Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 janeiro 2016

Dicas de Chicago





Oi Gente, hoje o post vai ser de utilidade publica, nao so para au pairs mais para todo mundo que quer visitar Chicago.
Eu moro em um suburbio e vejo que muitas pessoas tem duvidas no que fazer nessa cidade maravilhosa. Que ja feita uma pesquisa no Grupao para quem conhece foi uma das cidades mais citadas e que voce nao pode deixar de visitar durante seu ano. 
Eu moro ha 1 ano e 3 meses aqui e ainda nao consegui conhecer tudo. Mas para quem vem para passar 2 ou 3 dias eu quero deixar aqui as minhas dicas turisticas.
O inverno aqui é muito rigoroso, entao a minha primeira dica, se voce vier venha muito bem agasalhado pois alem do frio é muito vento, por isso a cidade eh apelidada de “windycity” ele chega cortar a pele. Se um dia normal estiver zero graus la vai estar com a sensassao de -8 por exemplo, por causa do vento. Entao se preparem!
Voce pode visitar o THE BEAN, que por sinal eh o marco da cidade ali em volta do The bean tem varios outras coisas, tem as Faces, fonte, um palco para fazer show no verao muito interessante dar uma volta ao redor. Se voce andar 20 minutos em sentido contrario do river voce vai encontra o AGORA que sao umas pernas que ficam proximo ao aquarium como mostra a imagem ao lado. Estes dois pontos sao outside, mas como eh o marco da cidade nao da para deixar de ver entre esses dois pontos se voce for a pe tem uma fonte linda mas ela so funciona no verao. No inverno atividades bem legais para fazer sao as idas aos museus. O chicago field museum, science and industry museum, sao muito legais e tem varias atividades para voce fazer dentro do museu. Também tem o aquarium eu particularmente nunca fui, mas todos que vao elogiam entao é uma dica boa para o inverno e atividades inside.
Indico assistir um show da Broadway, durante a semana eles tem descontos muito bons para assistir a shows. 
Nao podem deixar de ir no SkyDeck onde voce tem uma visao incrivel pisando em cima de um vidro e vendo a cidade embaixo do seus pes. Tambem voce pode ter uma visao incrivel se for no Jhon Hankock Center chama Chicago360 pois voce tem a visao da cidade em 360 graus voce pode ver toda a cidade sim.
Vale a pena conferir, tambem quem vem a Chicago nao pode deixar de conhecer algum bar de blues, afinal voces estao vindo para a cidade do Blues. A vida noturna eh muito relativo. Aqui tem muitas opcoes de bares e restaurantes entao nao vou citar pois o que é bom para mim pode nao ser para voces!
Quero falar que aqui tem uma pizza bem famosa, a deep pizza dizem que a melhor é a do Giordano's entao uma dica para nao deixar de comer.

Se voce vier na primavera, por volta de Maio, Junho va ate o Botanic Garden vale a pena, da para perder uma tarde observando as flores diferentes, as folhas que vem nascendo das arvores e os animais no lago enfim, eh lindo la e vale a pena. Tem também o Osaka Garden que eh tipo um Parque japones, é lindo la e romantico.
 Verao, aaah o verao!
Aqui eh muito legal o verao, tem os festivais gratuitos no Millenium Park, tem muitas atividades outside para fazer.
O mais famoso do verao eh o NAVY PIER, com a sua roda gigante encantadora, também nao pode deixar de visitar as praias tanto NORTH BEACH quanto SOUTH BEACH. O North Beach voce pega a vista completa de chicago assim como mostra a imagem que foi eu mesma que tirei essa foto. E o south beach pega a parte dos fundos, nao tirando sua beleza, ela é linda tambem. Tem os passeios de barco tanto aquele por dentro da cidade mostrando e explicando sobre a arquitetura da cidade, quanto por fora, vendo a cidade de longe.
Também eles fazem cruzeiros de uma tarde pelo Lake, ja participei de um, valeu a experiencia.
Antes de vir para ca nao esquecam de ver as programacoes para o verao, sempre tem alguma coisa rolando na cidade.
Independente da epoca nao deixam de conhecer a MICHIGAN AVE. Onde tem o teatro CHICAGO, e as grandes lojas sempre que vou la eu adoro ir nessa rua pois nao me canso de apreciar.
Para quem tem interesse ali no centro mesmo fica onde comeca a rota 66, pode passar para tirar uma foto na placa! Fica no endereco: Jackson Blvd. at Michigan Ave. In 1933
Tambem aquela famosa parede escrito Chicago(igual a primeia imagem), cuja o nome eh Greetings From Chicago, quem nao quer ir la ne!? Fica no endereco: 2381 N Milwaukee Ave
Ah nao podemos esquecer da famosa gigantesca porta dos montros S.A, nem que se for so para uma foto, a criatividade rola solta la! Fica no endereco: 21 S Racine Ave,Chicago, IL 60607

Bom gente é isso, se voce ja visitou Chicago e viu algo diferente por favor deixe nos comentarios, e se voce gostou das dicas, comente. 

Se quiserem me seguir e saber da minha proxima viagem sigam no intagram @sufuzer e snapChat: Suellenfuzer 
Ate o proximo post. 


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28 janeiro 2016

6!

Nesse momento, estou sentada na minha escrivaninha, trancada em casa, porque não dá nem pra abrir a porta de tanta neve que tem la fora.

I am not a snow virgin anymore!


Prestes a completar 6 meses, essa neve me faz pensar quantas coisas/emoções diferentes esses seis meses me proporcionaram.

Então pro post desse mês, resolvi fazer listas. Sim, listas! Porque todo mundo ama listas! Não adianta falar que você não gosta, porque sei que você gosta sim!

Além do que cada pessoa tem uma versão/visão diferente desse programa, e acho interessante ver como várias pessoas no mesmo barco podem ter pensamentos tão diversos.



6 coisas que sinto falta do Brasil:

1. parece óbvio, mas minha família. Em "família", incluo meus amigos, que eu considero parte dela. Uma das vantagens desse programa é que ele te abre o olho pra você perceber quem é seu amigo de verdade. Exclui muitos "amigos" da minha vida, e hoje sei quem posso considerar como irmão.
2. comida de verdade. Cara como sinto falta disso. Com "comida de verdade" eu quero dizer aquela preparada, em que você compra os ingredientes e faz. Comida de mamãe. Arroz feijão e ovo. Aqui até a salada é industrializada, o que é um pouco muito triste.
3. abraços. Como isso faz falta. Saudades de conhecer alguém novo, e cumprimentar com um abraço. Saudade do calor humano.
4. Caraguá. Saudade do meu north shore. Do clima abafado no verão, do que eu achava que podia ser chamado de ~frio~ no inverno. De sentar numa cadeira de frente pro mar e tomar minha Original sem ter que me preocupar com nada.
5. rodízio japonês. Segundo ítem sobre comida, mas nunca vi um rodízio japs aqui desde que cheguei. Da mesma forma que nunca vi um temaki. Nunca vi nem comi nem ouvi falar. Saudade de sair com a minha melhor amiga pra devorar mil temakis sem medo de engordar.
6. Nina e Yasmin. Deixando o melhor pro final, minhas filhotes. Eu não consigo nem imaginar a felicidade que vou sentir quando abraçar elas de novo. É uma saudade que não cabe em mim.

<3



6 coisas que sentirei falta nos Estados Unidos:

1. segurança. Aqui posso chegar em casa de madrugada sem ter medo de que vai ter alguém me esperando pra me sequestrar quando eu sair do carro. Essa segurança não tem preço. 
2. preços. Essa coisa de não ter que trabalhar meses a fio para comprar algo é incrível. Eu comprei mais coisas aqui em 6 meses do que comprei em 23 anos (agora 24, parabéns pra mim) de Brasil.
3. menos gastos. Uma das vantagens dos EUA é que quando você sai com algum date, você não desembolsa 1 dólar. E isso ajuda a economizar pras viagens hehe 
4. viajar com facilidade. Viajar aqui é simples e barato. Em 6 meses visitei 5 estados, e só não fiz mais pois pretendo fazer uma viagem grande no meu travel month. Mas tenho amigas que viajam toda hora, coisa não tão $imples de se fazer no Brasil.
5. cabelo bonito. Olha não sei o que tem na água desse país, que apesar dela engordar, o cabelo fica lindo. Não faço progressiva há 7 meses, e ele continua ótimo, enquanto no Brasil ele fica num estado de dar dó haha
6. spaguetti squash. Você já mora aqui e nunca experimentou? Pare já o que está fazendo, enfrente a neve e compra um no supermercado. É uma coisa que parece uma abóbora amarela, que quando preparada vira um "macarrão", só que de vegetal. Amei isso tanto tanto tanto que vou levar umas sementes pro Brasil pra ver se brota alguma coisa.

meu amor <3


Bom, chega de listas, mas 6 meses de intercâmbio e 6 meses de blog merecem um post especial. Como conclusão de metade da jornada, só posso pensar que tudo que passei até agora vem valendo a pena. Cada homesick, cada coisa nova que aprendo, cada perrengue, tudo serve para me fazer crescer como pessoa. Tenho orgulho de mim mesma por não ter desistido, porque é uma jornada difícil, mas a recompensa vale a pena. Que venham os próximos 6 meses!

Vejo vocês no próximo dia 28! Dedinhos cruzados para que tenhamos menos neve no próximo mês!


Instagrão: @jukhourii
Snapchat: jukhouri
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27 janeiro 2016

PlayDate, o que é? qual a sua importância?

Hoje vou falar de umas das coisas mais libertadoras na vida de um Au Pair, o PlayDate.

PlayDate segundo o Google: "A date and time set by parents for children to play together."

PlayDate segundo os Au Pairs: "A date and time set by the Au Pair for a break."


Brincadeiras à parte, PlayDate é quando você leva sua criança para brincar ou na casa de algum colega, parque, playground, ou qualquer lugar onde sua criança tem a chance de brincar com outras crianças (normalmente são com as kids que as amigas das Au Pairs cuidam)
O negócio não fica legal quando você traz outras crianças para sua casa, a bagunça será garantida e para limpar depois provavelmente será complicado.

Fiquem de olhos nas kids, rs.


Mas o grande lado bom dele é que com suas crianças entretidas com outras crianças eles gastam bastante energia, se divertem, você descansa e muitas das vezes fica só olhando e dando coordenadas do que fazer.

Dicas para que seu dia seja mais tranquilo com PlayDate.
- Tente ao máximo juntar 'Memberships' de lugares onde geralmente leva a criança, primeiro por que fica mais barato ir lá mais vezes se você paga um valor por ano, segundo que geralmente tem 'Admissions Unlimited' durante todo o ano.
- Sempre combine em fazer em algum lugar onde as crianças podem extravasar sem se preocupar em quebrar objetos ou se machucarem (por isso de Playgrounds Indoor e Outdoor).
- Tente não marcar em sua casa,  a chance da casa virar de cabeça para baixo é grande.
- Se os Hosts trabalham em casa ou estarão em casa no momento do seu trabalho, as crianças não irão te ouvir.
- Faça em lugares que sabe que sua criança achará interessante e ficará entretida por um bom tempo, até mesmo horas.
- Sempre é um bom lugar para levar as crianças em caso de 'No School' exceto SnowDays claro.


É isso por hoje, lembrando que esse post não é para fazer seu trabalho mais vago, e sim para facilitar sua vida e fazer dela o mais tranquilo possível e não ter um dia muito estressante (só quem tem que cuidar das crianças quando os pais estão em casa entendem).

Dúvidas e sugestões de post, só mandar um e-mail.

Instagram: @gabriel_evb
Facebook: Gabriel Bacelar

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25 janeiro 2016

É tempo de...

Divertir-se!!
Seja lá o que for, pra mim, pra valer a pena tem que ser divertido ou encantar! Tem que faltar ar, gritar ou sorrir e gargalhar. Se não for assim, não me serve, eu canso, me irrito, me deprimo, largo tudo e desisto.



E no meu ano como au pair eu me diverti. E quando acabou eu pensei em ir de novo, mas não fui. Por vários motivos. Eu escolhi ficar e aproveitar a minha família, e não ir e curtir outra.

Mas vou contar uma coisa aqui hoje: saudade dói. Saudade aperta e puxa e maltrata. 
Porém, vou te contar outra coisa: saudade quer dizer que algo bom aconteceu! 

Esses dias aí, num dia super ensolarado e bem quente digno de verão brasileiro, eu estava num almoço me achando um peixinho fora d´água e me lembrei do dia que cheguei lá em Munique. E eu fiquei com saudade da sensação daquele dia inteiro. Era quarta-feira e eu não sabia definir se estava perdida por causa do fuso horário, do alemão que todos falavam ou o cinza do céu em plena primavera. 

Ao desembarcar com minha mala, avistei meus futuros filhos postiços e a mãe deles atrás da cordinha da porta de saída da sala de desembarque. Soltei um "Hallo" tímido e desajeitado e abracei e beijei os três! A conversa já continuou em mímicas, quando me perguntaram como foi o voo e eu quis contar que me assustei quando o avião arremeteu antes de pousar. Durante a viagem de Munique até a cidade, a conversa foi um pouco mais fácil. A mãe me perguntava da minha vida, eu contava, e ela contava da deles. E eu olhava pela janela, pra estrada, e ao mesmo tempo em que estava maravilhada por ter ido tão longe, chegava a me perguntar que maluquice era essa que eu tinha inventado!?

Mas eu adoro maluquices e elas são minhas e só minhas. São essas minhas maluquices, essas aventuras que eu invento que me deixam lembranças maravilhosas para eu usar no meu Feitiço do Patrono. Geralmente quando eu me pergunto "o que eu fui inventar de fazer?"eu sei que tá valendo a pena. Quando levei minha irmã pra Islândia, foi ela quem me fez essa pergunta; tadinha, ela quase congelou de frio numa noite em que fomos à caça da Aurora e topamos com uma tempestade de neve no caminho. 

Ao chegar em casa com minha nova família ja era quase meio-dia, e a mãe postiça me perguntou se eu queria dormir. Claro que eu queria! Mas eu disse que não, se eu dormisse naquela hora não dormiria à noite. E assim, ela me mostrou a casa, instalamos meu computador e conectamos na rede. Ajeitei minha mala no quarto. As crianças me contaram como ajudaram a montar meus móveis, e o pequeno me mostrou as figurinhas de jogar de futebol que estavam coladas na minha cama.

Almoçamos e à tarde a mãe ainda ficou em casa, e eu ia pra lá e pra cá, perdida sem saber o que fazer!

Mas eu não estava perdida-triste, estava perdida-alegre-empolgada! Dois dias depois eu conheci o pai das crianças e o filho mais velho deles, e nesse dia a janta foi sushi. Eu não me lembro se falei algo durante o jantar. Eu tirei fotos. Pedi para o garçom tirar uma foto da nossa mesa de seis pessoas! E era o meu primeira dia na Alemanha e eu já consegui me entender com uma família inteira e um garçom! Foi uma sensação super deliciosa e eu senti que podia fazer qualquer coisa! 

Era um lugar diferente, com pessoas diferentes que não me conheciam e não falavam meu idioma. E eu estava adorando tudo isso! Ao mesmo tempo que era amedrontante era extasiante! Ao mesmo tempo que eu chorava de saudade da minha vida brasileira eu ansiava por aquela novidade toda! 

Por essa sensação e tantas outras, eu penso em outra maluquice. Mas logo paro e desisto, por vários motivos.Em um livro que estou lendo tem um trecho que define quase que exatamente esse momento desconfortável e indeciso:

"A única coisa mais inconcebível do que ir embora era ficar; a única coisa mais impossível do que ficar era ir embora. Eu não queria destruir nada nem ninguém. Só queria sair de fininho pela porta dos fundos, sem causar alvoroço nem consequências, e depois só parar de correr quando chegasse à Groenlândia".
(Livro "Comer rezar amar", de Elizabeth Gilbert)

E o ano tá só começando.. cheio de novas oportunidades e ideias e aventuras...
Se o segredo é aprender a dançar na chuva, vamos então tirar os sapatos pra não escorregar.
Divirtam-se, pessoas!




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24 janeiro 2016

Blizzard Jonas


Hello Folks !

Para quem esta acompanhando as noticias sobre o northeast dos Estados Unidos está sendo atingido este final de semana por uma blizzard (tempestade de neve) que iniciou na madrugada da sexta-feira (22).

E tem sido noticiado em todos os canais de comunicação e inclusive no Brasil. Você futura au pair, deve saber que os Estados Unidos acontecem vários fenômenos naturais como furacões (Hurricanes) e as tempestades de neve, comuns no inverno, acompanhadas de ventos fortes e um grande acúmulo de neve.

Graças a Deus nunca presenciei a passagem de um furacão, o ultimo e de grande proporções foi o Sandy em 2012.
Os meteorologistas logo que preveem a vinda de um fenômeno natural de grande proporção, emitem sinal de alerta a população para que se previnam tomando os devidos cuidados.
Eles são bem exagerados neste aspectos, mas acredito muito no ditado - melhor prevenir do que remediar. E sempre se preparar para o pior.

Na minha primeira tempestade de neve, fiquei aterrorizada. A todo momento na TV falavam sobre a tempestade, as pessoas correndo nos supermercados para estocar comida, prateleiras vazias, itens em falta como leite e ovos devido a grande demanda.
Pessoas abastecendo os carros, checando lanternas, baterias, geradores para um possível falta de energia e confinamento em casa por dias ou até semanas, dependendo da intensidade da tempestade.
Vi minha host family se preparando para o pior e confesso que isso me deixou apreensiva. Minha família no Brasil ficou preocupada com os noticiários, que diziam que seria a pior nevasca em décadas.
Pois bem, fiz meu estoque de comida no quarto, deixei o celular sempre carregado e a bateria extra a mão, guardei meus documentos em lugar seguro e rezei para que tudo ocorresse bem. A nevasca chegou e por sorte os meteorologistas erraram e feio na previsão, mas que serviu para que todos se precavessem. Nevou bastante, mas não o que era esperado.
Foram dois dias em casa, com as kids. Obviamente fomos todos brincar na neve, principalmente eu na euforia por ver tanta neve. Engana-se quem pensa que fazer boneco de neve é fácil - preciso fazer curso para isso ! Por enquanto só faço snow angel haha
Foi divertido, apesar do medo inicial.
Mas minha mãe sempre diz com as coisas vindas do céu não se brinca. Apenas agradeci que o pior não aconteceu como ficar preso em casa por dias sem energia.

Blizzard 2014 Long Island/NY

Blizzard 2014 Long Island/NY

Agora nesta segunda nevasca, a primeira da estação, está sendo mais tranquila. Não deixei de me precaver, mas também não estou assustada como na primeira vez.
Mas todo cuidado é pouco. Sempre siga as recomendações, não sai de casa em uma nevasca a visibilidade é baixa, além de você se acidentar andando sobre a neve fofa que pode muitas vezes esconder buracos, caminhões que fazem a remoção da neve e carros de passeio podem não ver você e te atingir. Já ouvi casos de pessoas que morreram desta forma. Se quiser sair para ver a nevasca de perto como fiz esse ano, certifique-se de fazer de forma segura. Ao sair de casa esteja bem agasalhado. Bota de neve, impermeável vão garantir que seu pé fique quente e seco. Roupas térmicas, não são caras você consegue boas roupas com 20$ (Walmart, Uniqlo você encontra bons preços).
Por cima da roupa térmica, vista qualquer peça com tecido quente e por ultimo o casaco de neve (aqueles fofinhos, grossos são os melhores), recomendo a Burlington fortemente ! Amo essa loja e você consegue ótimos casacos com preço au pair. Brechós são uma ótima opção para encontrar casacos de neve e acessórios.
E por fim, touca, luvas as próprias para neve e cachecol. Para nao recessar as maos e labios, use vaselina - foi a melhor coisa para o ressecamento dos meus labios estavam quase sangrando.
Verifique itens necessários como medicamentos, itens de higiene ou pessoal - lembre-se que não dá para dirigir e as ruas estão tomadas por neve e lojas fechadas.
Compre vários snacks, e estoque no seu quarto e coloque em dia sua leitura e assista seus filmes favoritos. E aproveite esse momento único e belo fenômeno da natureza !


A única parte ruim da neve é limpar o carro. Peça para as suas kids ajudarem, eles irão adorar.
Deixo aqui o vídeo que fiz ontem (estava nevando e ventando bastante - nevou 40 cm de neve)


Blizzard 2016, January

Blizzard 2016, January

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23 janeiro 2016

The European One

Oi gente tudo bom com vocês? Devo admitir que esse post será meio corrido pois estou aqui esperando minha carona para ir para o aeroporto! Pois eu estou indo pra Europa! 
Irei ficar uma semana! Irei ficar 3 dias em Dublin e 5 em Londres! 
Um sonho que se realiza! Um sonho que me segue desde da minha adolescência! E que graças ao programa eu poderei realizar!
Amanha o dia que eu chegarei em Dublin marca meus 10 meses de EUA! Louco no minimo comemorar em outro canto do mundo! Mas estou muito feliz!! 
No próximo post vou tentar reunir tudo o que eu fiz na mina viajem pra contar pra vocês!

Sobre o mês que passou posso dizer que o mais legal foi passar o ano novo em NYC e o meu Natal na casa da minha amiga em Summit NJ! Como eu moro numa família de judeus eles me acolheram e eu ganhei até presente! Coisa que eu nem esperava! Eu levei uma sobremesa e comi tanto! Parecia um momento que eu estava no Brasil! Minha amiga estava mais tristinha do que eu! Logico que eu senti saudade da minha família, mas se tem algo que esse programa está me ensinando é ser mais poisitiva, logo eu que era a mais pessimista das mortais! Hahaha!


Sei que a religião judaica é uma temática muito constante na minha vida aqui, e por mais que eu não seja dessa fé estou adorando vivenciar nem que seja por 2 ANOS!


Isso 2 anos! Esse mês também assinei os meus papeis da extensão e irei ficar mais um ano aqui nesse mesmo lugar!! Deus me de forças pra mim e pra minha coluna! HAHAHAHA


Bem gente minha carona chegou!! Muitos beijos e até mês que vem!!





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22 janeiro 2016

Se eu fosse Au Pair nos dias de hoje




Lembrar do ano de 2012 é algo extremamente nostálgico, foi o melhor ano da minha vida e tenho lembranças maravilhosas que guardarei em meu coração para sempre. É difícil esquecer, eu tinha 21 anos e era apressada e ansiosa ao extremo, hoje tenho 25 e me sinto muito mais calma e serena (nem sempre, mas realmente melhorei bastante haha). Sei que muitas coisas seriam diferentes se eu optasse ser au pair agora, aliás, jamais poderia ser au pair nos dias de hoje pois tenho planos e sonhos grandes para conquistar aqui em São Paulo. Sempre soube que quanto mais tarde eu decidisse ser au pair, mais difícil seria, portanto o ano de 2012 foi a melhor escolha que fiz (embarquei em setembro de 2011 na real).

Se eu fosse au pair hoje eu faria muitas coisas diferentes, não deixaria o tempo se perder entre meus cansaços e schedulles de última hora. Eu não levaria muitas coisas para o lado pessoal, eu seria mais correta e responsável com as minhas atitudes. Eu com certeza absoluta beberia menos e iria em menos festas cansativas que não tinham hora pra acabar. Essas saídas e bebedeiras me fizeram perder muitos dias off de ressaca sendo que eu poderia estar ótima e viajando pra algum lugar diferente. É estranho, a idade vai chegando e sair na loucura já não parece tão atraente. Sei que com a maturidade que tenho hoje, ser au pair seria mil vezes mais proveitoso. Sei também que com 21 anos muitas pessoas pensam como eu que tenho 25, eu demorei um pouquinho pra aceitar que não era mais adolescente, e party hard sempre me deixou incrivelmente feliz (apesar das consequências).

Apesar de ter certeza que tudo poderia ser diferente hoje, não mudaria nada que escolhi no meu passado.Fiz amigas inesquecíveis nos roles que eu jamais faria hoje em dia, aprendi lições importantes com os meus erros, cresci como ser humano, errei para aprender. Mesmo tendo perdido alguns dias me sentindo mal por erros que eu jamais teria cometido se fosse menos ansiosa, mesmo tendo perdido noites de sono para não perder nenhum show por nada no mundo, não me arrependo, pois aquela era eu fazendo o que mais me fazia feliz, apesar de todos os contras, ser meio solta tinha muitos prós. Por isso, nada mudaria, mas se fosse hoje, faria diferente. Acho que dependendo da idade e da cabeça que temos quando embarcamos, a nossa experiência muda drasticamente, acho que este é um ponto interessante para se levar em consideração se você ainda tem 18 e está em dúvida sobre quando será au pair. Desejo sorte para todos vocês independente da idade que tenham, que todos possam ter um ano de au pair incrível e inesquecível com erros e acertos assim como o meu. No final, nossas histórias são as únicas coisas que trazemos de volta para casa.



Quem gostou desse post e quiser conhecer mais o meu trabalho, acesse o Pensamento Livre  e curta a minha página no facebook.

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21 janeiro 2016

It was my birthday!

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou contar como foi comemorar o meu aniversário aqui nos EUA.

Eu sou daquelas que normalmente começa a falar do aniversário bem antes da data, apenas pelo fato de que eu gosto de fazer aniversário e eu quero que as pessoas que estão próximas a mim lembrem. Meu aniversário foi dia 15 de janeiro e eu só comecei a pensar nos meus 2.4 uns dez dias antes da data. Achei que ia ser meio bleh mas eu até que me surpreendi. 

Trabalhei a mente do meu host kid de três anos e ele passou o dia falando do meu aniversário e até hoje mesmo ele me perguntou: it is your birthday today Barbara? haha Good job for me! Ganhei bolo de massinha com giz de cera fazendo o papel das velas, happy birthdays e muito amor dele. 

Trabalhei normalmente dia 15 e combinamos aqui em casa que iríamos comemorar meu aniversário na segunda feira: 1) porque eu viajei no final de semana do meu aniversário e 2) porque meu namorado (to cut a long story short) veio me visitar do Brasil e ele chegou dia 17.

Eu viajei com três amigos pro Alaska e foi sensacional. Primeiro que sempre quis ir pro Alaska e segundo que conseguimos fazer tudo o que planejamos. A viagem foi super agradável desde o começo até o fim e o mais importante: conseguimos ver a Aurora Boreal. Assim que eu tiver todas as fotos faço um post sobre a viagem, I promise

Voltando ao meu aniversário, teve até bolo gente! Fiquei super feliz. 

Fonte: arquivo pessoal

Teve presente também e de gente que eu nem imaginava. Acho que as pessoas meio que se simpatizam pela nossa situação de estar longe de casa e da nossa família de verdade e acabam sendo bem legais com a gente. 

Fiquei feliz por ser lembrada mesmo estando longe pelos meus amigos e família do Brasil e até hoje ainda não respondi nada. Não quero ser odiada, mas é que está muito corrido por aqui. Não sou dessas, juro. 

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão a fazerem, escrevam nos comentários. 

E se quiserem acompanhar meu dia a dia, me adicionem no Snapchat e no Instagram: @albuquerque_ba.

Bárbara Albuquerque

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19 janeiro 2016

Eu não me readaptei!

3 anos se passaram... 3 anos que entrei no avião de novo para viver a aventura que eu já tinha vivido, a aventura que eu já conhecia, que eu já sabia todos os obstáculos que ia encontrar em meu caminho é tudo porque... Eu não me readaptei!


Há quase 6 anos eu embarquei de volta pra casa, depois de 1 ano e meio nos EUA. Eu achava que todo aquele pique que eu tinha adquirido durante o programa, seria aplicado no Brasil, que eu teria os mesmos privilégios de quando estava na terra do Tio Sam, mas eu estava errada.
Quando a gente retorna, tudo é festa, uma grande lua de mel, amigos vindo visitar, parentes ao redor, aquela comilança... Mas os dias passam e tudo isso acaba, pelo menos pra mim foi assim, todos voltaram a suas vidinhas normais e eu estava ali, toda mudada e cheia de sonhos, mas com o passar do tempo, percebi que o que era minha casa, na verdade não me pertencia, ou melhor, eu não pertencia mais a ela. Somente o fato de ter que dividir o banheiro com os meus irmãos, era uma tortura.
Consegui o emprego dos meus sonhos, que saciava a minha sede por aprendizado, mas por um outro lado, foi difícil conciliar o convívio social, não só por falta de tempo, mas por stress.
A cultura da cidade grande também não me satisfazia, eu não conseguia entender mais a necessidade das pessoas por tanta pressa e falta de respeito.
Demorei a me convencer, mas consegui... Consegui a me convencer que aquele não era mais o meu lugar.
Me convenci que era a hora de fazer as malas e partir, partir para um mais do mesmo, mas com um toque do novo. 

Se você está na dúvida, por que não se convencer que talvez seja a hora de partir para o mundo de novo! 

Beijos e até o mês que vem!

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17 janeiro 2016

Diário de uma chegada

Em casa há #10 dias
Sem palavras pra explicar o segundo misto de emoções que é estar de volta ao ponto onde tudo começou. O mesmo aeroporto, os mesmos olhos de meu pai com um sorriso enorme. As vozes que antes eram só vozes-ao-telefone, agora tinham forma, corpo e expressões faciais e as risadas escandalosas estavam fora de casa. Foi bom voltar, mas é estranho estar de volta.

Os buracos das calçadas estão no mesmo lugar e algumas árvores foram cortadas, algumas ruas que eram contra-mão não são mais e outras que não eram, agora são. A promoção sorvete-pela-metade-do-preço ainda existe todas as segundas. Os bebês do condomínio estão jogando bola no campinho em frente ao prédio. A baiana do acarajé agora paga aluguel do ponto que é dela há muito mais tempo do que eu me entendo morando aqui. Está quente e não sei se está quente porque eu voltei no início do inverno nos EUA, ou se é porque estou na Bahia e esse verão está de matar mesmo.

Fui mudada temporariamente de quarto e estou dormindo no quarto dos meus irmãos, enquanto a mobília do meu antigo quarto é toda novinha e o colchão é do jeito que gosto: duro. haha sair de casa durante esse tempo acho que fez bem pros meus pais, afinal, tá tudo novo dentro de casa. Agora tem lustre e estante e novos lençóis, mas aqueles de quando eu era pequena ainda estão aqui.

As coisas não mudaram tanto. Meus pais continuam daquele jeito que todo pai e mãe é: meio estranhos, meio amorosos, meio cuidados demais, e depois falam que você é adulta e que tem que dar conta disso e disso e daquilo outro. A lua de mel de minha chegada durou poucas horas, mas valeram à pena.

Meus amigos não sabiam que eu estava voltando antes do Natal, então foi uma surpresinha a cada dia, em diferentes casas, visitando diferentes pessoas. Foi bem legal :D

Ah! Coisas que não contei no outro texto porque resolvi dormir:
- Sobre o meu cartão: sim, estava bloqueado, mas GRU é um sonho na vida de uma viajante e tem agência do BB lá e resolvi tudo logo depois do almoço com os pais do Alan, Au Pair que voltou comigo.

- Sobre as malas: Cês sabem que burrei e esqueci de pedir a agência meu destino final aqui na Bahia, né? Daí não pude usufruir da franquia de bagagem internacional no meu voo doméstico o que, graças a Deus foi resolvido bem rapidinho: despachei 30kg (um mala mais e uma caixinha de livros) pelos correios, gastei menos da metade do que gastaria pagando o excesso à companhia aérea e chegou em 5 dias úteis.

- Sobre malas abertas: chegou tudo! Tudo tudo, sem nem remexer nada dentro.

- Sobre 3 itens de mão: eu acho que porque minha carry-on era uma malinha sem ser de rodinha, eles barraram, mas foi assim: no despache de malas eu passei com 3 itens, mas na hora de entrar na aeronave, acabou que tive que despachar a malinha de mão, mas sem tarifas adicionais. Daí foi tudo lindo e feliz. ah! Eles me deram a opção de qual bagagem despachar e de, óbvio, transferir itens de uma mala para outra.

- E o ukulele? Chegou lindo, perfeito e sem danos! Só um pouco desafinado, mas duvido que tenha sido só o balanço da aeronave.

- Sobre viajar Internacionalmente de TAM: divino! Mesmo sendo classe econômica achei o serviço bem legal. Com janta e café da manhã, a equipe é normalmente bem animada e hiper prestativa. Gostei e indico. Se você puder fazer upgrade para classe executiva ou primeira classe, também recomendo. Motivo simples: espaço para as pernas. haha

Em casa há #21 dias
Deus sabe que esses mês voou. Natal foi em família e depois visitei meu irmão e minha cunhada na casa nova, depois ainda fui na casa de um amigo onde ficamos, eu e meu irmão do meio, até às 5 da manhã papeando e bebendo vinho e repetindo a ceia às 4 da manhã. Acordei umas 9 e fui pra cidade vizinha visitar amigos e curtir uma praiazinha bem de leve com direito a água de cocô e ver a lua cheia nascer sentada no murinho do orla, ouvindo um amigo de um amigo (haha) tocar Natiruts no violão. Mágico, deu pra ver, né? No fim do dia, depois de ver a Lua, comer pastel frito e escondidinho de carne, fomos a uma boate local. Lotada, claro! Mas foi bem legal não ouvir o tutitutitu de sempre de lá nos EUA.

E dias se passaram e chegou o meu tão apreciado Reveillon. No dia anterior fui ao show de Saulo Fernandes com uma amiga (que nos conhecemos somente há 21 anos!), e no dia seguinte ela voltou pra casa e eu continuei por lá, na cidade vizinha, afinal, iria encontrar com meus pais e passaríamos a virada juntos. #sqn. Não sei porquê ainda me engano acreditando nos planos dos meus velhos. Eles sempre dão pra traz. Ou quase sempre. Como eles avisaram muito tarde, meu plano B foi por água abaixo, mas graças a Deus que o plano C foi bárbaro. hahah E vi a prainha do Cristo colorir com os fogos de artifício. Toda a avenida iluminada. Outro momento encantado.

E os planos pra 2016 são simples e serenos: Permanecer bem comigo mesma e caminhar sempre em rumo do meu bem e do meu bom. A caminhada é sempre válida :D e a minha está tomando o rumo de outro curso universitário. E #vamoquevamo que esse bando de 18 anos que estão fazendo o ENEM podem estar mais frescos que eu, mas eu terei sempre o que eles vêm construindo: maturidade, foco e, acima de tudo, experiência.

E este mês, depois de 2 anos e bolinha publicando no Blog das 30 Au Pairs, me despeço não apenas do programa, mas também da equipe do Blog. Fechar um ciclo é não deixar arestas abertas e carregar consigo a experiência do processo e trarei comigo toda a fantástica experiência de ter uma equipe 100% virtual, mas que, fazendo o possível, dá conta de administrar todo o processo de publicação que nestes últimos tempos tem estado nas mãos da linda Debora Oliveira. Grata por toda dedicação, Debora! Você é dez! E o Layout lindo do blog? Grata, Isa.

Ainda é tempo de celebrar, concordam? Afinal, são apenas 18 dias de um ano lindo e promissor! Façamos o nosso ano! Não deixemos nossas escolhas à mercê dos outros. Tomemos as rédias de nosso caminho, compasso e destino. Realizemos nossos sonhos e tenhamos coragem e força pra sonhar sempre um pouco mais e que possamos conquistar um pouco mais daqueles desafios que antes eram enormes. Superemos medos! A vida é muito curta para que tenhamos tantos medos! Vivamos hoje! Amanhã? Bem, amanhã a gente vê o que faz :)

#SucessoPraNós

Ontem, hoje, amanhã e sempre.

"Eu te desejo a sorte de tudo que é bom!"


Gabriella Almeida
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16 janeiro 2016

O que o Au Pair me ensinou.

Acredito que tenha sido em março de 2012 que decidi me aventurar nessas idéias. Já conhecia o programa desde 2010, mas a primeira vista achei que não era pra mim. Afinal, cuidar de criança? Eu hein! 
Mas aí a faculdade acabou, o emprego não veio, o dinheiro era curto. O que tenho a perder, não é mesmo? 
Acredito que todo mundo que se jogou meio de cabeça na idéia, sem muito preparo ou noção do que realmente significa ser au pair acabou tendo uma experiência como a minha. Meu perfil era horrível, tinha o mínimo de horas necessário, meu inglês era mequetrefe e coloquei várias restrições nada razoáveis. Obviamente que isso não deu muito certo e quem me acompanha aqui no blog desde que quando me juntei a equipe (agosto/2012! uau!) sabe de todas as reviravoltas e loucuras. 
Mas aconteceu! E em Março de 2013 eu embarquei pra minha primeira experiência como au pair! E que experiência! O ano de 2013 foi marcante. E ao regressar em 2014, depois de seis meses embarquei novamente! E agora aqui estou eu. Uma outra pessoa, que a antiga eu jamais pensou que viria a existir! 
Mas vamos ao que o título do texto remete... O que aprendi com o au pair? 


- Paciência. Nem sempre as coisas acontecem como você quer e do jeito que você quer. É preciso aguardar. E aguardar. E torcer pra que tudo der certo. E confiar. Não ter o controle, pra alguém como eu, é algo extremamente complicado. Mas eu aprendi. 

- Inglês. Eu sempre tive um inglês razoavelmente bom ao mesmo tempo que sempre foi bem mequetrefe. Nunca estudei a sério, então era muito na base do achismo e de imitação do que de conhecimento mesmo. Hoje em dia consigo ver claramente o quão melhor meu inglês se tornou e como a experiência em um país nativo de inglês foi importante pra que chegar ao nível em que estou no momento. 

- Amadurecimento. Amigos, eu sou filha única de mãe solteira criada com a avó. Um combo daqueles. Pra minha sorte eu nunca me deixei me levar muito por essas coisas, mas mesmo assim precisei abandonar vários comodismos meus e aprender coisas que nunca precisei antes. Você não sabe o que é se virar sozinha até estar sozinha num país completamente diferente do seu onde você não domina a língua. E aí você aprende, na marra. E cresce, na marra. E amadurece, na marra. 

- Profissionalismo. Não existe prova de profissionalismo maior do que morar com os chefes e manter a relação numa boa. Se você conseguiu navegar por essa área tranquilamente durante o seu ano merece os parabéns com louvores. É uma das partes mais complexas, afinal, nem todas as host families sabem ser profissionais e é necessário muito jogo de cintura pra morar com a pessoa e trabalhar com a pessoa e curtir com a pessoa e ficar de boa com a pessoa. 

- Visão de mundo. O au pair me deu a oportunidade de conhecer lugares com os quais eu só sonhava. Pude conhecer e experimentar outras culturas, mudar minha opinião pré-formada sobre algumas coisas. Me encantar por pessoas e lugares de novo e de novo. Acredito que esse seja um dos maiores aprendizados que levo comigo. Todo lugar pode ser incrível se você se dedicar a explorá-lo. 

- Valor da amizade. Tanto os amigos de longe, que só alguns sobreviverão... Quanto os de perto, que são imprescindíveis. Quando você vai morar fora, alguns fenômenos acabam acontecendo... Pessoas que nunca falavam contigo de repente super interessadas na sua vida. Gente que era fechamento total que de repente te esquece. E no final, quem resta são aqueles que você sabe que pode levar pra vida toda, no matter what. Além disso a gente faz muitas amizades pelo caminho, pessoas sem as quais não teríamos sobrevivido por um ano. Pessoas que fazem com que seus dias sejam mais leves e divertidos e que entendem tudinho daquilo pelo qual você está passando.  

- A recomeçar. Quem vai embora uma vez, nunca volta. O voltar não é um retorno, é um recomeço. Do mesmo jeito que ir também foi. E recomeçar é preciso. Mudar é preciso. Ir atrás do que a gente quer é preciso. Nem sempre é fácil. Mas acredito que depois que a gente tem a coragem de fazer uma vez, as outras se tornam mais simples. A semana foi horrorosa? Tudo bem. A próxima vai ser melhor. A gente descobre um novo lugar, uma nova praça, um novo restaurante, assiste a um filme, conversa com as pessoas queridas e fica tudo bem. Tudo novo de novo. Seja aqui, seja lá, seja em qualquer lugar do mundo. 

Não é fácil resumir tudo o que aprendemos durante a vida de au pair, são tantos acontecimentos em um período tão curto de tempo que é difícil registrar e processar todos. 
Mas o que importa é que vale a pena. Pelas caras quebradas e pelos sorrisos largos. Vale a pena. A gente sofre, é claro que a gente sofre. A gente sofre pra caralho. Ficar longe de família, amigos, lugares conhecidos, da vida que a gente levava é difícil. E tanta coisa acontece enquanto a gente fica longe. O mundo não para por que você tirou um ano de férias da sua vida. Mas no final, vale a pena. Mas se preparem pra voltar sendo outra pessoa. Nem tenham esperanças de que a vida será a mesma depois desse ano (ou mais) por que se tem algo que ela não vai ser é igual. Você vai mudar, e não vai ter volta. E isso é ótimo! 
Então fica aqui essa mensagem de esperança e ânimo pra vocês que nesse começo de 2016 estão embarcando nessa jornada! Aproveitem cada minuto! 


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