!), e como eu já disse aqui, minha irmã mora na Austrália. O que ocorre é que meu pai me pediu pra não ir viajar enquanto minha irmã não voltar, ou seja, só em dezembro...


O que eu faço, meninas???
O único lado bom que eu vejo nisso é que poderei juntar mais dinheiro pra viajar, mas só de pensar em preencher tudo de novo... estou perdida!
Alguém me ajuda, plis!!!

 (gifs do Harry em homenagem à minha au pair friend Gaby!)




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19 janeiro 2014

Férias no Brasil

Oi pessoal!

Primeiramente gostaria de pedir desculpas por não ter aparecido no mês passado, foi uma correria justamente pelo assunto do post de hoje:

Férias no Brasil!






Todo mundo fica naquela dúvida sobre ir ou não ir, por isso vim aqui contar a minha experiência.

Em julho, minha host family avisou que também iria para o Brasil (só para recordar, o meu ex HD é brasileiro) e esse período seria de 14 dias. Eu, na minha cabecinha não imaginei nada que poderia acontecer a longo prazo (meu bf, por exemplo) achei que passaria essas 2 semanas sozinha, já que nenhuma das minhas amigas teria a disponibilidade na mesma data. Liguei para meus pais e lancei a seguinte proposta: Vocês querem vir ou querem que eu vá?  Como eles não teriam dindin suficiente para bancar a passagem de todos, decidiram que seria melhor eu ir!



Fui exatamente na época mais cara, dias antes do Natal e voltei no dia 2, tive que renovar o meu visto e contar com a sorte que chegasse a tempo de eu voltar.

A sensação foi maravilhosa, vi meus familiares, amigos e curti as datas especiais ao lado dos meus queridos. Comi quase tudo que eu estava com saudade e de presente ganhei 3 kilos! Mas a saga do Skype continuou, todos os dias eu liguei para meu namorado para contar como tinha sido o meu dia e minhas aventuras por lá.



A questão de renovar o visto, foi como as outras vezes. Meu adesivo no passaporte já estava vencido há mais de um mês. Tive que ir no CASV, consulado e passar pela entrevista. E das 4 vezes que eu tirei o visto americano, essa foi a mais chatinha. A impressão que eu tive, que o cônsul nunca tinha lidado com um caso igual ao meu, mas no fim deu tudo certo! Inclusive o tempo. Pedi para retirar o passaporte no CASV, pois não da pra confiar nos correios e em uma semana estava pronto, contando que teve o Natal no meio, foi super rápido!

Como eu estendi, acho que a viagem pro Brasil meu deu um certo gás para continuar, porém a despedida foi muito mais dolorosa do que a primeira vez, pois sabemos que quando chegamos nos Estados Unidos, não vai ter o colinho da família, que tudo volta pra a rotina onde você está sozinho longe de tudo e todos.

Alguém planejando férias no Brasil?

Até o próximo mês!

Beijos
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17 janeiro 2014

Segundo ano como au pair? Sim? Não? Talvez? Jamais?

Uma coisa muito comum de acontecer com meninas que tiveram um ano de au pair muito bom é considerar repetir a experiência. 
Aqui na Holanda, e na maioria dos países da Europa se não me engano, você não pode estender o visto e continuar a sua vida linda no seu país maravilhoso... Então pra quem considera repetir a dose, é necessário escolher outro país. 
Se você se encontra na mesma situação que eu, onde adorou o seu primeiro ano, mas não sabe se seria uma boa idéia engatar um segundo ano ou não, vou listar abaixo todas as coisas que cogitei e estou cogitando antes de tomar uma decisão. 

- Second time round e a paciência da au pair:
A gente sempre tem mais paciência quando faz algo pela primeira vez. Quer que tudo seja perfeito, põe um extra-effort em qualquer coisa, tem medinho de qualquer bobagem, engole a maioria dos sapos... Já no second time around é normal que se step up the game e fique mais esperta. Desconfiada de qualquer pedido de host family, desconfia de qualquer amizade que comece a surgir, desconfia de tudo! 

- Comparações
O primeiro país, a primeira cidade, sempre vão ser primeiros. E principalmente pra quem teve uma primeira experiência muito boa, o segundo pode acabar sendo decepcionante. O meu medo nesse caso é: adoro o estilo de vida holandês. Mesmo que vá pra Bélgica (o mais próximo de Holanda que pode existir), ainda não vai ser a Holanda. E uma mudança brusca, pode acabar só dando mais destaque ainda pra todas as coisinhas que amo daqui. 

- A au pair e a host family monstro
Eu tive uma host family excelente aqui. Não posso reclamar nada deles, sempre se saíram muito melhor do que a expectativa. Mas todos nós sabemos que, por mais que existam famílias maravilhosas como a minha, também existem famílias horrorosas que fazem a au pair de gato e sapato sem dó. Enquanto praquelas que já tiveram família ruim pode acabar sendo um alívio, pra quem teve família boa a chance de trauma é muito maior. 

- Pra onde ir
As opções mais comuns aqui geralmente são Bélgica e Alemanha. Com possibilidade de França, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Áustria, Estados Unidos e mais alguns outros países que não me lembro agora de cabeça. Em alguns a gente já esbarra no empecilho inicial de idioma. Alemanha e França, por exemplo, é necessário falar o idioma pra conseguir o visto. Áustria precisa comprovar que ao menos já começou a estudar o idioma. Pros demais basta a "intenção de aprender", sendo muito mais fácil a Bélgica por ser holandês também. 
Fora isso tem a questão do "salário" e carga horária que variam em cada país, e como funciona a "cultura de au pair" lá. Aqui na Holanda, mesmo existindo famílias problema, também existe um órgão de denúncias que funciona. De verdade. Além disso, é muito comum as au pairs terem MUITO tempo free, por que holandês tem muito tempo free por natureza, e isso acaba sendo repassado pra au pair. Além de carga horária tranquila, e salário razoável. Em alguns países da Europa, o salário cai em quase 100 euros comparado ao da Holanda. E nos Estados Unidos são mais de 10 horas a mais no schedule. Diferenças que a princípio podem não parecer tão relevantes assim, mas que lá na frente podem fazer a diferença. Sem dizer que, como já disse lá em cima, na segunda  vez a gente passa a desconfiar de tudo! 


Acho muito importante que antes de se jogar de cabeça em uma nova aventura como au pair, se pese com cuidado todos os prós e contras que essa empreitada pode ter. Tentar desconstruir a fantasia cultural que as vezes temos sobre algum país e realmente pesquisar como é a vida de quem é au pair naquele lugar. Saiba identificar tudo o que poderia te incomodar e atrapalhar e realmente pense  nisso antes de tomar uma decisão. 
As vezes a vontade de não voltar pro Brasil, ou voltar mas com planos de sair já, pode tomar conta e te fazer desesperar, mas mais importante que apenas fugir do nosso país, temos que saber por que e pra onde estamos indo. Ok, a Suécia parece ser linda, mas será que você ta realmente preparada pra viver num lugar que tem menos de 6h de luz natural durante o inverno (que dura a maior parte do ano)? E os Estados Unidos realmente parecem um paraíso financeiro depois da miséria européia, mas será que trabalhar 45h por semana vale a pena? 
São coisas que a gente tende a overlook na hora da empolgação, mas que não podemos esquecer de jeito nenhum! Não adianta decidir vir pra Holanda, por exemplo, e depois reclamar que aqui tudo é muito pequeno, só chove e o dinheiro é pouco. Isso são coisas que todo mundo já sabe antes de vir, ou ao menos deveria, e não vão mudar tão cedo. Se você detesta chuva, não venha pra cá! É simples! E o mesmo pros demais países... 
Então é isso galera. 
Se jogar novamente como au pair em uma nova cultura pode ser uma experiência maravilhosa, não tenho dúvidas! Mas vamos com calma e planejemos bem como que isso vai ser feito, pra depois não ter que chorar em cima do leite derramado! ;) 


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16 janeiro 2014

Como aproveitar ao máximo seu ano com au pair..

Olá galera!
Ando meio sumida daqui, eu sei. I am so sorry for that!
Essa vida de au pair é mais corrida do que eu imaginei que seria. Sempre tem alguma coisa no seu schedule, trabalho, aulas, viagens, friends time, skype com a família, e por aí vai..

Esse mês meu post não vai ser muito longo mas o conteúdo vai valer a pena.
Venho aqui hoje compartilhar com vocês uma dica que, aos 2 meses na terra to tio sam, eu já aprendi, e vem me ajudando muito.
E ela se resume em uma palavra: programação.



Não é segredo pra ninguém que o salário da coitada da au pair, que cuida tão bem dos pequenos seres que são o futuro da América, é uma tristeza. É mesmo!

Maaaaas, dá pra vir pra cá e fazer tudo (ou quase tudo) o que tiver vontade.
Para fazer essa mágica com seu suado dinheirinho de toda semana você precisa se programar.

E aqui vão minhas dicas de hoje:

1.Defina suas prioridades e determine um orçamento para cada uma delas.
Ex.: recebo 200 por semana - 100 vai pra reserva de viagens; 50 pra sair com as amigas no fds e 50 pra compras.

2.Abra uma conta savings no banco e transfira uma parte do dinheiro para ela toda semana.
Eles geralmente não cobram por isso e vai te ajudar a economizar.

3.Programe-se, literalmente. Coloque no papel todas as viagens que você quer fazer, coisas que quer comprar e afins. Faça um cronograma para seu ano de au pair, assinalando o que irá fazer em cada mês, mesmo que não tenha como determinar datas. Ter um plano definido te ajuda a resistir na hora de gastar, e economizar pra fazer aquela viagem dos sonhos.

4.Foco!! Mesmo nas coisas simples.
Ex.: Se você vai pra balada no sábado a noite, jante em casa antes de encontrar as amigas, assim você pode tomar aquele drink que você adora sem comprometer sua poupança.

5.Aproveite os finais de semana para visitar lugares próximos a onde você mora. Dessa forma suas férias podem ser utilizadas para os lugares mais distantes.

6.Tenha sempre uma reserva de dinheiro, ainda que pouco. Assim você sempre estará pronto para aproveitar as surpresas da vida.. como aquele  feriado que cai na sexta e seus hosts te avisam na quarta que você vai ter off.

E no mais... curta o máximo que você conseguir!!
O trabalho é duro mas o tempo off vale a pena!

See you next 16!
Beijinhos
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14 janeiro 2014

USA X Holanda (malas e carinho das familias)

Olá, meninas e meninos.
Desculpa por não postar mês passado, mas eu estava em uma pilha tão grande por conta da mudança de familia que eu completamente esqueci.

Resumindo bastante, está tudo certo. Mudei, agora moro em Breda na Holanda, já conheci algumas pessoas, a familia parece ser legal (um pouco mais "folgada" que a outra, mas boa) e eu estou vivendo o sonho de todas as aupairs. "Você não precisa fazer laundry?" Não, eu faço laundry. "Você recebe a mais?" Também não. Eu tenho um estudio só pra miiiim!!! Cozinha, banheiro, saida própria da casa, da pra receber amigos, fazer o jantar e fazer esquenta antes das festas. É, até que a mudança não foi tão ruim :D
Para dizer tchau da familia anterior foi muito triste. Nos abraçamos milhões de vezes, eles me deram um album com fotos que tirei com as crianças... Quando cheguei aqui fui recebida com o maior carinho, flores e bilhetinhos pelo meu quarto, dispença lotada de porcarias e foundy de jantar.
Nos EUA foi super sem graça chegar e sai sendo ofendida pela minha host. O que eu senti até agora é que sou tratada com muito mais carinho aqui do que nos EUA.
Alguém que já foi aupair nos dois descordo ou concorda?
Como vocês aupairs foram tratadas na hora de chegar na familia?

Mudando de assunto, com isso eu tive que fazer e desfazer minhas malas mais uma vez e reparei na quantidade de coisa que trouxe e que não usei e acredito que não vou usar por aqui.
Uma coisa que as meninas que virão para cá precisam ter certeza, porque saber já sabem, NÓS ANDAMOS DE BIKE AQUI, O TEMPO TODOOO!! Isso é, pro mercado, pra escola, para as festas, para a balada! Esquece o salto. Eu trouxe 3 e nao usei nenhuum! Só usei uma bota com um pouco de salto. Outra coisa sagrada é bota. Esquece os chinelos, traga as sapatilhas talvez, mas não esqueça das botas.
Outra coisa que não tinha pensado tanto antes de vir é que aqui faz frio o chove bastante. Mas não é um pouquinho de frio, é bastante!! Quando aparece um solzinho é a benção do dia. Então não adianta trazer shorts, sainha e vestidinhos se você não pensar em usar eles com meia termica e bota. Outra coisa é que as pessoas não se arrumam que nem no Brasil pra ir pra balada. Como é frio, as vezes chovendo e ninguém vai ficar em casa o inverno todo, a gente precisa colocar roupas que esquentem e que sejam confortaveis para bike, então não precisa pensar em arrasar na balada.
Nos EUA é tudo muito mais barato, voltei com o dobro de coisa que fui e levei poucas coisas. Usei um pouco de salta, mais shorts e vestidos, mas lá é tão barato que nem sei se vale levar um mundo de coisas. Deixem para comprar por lá.

Bom, isso pessoal.
Beijos e até o próximo dia 14.

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13 janeiro 2014

O que eu gostaria de saber... Antes de embarcar para os EUA


Em janeiro completo 4 meses de EUA. 4 meses de aprendizagem, de força de vontade, de coragem, de diversão, de novas amizades,de viagens,  de novo idioma, de muitas coisas! Mas existem situações que só percebemos quando já estamos aqui. Sei que pode parecer chover no molhado e que se conselho fosse bom a gente vendia! Quando eu estava no processo esperando famílias , certas dicas "entravam por um ouvido e saiam pelo outro" ! Rsrs quado alguém dizia no grupao: corre pras colinas três dias sem parar pq eh cilada, Bino! Eu nem sempre acreditava. Mas muitas vezes os conselhos de quem está vivendo na pele a situação faz toda a diferença... Ou não! Cada caso sempre vai ser um caso! Espero que aproveitem as minhas humildes dicas! Rsrs.  Aí vai!


1) Não pare sua vida por causa do intercâmbio. Se você decidir agora em janeiro que quer vir para os EUA em 2014 não largue o emprego, não tranque a faculdade, não termine relacionamentos! Todo o processo pode durar alguns meses até seu embarque. Meu maior erro foi programar minha vida como se em poucos meses eu já estivesse aqui. Desde entreguei meu app até minha data de embarque foram-se 7 meses. Sete meses de ansiedade, espera e mais ansiedade! Se você continua ocupando a cabeça, você tomará decisões com mais calma!

2) Escolha com muita prudencia sua host family. Eles serão seus chefes/hostfamily pelo proximo ano e muito além disso, você conviverá com eles todos os dias. Tenha bem claro quais são suas prioridades: Idade das kids, quantidade de crianças, localidade, química entre a host family, etc. Não se encante pela primeira família que aparecer, não haja por impulso! Ou se a primeira família atende todas as suas expectativas, pq não?

3) Fique atenta (o) a todos os detalhes como uso do carro, transporte público, tempo off, curfew, seu quarto, se há colleges e cursos por perto, etc. São pequenos detalhes que podem fazer toda a diferença na sua adaptação.

4) Carro é vida! Você só não vai usar carro nesse país se você morar em cidades como NYC ou Chicago, que são cidades onde o transporte público realmente funciona. Mesmo assim, isso só vai ocorrer se vc morar em Down Town. Aqui comprar um carro é muito barato (mas nem todas as famílias tem um carro só pra Au pair) por isso o transporte público não é excelente. Se  vc precisar dividir o carro com a família isso pode ser um pouco hard. Antes de fechar, de uma olhada no google maps e pesquise sobre o transporte público perto de vc!

5) Fique atenta (o) as regras do programa. Existem famílias que pensam que ter uma au pair é ter uma nanny super barata dentro de casa, pau pra toda hora, a hora que eles precisarem! Informe-se sobre as horas permitidas, seu findi off, as atividades que dizem respeito a au pair, etc. Talvez vc terá que conversar com sua família sobre isso e talvez vc precise até pedir ajuda pra sua LCC para esclarecer as regras de trabalho.

6)Venha preparada para o novo! Abra a mente no momento que pisar no aeroporto e se despedir do Brasil! Já na semana de treinamento vc vai conhecer pessoas de todas as partes do Brasil e de todo o mundo! Faça amizades, troque contatos e depois vá visita-los! Receba pessoas na sua casa e vá se hospedar na casa de outras au pairs! Eu sei que as Europeias são um tanto quanto diferentes, mas não custa nada tentar! rsrs Ter amigos brasileiros por perto é sempre bom, pq só um brasileiro nos entende, em certas horas <3 ! Mas falar português o tempo todo tbm não é legal! Que tal introduzir ao teu grupo uma mexicana, uma europeia, um americano?

7) Viaje! Viaje! Viaje! Vc vai chegar aqui e  vai pirar com os preços de td!Se vc nunca veio aos EUA vc vai ver que a primeira vez é de enlouquecer! Vc quer comprar td! Mas muito cuidado! Um mês de compras na Forever 21, H&M, TJMaxx, etc é um mês a menos que vc economiza para ir conhecer a California, Chicago, Boston, Disney, etc, etc, etc !

8) Desligue-se do Brasil! Sim, para algumas pessoas isso é difícil ! Para outras é moleza! Tente não ver o fb todo dia! Tente não conversar no skype toda noite!Esqueça os grupos de conversa no Whatsapp. Curta o momento agora, pois ele não voltará mais!

9) Explore sua cidade! Não deixe para depois já que ela vai estar ali a todo momento! Vá agora! Vá sozinha se não tem cia, vá cazamiga, vá com um americano ou americana, vá com a host family! Não perca a oportunidade de turistar onde vc mora!

10) Estude, estude, estude! Aproveite que está aqui e mergulhe na cultura e no idioma! Não perca uma chance! Assista series sem legenda ou com legenda em inglês, vá ao  cinema, faça cursos grátis em igrejas, cursos no college, tenha amigas americanas, etc! Esse eh o momento!

11) Não, isso não são ferias remuneradas! Vc esta vindo para TRABALHAR ! Não, cuidar de crianças não é facil. Sim, ficar longe de sua família e amigos queridos é muito dificil. Mas dificil não significa impossível!

12) Aproveite ao máximo sua família e amigos quando estiver no Brasil! Vc vai sentir muita falta deles em diversos momentos e vc só os verá daqui há um ano... Aproveite sua cidade, os lugares que vc ama ir! Eu morava numa praia do RS e eu ia caminhar na beira mar e ver o por do sol na prainha todos so dias, pois eu sabia que em breve meu cenário seria outro.

13) Vc é uma pessoa ativa e com muita energia? Melhor escolher old kids. Por que? Se vc tem muita energia e gosta de agito e uma busy life vc não vai conseguir ficar em casa oito ou mais horas por dia olhando para um bebê que ainda não fala! Escolha kids maiores que interagem com vc e que tem várias atividades por semana, vc terá que dirigir ou leva-las para toda parte e  sua rotina vai ser mais agitada. Porém  vc vai precisar de mais jeito para "lidar" com adolescentes e pré adolescentes. Enfim, tenha em mente o tipo de rotina que cada idade das crianças exige.

14) O principal requisito para ser uma au pair não é ter entre 18 e 26 anos, carteira de motorista ou nível intermediário de inglês... O principal requisito para ser uma au pair é CORAGEM. Já escrevi sobre isso aqui no blog e me descubro cada vez mais corajosa a cada dia que passa. É preciso também ser forte, madura, destemida, desejar sempre mais, ser independente, responsável e ter uma dose de aventura nas veias! Se vc se encaixa nesses requisitos, o que ainda está esperando?

Não me entendam mal, não estou aqui pra distribuir dicas, não sei tudo! Muitas das situações acima são um exemplo do que eu eu não fiz! rsrsr Mas por sorte, encontrei pessoas que me querem bem aqui, minha família e amigos estão sempre me dando suporte e  ajudam a ir pelo caminho certo! Desejo a todos um 2014 repleto de realizações, até o próximo dia 13!

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12 janeiro 2014

Situações que te preparam para Au Pair

Você já parou para pensar em situações que você vive/viveu no Brasil que te preparam para enfrentar a jornada de ser Au Pair?

Pois bem, vou compartilhar as minhas experiencias e em como elas vão me ajudar e mesmo que vocês não tenham as mesmas experiencias vão poder identificar algo nas suas próprias.

Let's go

Em casa

Problema: Eu tive muitos problemas com minha mãe, do tipo que me faziam não querer estar em casa, já tive casos dela esconder comida de mim entre outras coisas.

Como lidei: Na época que eu passava por isso, eu simplesmente ficava o menos possível em casa, me trancava no quarto quando possível, comprava minhas próprias coisas quando precisava.

Em que vai me ajudar: Quantos casos de famílias que colocam nomes nas comidas vemos no grupão? Pois é... Sei que se isso acontecer comigo, não vai ser lá um grande problema, claro que vai ser chato, mas já passei por isso aqui e com minha mãe ainda, não vou achar que vai ser grande coisa la.

Problema (2): Sai de casa para morar com uma amiga. Morar com estranhos, não se sentir em casa, ter gente de cara virada para você sem motivo, não ter um espaço só "seu".

Como lidei: Me acostumei. Não tem jeito. Morar com estranhos (mesmo no meu caso, com uma amiga de infância) é completamente diferente de morar com família (mesmo com uma péssima mãe), basicamente é um saco. Mas você cresce, aprende que não vale a pena bater de frente, que é mais fácil deixar o calor do momento passar e esquecer. E claro, tornar o ditado "Os incomodados que se mudem" seu lema. Ninguém vai ligar para o que você quer, para o que prefere ou o jeito que você mais gosta, você é que tem que se adaptar, mudar, esperar, se ajeitar... E se você não estiver gostando, você que mude seus hábitos.

Em que vai me ajudar: Se tem sido assim pra mim, morando com uma amiga, posso imaginar como será quando for completos estranhos. Eu me adaptei a essas mudanças em poucos meses, as coisas continuam a incomodar, mas eu não dou mais tanta importância, eu respiro, espero passar e bola pra frente.

Problema (3): Eles podem tudo e você nada. Eles podem trazer amigos, namorados, parentes enfiar todo mundo la e fazer suruba. Você não. E mais, você ainda tem que aceitar a quem quer que eles tragam, você goste das pessoas ou não.

Como lidei: O velho mantra: "Os incomodados que se mudem!". Se as pessoas estão em casa, eu saio. Passo apenas para um banho e pegar umas coisas, durmo nas amigas ou saio. Isso porque não tenho um quarto, caso contrário, me trancaria.

Em que vai me ajudar: A saber que por mais legal que a família possa ser, sempre vai ser a casa deles. Eles podem fazer coisas que nós não. Essa é a vida.

Problema (4): Você pode se deparar com moradores usando seus cosméticos, mexendo em suas gavetas (onde eventualmente você também guarda dinheiro), mexendo no seu celular.

Como lidei: Ainda estou lidando. É um saco. Mas se você pode trancar tudo em algum lugar, ótimo, seria uma saída.

Em que vai me ajudar: A me acostumar com esse tipo de coisa, apesar de ser errado, acontece. Eu não vou surtar e quebrar o barraco (a menos que tenha sido algo furtado). Acredito que vou lidar com maturidade.

No trabalho

Problema: Trabalho como bartender em uma balada e suporto: gente bêbada chata, gente que se acha o centro do mundo, assedio moral, chefes ignorantes e ríspidos, sistema arcaico e machista de trabalho,

Como lidei: As vezes ainda bate o desespero e a vontade de mandar tudo pra ... Mas como não é simples assim, eu repito a sequencia: 1- Sorrir, 2- Mandar tomar no ... (ou todo e qualquer xingamento em que você pensar), 3- Fazer seu trabalho.

Em que vai me ajudar: Em tudo. Em manter a calma por maior que seja a mancada da família, ou o problema em que me meter, ou o tamanho da birra da kid.

Basicamente é o velho "Engolir sapo" e sim... é um saco!

Não se sentir em casa, não ter nada como queremos, ter a casa com pessoas que nao conhecemos (ou nao gostamos), mas tudo para um "bem maior", um dia vai valer a pena..

Quais são as histórias de vocês?
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10 janeiro 2014

Dreams

Aeeeeeeeeeeeeee viva 2014! Happy new year guys :D Meu ano já começou no agito e o de vocês como está indo?
Meu último mês de 2013 não poderia ter sido mais "agitado". Em uma única semana meu pai fez duas cirurgias no coração, simples but ele fez e eu, como mais do que esperado, SURTEEEEEEI (:
Ele já está bem, as cirurgias foram um sucesso e a recuperação bem rápida, mas enquanto eu e minha irmã esperavamos ele sair do centro cirúrgico (horas intermináveis), ela (aquela que acha que eu vou ser traficada) me perguntava se eu realmente queria ir para Holanda, se eu tinha certeza absoluta de que era seguro porque ela tinha tanto medo e ela tem certeza de que eu não vai dar certo. Ela me dizia que o pai precisava de mim e como seria bom eu ficar por aqui, começar uma faculdade, arrumar um bom emprego e blábláblá. A única coisa que passou pela minha cabeça foi: "delete o assunto Au Pair".

Eu já disse em outro post que as vezes precisamos apagar a palavra au pair da mente enquanto relaxamos e recarregamos as energias e foi exatamente isso que eu fiz. Eu "esqueci" que seria au pair, que dali alguns meses eu finalmente iria realizar meu sonho, que precisava preencher formulários e entregar documentos e me concentrei em cuidar do meu pai e depois em descansar. Durante minha viagem de fim de ano me dediquei a curtir minha família e recarregar todas as energias possíveis para começar 2014 com gás total.

Eu não quis apenas contar a minha vida para vocês com essa história, o que eu realmente quis dizer com tudo isso é: NÃO DESISTA. As vezes passamos por momentos muito difíceis e desistir é a única coisa na qual conseguimos pensar ou as vezes as pessoas nos desmotivam tanto a ponto de desistir de uma coisa na qual só nós mesmos devemos opinar. Nós temos o poder de sonhar e realizar, todo mundo tem sonhos e todo mundo é capaz de realizá-los, basta querer e acreditem NÃO existe impossível. 

Eu jurei a mim mesma que não desistiria do meu sonho porque eu acho que quando fazemos isso uma parte de nós morre e mesmo tendo passado por coisas difíceis, por momentos de dúvida e ainda não ter o apoio de algumas pessoas e além disso ter a descrença delas eu vou em frente, não desista você também, por mais difícil que seu sonho possa parecer.
É isso aí pessoal, eu espero ter motivado quem estava pensando em desistir e desejo que vocês nunca desistam dos seus sonhos envolvam eles ser au pair ou não. Feliz ano novo a todos, que 2014 seja brilhante para todos nós, cheio de realizações e coisas boas, vejo vocês mês que vem, dia 11, beijooooooos.

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08 janeiro 2014

O que levar na mala de volta?




Hoje completo 1 ano e 10 meses que estou participando do programa de Au Pair e quando chega nesse momento, um pulo de voltar para casa, passam tantas coisas no meu coração, na minha mente e hoje deu vontade de escrever sobre o que o programa de Au Pair acrescentou na minha vida ou seja o que será que vou levar de volta para casa, o que será que eu colocarei na minha mala.

Quando eu planejava vir para os Estados Unidos, eu estava com tanto medo, uma mistura de sentimentos invadiam o meu coração, eu tinha medo de me arrepender, de querer voltar para casa, de não aguentar o desafio, de perder o namorado que eu tinha na epoca, de perder o meu lugar na minha família, de não gostar da família, de passar por muitas dificuldades enfim eram tantas coisas que passavam na cabeça, mas mesmo assim algo me empurrava, me impulsionava e fazia com que eu agisse com determinação, eu literalmente sabendo de todos os riscos eu me joguei, larguei meu emprego, abri mão de um monte de coisas, minha mala e o meu ser chegou aqui bem pesado, mas que aos poucos a gente vai aprendendo a se desapegar, a se livrar daquilo que a gente não quer mais para a nossa vida, nossos medos vão indo embora e com o passar do tempo a gente vai se transformando e ficando mais leve.

Tive sorte porque me dei muito bem com a família, aos poucos fiz amizades, estudei, aprendi a me soltar mais, aprendi a me virar sozinha, a fazer coisas que nunca tinha feito.

O que tenho a dizer é que essa experiência valeu muito a pena!
Valeu a pena ter saído da zona de conforto e ter me jogado.
Conheci pessoas incríveis, realizei alguns sonhos, viajei bastante, comprei algumas coisas e fora tudo isso, eu fiz uma revisão nos meus valores, esses 2 anos olhando a minha vida de um outro ângulo fez com que eu tivesse a oportunidade de enxergar de uma outra forma, como melhorar como pessoa, é como se a mente tivesse uma expansão.

Hoje me sinto muito mais madura, aprendi a me jogar, a me comunicar mais e isso também é muito importante.

Fiz algumas descobertas, descobri que sou muito mais paciente e flexivel do que eu imaginava.

Claro que nem tudo são flores, a gente chora, tem dia que a gente se descabela, passamos por momentos complicados, mas os meus 2 anos foram muito mais de alegrias do que de tristezas e valeu e como valeu!

Para finalizar, logo mais eu voltarei para o meu lar e na minha mala levarei mais amadurecimento, determinação, independência, sonhos realizados, fé (uma intimidade maior com Deus), uma cultura nova, aprimoramento no inglês, novos amigos, novos sonhos e com mais esperança.

É o que desejo para todos, que vocês façam o melhor e que na mala de vocês, que vocês possam carregar muito mais do que suas roupas, presentes e eletrônicos, que vocês tragam seus valores e suas melhores lembranças, experiências e muita energia positiva para espalhar por ai....

Nos vemos no próximo post ... 09 de fevereiro.

Obs: Se alguém quiser acompanhar o meu blog pessoal, envie um e-mail para vanise.perli@hotmail.com que eu autorizo.

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Vamos fugir?


E eu estou de volta!! Agora no dia 8. :)
Acho que da ultima vez que postei, não foi o post de despedida, mas tive que deixar os planos de Au Pair de lado por coisas que estavam acontecendo na minha vida e eu precisava resolver, entre essas coisas resolver o principal: se queria realmente ir. 
Alguns meses depois de ter tomado a minha decisão de dar um tempo, decidi que queria realmente fazer isso, fazer o programa e ter novas experiências. 

- Tá Janize, já entendi, mas por que desse título?

Ok, calma, vou explicar!

Antes de dar um tempo em tudo eu vi uma ex-au pair falando que geralmente ( vou repetir para não ter briga, GERALMENTE ) uma menina faz o programa de Au Pair para fugir de alguma coisa. Sendo verdade ou não, eu parei para analisar tudo ao meu redor, e adivinhem?!

EU TO FUGINDO DE TUDO E TODOS!!!!





Bom, eu estou fugindo de uma rotina que minha cidade me obriga a ter e eu definitivamente não quero, estou fugindo de um futuro que já está "programado", estou fugindo da realidade do mercado de trabalho que minha cidade me obriga a seguir com a profissão que eu resolvi estudar, estou fugindo do convencional, do medo e do previsível. É galera, sou fugitiva! rsrsrs

Perguntei às meninas do blog o que elas achavam a respeito disso, algumas concordaram outras acharam que não era bem assim, mas acho que nenhuma que respondeu minha pergunta foi claramente contra. 

E vocês, estão fugindo do que?

Até mês que vem, no mesmo BATlocal e mesmo BATdia!

Beijos e reflitam!











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06 janeiro 2014

Que piada sem graça viu!

Todo mundo sabe que piada americana é uó! E que eles riem de qualquer coisa. Existem lá uns filmes e uns programas engraçadinhos e tudo mais, mas no geral as piadinhas que eles contam e o senso de humor deles são completamente tontos.

Comecei a perceber a tamanha falta de um bom humor, assim que cheguei nos Estados Unidos e tive meu primeiro contato com a host family. Já começou no aeroporto, o meu host levou um fantoche com os olhos esbugalhados e ficava fazendo graça, falava umas bobeiras pra mim, tipo: Hi, what's up?!!! Com voz de desenho animado. Meo, que coisa mais besta, como se eu fosse uma criança que iria rachar o bico da imitação dele.

Depois que comecei a sair e conhecer mais o povo americano, percebi que não era só na minha casa que as piadinhas eram sem graça. Uma noite, estavam duas amigas e eu num bar e chegaram dois americanos para conversar com a gente. Depois de alguns minutos de conversa, eles perceberam que não estavam agradando muito. Então, foi ai que eu pensei que eles iam se tocar e vazar, mas eu estava enganada. Um deles, inventou de fazer piadinhas para ver se a gente dava risada, ai haja paciência. Que vergonha alheia eu senti daquela criatura, o pior era que enquanto ele tentava ser engraçado, ele apontava e dava aqueles soquinhos no ombro do amigo com um sorriso de tonto e dizia "Go it, Got it?". Eu já tinha visto isso em filme, mas eu não achava que era exatamente assim que eles se comportavam.

Uma vez, fui inventar de conversar sobre filmes de comédia com um peguete. Fui obrigada a falar, sutilmente, que humor americano pra mim não fazia sentido nenhum, como o humor brasileiro poderia ser sem graça para eles também. Aí, ele resolveu contar piada, o que eu fiz pra merecer?  Lá vou eu fingir que era pelo menos um pouquinho engraçado, pra não deixar ele sem graça.

Enquanto isso, na casa da minha host family, as piadinhas sem sal continuavam rolando soltas, principalmente, na hora da janta. Outro dia, minha host acendeu uma vela no balcão da cozinha, a vela já estava toda torta porque ficou um tempão queimando e derretendo, o menino do meio que eu cuido olhou para vela, virou pro irmão mais velho e disse enquando abraçava-o "Fulano, observe essa vela, vem cá que vou te contar o que tem de engraçado nela…" Eu não quis nem ficar perto para ouvir a reflexão pseudo humoristica dele sobre a vela, porque eu não ia aguentar da rir, não da piada, mas sim da cara dele. Pior ainda foi o dia que ele pegou uma revistinha de piadas e começou a ler pra mim. Ai que dor. Só tinha aquelas idiotisses de "Knock Knock. Who's there?".


Voltando ao assunto que a piada brasileira também não faz sentido para eles, isso pode ser verdade, nossos costumes são diferentes, então o humor consequentemente é outro. Mas por outro lado, acho que a gente tem mesmo mais jeito pra piada porque eu já percebi que qualquer coisa que eu falo, meus hosts morrem de rir, juro!

Eu sempre tento puxar assunto com eles na hora da janta (uma coisa que eles adoram é conversar durante o jantar). Pra agradar e treinar meu inglês eu sempre falava alguma besteirinha, só pra não dizer que eu entrei muda e sai calada. Outro dia, eles estavam falando sei la o que sobre melancia e eu disse que no Brasil, a gente costuma dizer que quando uma pessoa gosta de se aparecer, a gente fala pra essa tal pessoa sair na rua com uma melancia pendurada no pescoço. Pra que?? Eles até engasgaram de tanto rir. E olha que eu falei a coisa mais boba que veio na minha cabeça na hora.

Uma das coisas que eu sinto muita falta aqui é de dar boas gargalhadas, quando estou na abstinência de humor, eu entro no Youtube, e começo a caçar vídeos do Hermes e Renato, Pânico, 15 minutos, até o Casseta e Planeta é mais engraçado que os programas de humor americanos. Eu dou cada gargalhada quando resolvo assitir esses vídeos que no outro dia minha chefe perguntou porque eu ria tanto na noite passada.

Então respondi com um sorrisinho "Ah, foi só um pouco de humor brasileiro."

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