Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 abril 2013

Os prós dessa vida de Au Pair!



 Não é segredo pra ninguém o fato de que eu sou a Miss Pessimismo desse programa. Eu não dei sorte mesmo, meu ano foi péssimo, tive somente host families ruins, passei por situações que nunca imaginei passar nem em meus piores pesadelos, quebrei a cara confiando em gurias e achando que eram minhas amigas pelo simples fato de também serem Au Pairs, não passei um dia sequer sem pensar em voltar pra casa e tive uma homesick eterna.

 Isso tudo é verdade? Sim, e mais um pouco de coisas ruins também!

 Porém, não sejamos hipócritas, tive momentos bons aqui também e conheci pessoas que fizeram tudo valer a pena.
 Existem também aqueles contras que com um pouco de paciência, você acaba transformando em prós! ;)

 Bom, vamos ao meu TOP 5 desse mês. hahaha

1. Momentos ruins transformados em amadurecimento e aprendizado pessoal:

 Bom, já ouvi muitas pessoas dizerem que toda Au Pair passa por isso. Mentira! Já conheci várias Au Pairs que chegaram aqui com um amadurecimento 0 e foi embora pro Brasil com ele em -95. Geralmente, são gurias que tinham uma vida muito ruim no Brasil, chegaram aqui e ficaram deslumbradas, resolvem estender o programa por mais 1 ano e, no final desse segundo ano, estão mais insuportáveis que tudo. A maioria delas não dá nem pra conversar, já que possuem um cérebro tão grande quanto o de uma minhoca.
 Porém, conheci algumas gurias que tiveram a cabeça completamente mudada depois desse programa.
 Aqui acontecem coisas que você precisa tirar como lição para o resto da sua vida.

 O que eu aprendi? Muitas coisas, porém algumas me marcaram mais:

- Sempre vou me lembrar em usar um tom de voz muito amigável ao falar com as pessoas que trabalham na minha casa. A pior coisa é alguém falar com você com um tom de voz grosseiro e te fazer se sentir a pessoa mais burra e inútil do universo. Existem maneiras diferentes de se pedir uma mesma coisa, seja sempre gentil e trate a pessoa que trabalha pra você educadamente até quando for dar uma ordem. Minha mãe sempre me ensinou isso, mas eu nunca entendi até viver isso na pele da maneira mais difícil.

- NUNCA mais vou reclamar que não gosto de comer isso ou aquilo quando for convidada para comer na casa de alguém, afinal aqui, a pior coisa é o fato de você morar na casa de alguém e essas pessoas nunca te convidarem pra participar das refeições. É horrível não ter liberdade pra ir ao supermercado e comprar tudo aquilo que você gosta de comer, acabamos ficando dentro do quarto e nos alimentando com snacks.

- Sempre terei certeza de deixar a visita que está na minha casa o mais confortável o possível. Isso é algo que eu sempre fiz, mas agora farei muito mais. A pior sensação é estar na casa de alguém, convidado por essa pessoa e, mesmo assim, se sentir um intruso que se sente confortável somente trancado sozinho no quarto que foi oferecido a você.

 2. O verdadeiro valor da sua família:

 Se isso era algo já presente na sua vida e importante para você, tenha certeza de que aqui isso se tornará muito mais evidente. Eu já morei longe da minha família, porém, pegava o avião todos os finais de semana para ir para casa vê-los. Aqui é diferente, aqui tudo se torna muito mais evidente, aqui você não pode pegar o avião nem sequer uma vez por mês para ir ver sua família. Minha família é tudo para mim, se isso já era evidente antes do programa, agora os nossos laços se tornaram muito mais fortes devido a distância.
 EU JURO que nunca mais vou levantar a voz pro meu irmão mais novo, nem sequer perder a paciência com ele. Afinal, se eu não fiz isso com os filhos demoníacos dos outros, não irei fazer com meu próprio irmão.

 3. Não confie em alguém somente por estar na mesma situação que você:

 Outra lição que eu levarei para o resto da vida. Nesse mundinho de Au Pair existe muita amizade por interesse, muita amizade falsa, é cobra comendo cobra. Não confie em uma pessoa somente por ela ser Au Pair também. Se hoje eu pudesse dar um conselho, seria: Infelizmente, evite fazer amizade com Au Pairs. Algumas amizades valem a pena? Sim, mas selecione MUITO bem e não abra sua vida para essas pessoas. Você tem 99,99% de chance de quebrar a cara. A maioria das Au Pairs que conheci, diziam que só faziam amizade aqui por falta de opção, que nem sequer se apegavam as amizades feitas aqui.

 4. As amizades que fiz:

 Faltando 11 dias para completar 11 meses morando aqui, tenho algo a dizer: Quebrei muito a cara com essas Au Pairs, mas fiz 2 amigas que levarei para a vida inteira, são pessoas que eu sou grata por ter conhecido e que fizeram esse ano valer a pena.

5. As viagens: 

 Ahhh, as viagens! Essas são a melhor parte do ano como Au Pair. Já falei sobre algumas delas aqui e segue o conselho: Sempre tentem programar alguma viagem, nem que seja somente por um final de semana. Você voltará para a labuta se sentindo renovada.

 Meu objetivo com esse post de hoje é tentar mostrar a vocês que ainda estão se programando para vir, que estão a caminho do embarque e, principalmente, para as que já estão aqui passando por momentos difíceis, que esse programa é realmente cheio de muitos baixos, porém existem altos maravilhosos que fazem tudo valer a pena. E conhecem aquele ditado: Se a vida te dar um limão, faça uma limonada. Pois então, sempre tentem tirar boas lições das situações ruins que passarem por aqui.
 Foco, fé e força! Não desistam!


Que o apanhador de pesadelos ajude
 vocês a se livrarem deles nesse ano! :)



 Xoxo,
 Bela.
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29 abril 2013

E quando a Host Family sai do roteiro?


Hello “pipou” What`s up?  E aquele tal do primeiro skype que faz toda au pair surtar? É normal ficar nervosa e travar na hora de speak in English! Mas nada melhor do que estar preparada pras possíveis perguntas e dar aquela ensaiada!

A maioria das HF começam com as perguntas clichês: por que vc quer ser Au Pair? Quais são suas experiencias com criaças? Blablabla.. Mas também há aquelas que decidem fugir do roteiro assim como a minha segunda HF então, fiz uma pesquisa e resolvi reunir pra vocês algumas dessas possíveis perguntas: 




* I'd like to understand your hopes and expectations of your stay with your host family.

* Why do you want to join our family based on what you know of us?

* How can you help the kids grown and learn?

* What are your favorite things about babies? If she is crying what steps would you take to make sure her needs are met?

* What experience do you have with # month olds? Do you enjoy doing the same activities every day?

* How often would you like to get out with friends each week?

* What would you like to do with your host family on your off times?

* Are you looking forward to holidays like Halloween, Thanksgiving, Christmas and New Years in the US? What would you like to see and do around these times?

* Where would you like travel in the US?

* How often do you talk to your family?

*What would you like to learn from your host family? What can you teach your host family about your family and your culture?


Essas são as que eu julguei mais “fora do padrão” de perguntas.. Agora é só responder e se preparar.
Enjoy it!
Bjx =D 
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28 abril 2013

Vamos estudar garotas?

Hoje vamos falar de estudos, certo? Sim, porque muita gente vem ser AP porque não tem é bancada pelo pai e a mãe para vir estudar inglês, ne? Nada contra pessoas privilegiadas mas aqui estamos falando de AP, ne?
A maioria das meninas que conheci, foi seu AP para pegar mesmo fluência no inglês e era legal como umas incentivavam as outras neste sentido; na minha época (2006) recebíamos uma bolsa de 500,00 dolares pelo ano todo para estudar e este valor é bemmmmmmm pouco, então como fazíamos para que ele rendesse?
Separei algumas dicas do que fazia, espero que ajude alguém:
1-    A típica dica que acho que todas já sabem mas não custa lembrar, ne? Veja com sua conselour os cursos disponíveis na cidade e quais deles te interessam, assim você já consegue ir juntando dinheiro para seus estudos, caso o valor seja maior que o concedido.
2-    Conversando com as meninas, descobri alguns cursos em igrejas que eram de graça! Gente, eu ia estudar, tinha lanche e material de graça!! Minha host me dava grana pra condução ou gasolina se eu fosse estudar, então era perfeito...Fiz dois cursos em igrejas que gostei muito, os professores eram ótimos: nos davam dicas, livros, indicavam passeios, foi muito bom pro meu desenvolvimento.
3-    Fuçando na internet, encontrei um programa de tutoring que me ajudou bastante: tutoring é ter um tutor que vai te ajudar com alguma matéria, no meu caso, era uma senhora. Nos encontrávamos uma vez por semana, por uma hora; ia ate a casa dela e ela me ensinava gramatica, idioms, expressões. Este programa é de graça também e era voltado para as minhas necessidades: nós fazíamos aquilo que eu queria, então era muito proveitoso. Recomendo para todo mundo e ate hoje, tenho contato com ela! J
4-    Já falei aqui no post de Dezembro, sobre o www.meetup.com, este site me ajudou a encontrar muitas pessoas que queriam praticar o português, assim eu os encontrava e os ajudava com português e eles me ajudavam com o inglês. Conheci pessoas muito legais e me sentia bem ajudando alguém que queria aprender a minha língua... Nos encontrávamos para almoçar ou para tomar cafés, era divertido.
5-    Além dessas atividades, fiz muitos outros cursos: Business English (sou secretaria executiva), TOEFL Writing (eu ia prestar o teste, então fiz este curso – recomendo que todos façam um curso do tipo pois quando voltamos para o Brasil e vamos procurar emprego, sempre tem uma redação em inglês para provar a fluência e este curso ensinava uma “fórmula mágica” ótima! Rs). Fiz uns cursos de moda porque adoro o tema: de coloração pessoal e maquiagem, eram incríveis e nestes, o que era melhor, é que so tinham americanas, então dava para desenvolver vocabulário....
Espero ter ajudado quem esta meio perdido sobre o que estudar: acho que pensar na carreira que tem ou quer seguir e observar custo beneficio são ótimas pedidas.
Beijos e qualquer duvida, escrevam,
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27 abril 2013

Amigo de Brasileiro nos Estados Unidos?

Ei galera!!

Eh com muito prazer que venci a preguiça pra vir aqui e postar mais um mês pra vocês!


*voz do Galvão Bueno* 
"Bem amigos do Blog Das 30 Au Pairs, estamos aqui diretamente de New Jersey com um post fresquinho pra vocês!!"


Sim, sim meu povo! Cheguei a terras americanas, estou bem.. e esta tudo correndo bem!

Se você quiser saber, como foi que eu cheguei aqui, e o que aconteceu na escola de treinamento da CC é só visitar meu blog.
Esse mês eu vou falar de uma coisa bem interessante pra vocês. - Amizade com BRASILEIRO! -


Poxa Sara, deixei um monte de brasileiro no Brasil, pra chegar aqui e mais brasileiro?? AH NAO!


Quando a gente chega aqui nos EUA, tudo é novo. Por mais liberdade que você tenha no Brasil, assim que você chega aqui nos EUA, você se sente meio desnorteada.. Nada faz muito sentido.
No meu caso, a ex Au Pair da minha família, ainda estava aqui então, foi bem tranquilo em relação à "amizade" no inicio.
Ela foi embora na quarta, e no domingo já tive meeting!
Pensei comigo: AEEWW, fazer amizade com todas as nacionalidades e sair com o pessoal, usar meu inglês sempre!!

Mas, como diria as meninas do meu grupo de embarque.. SO QUE NAO, NE?

Eu sou muito fácil de fazer amigos, porque sou bem comunicativa, mas não funcionou com as meninas da minha região. As únicas que conversaram comigo, foi uma brasileira, 3 alemãs que estavam no mesmo time que eu (mas nada que fosse além do jogo) e uma colombiana. E nunca mais elas deram as caras.

Minha saída? Amigas brasileiras!

ai você fala assim pra mim: “Mas, Sara!! Você com amigas brasileiras fala português o final de semana inteiro! Isso vai te prejudicar..”
E eu penso que sim, mas acho que não.

Um casal de brasileiros, e algumas Au Pairs brasileiras da minha região tem me ajudado muito a não ficar enfurnada dentro de casa sem amigos.. eu saio, me divirto, visito lugares.. falando português, mas pelo menos, não entrei em homesick.
O meu ponto aqui é dizer: Colega, não tenha preconceito em fazer amizade com brasileiros, é melhor do que ficar em casa sozinha.. SAIA de casa!!
Temos sempre pros e contras quando escolhemos uma opção para seguir, nem tudo é 100% bom ou 100% ruim.
Tendo amigos brasileiros, vocês possivelmente vão ter muitas coisas em comum, e se ele estiver aqui há mais tempo que você, ele (ou ela) vai te ajudar muito, em vários sentidos.
O ruim, é que realmente você usa o seu inglês bem menos no final de semana, mas em locais públicos, por exemplo, tente falar em inglês.. porque é muito desconfortável estar "em uma conversa" mesmo que você só seja o atendente da loja, e a pessoa falar em outro idioma, e você não entender nada. Acredite, eu sei do que eu to falando.. No treinamento passei muito por isso, inclusive no meu meeting.


Se você tiver oportunidade de fazer amizade com Alemãs, Austríacas, Latinas.. Italianas.. faça! Vai ser ótimo pra você! Mas não se prenda as pessoas que não falam português somente para melhorar seu inglês no seu tempo off! Faca isso se você gostar delas, e elas de você.. se for algo mutuo. Se não for, viva ao português e suas amizades brazucas! Porque eles sempre conseguem arrancar um sorriso do nosso rosto, mesmo nos piores momentos!!


Beijo, beijo!!

Te vejo mes que veem!!

Sara Magewski. 
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26 abril 2013

Dar ouvidos à opiniões de terceiros ou os meus interesses vêm primeiro?




Quando eu fui convidada a voltar para "O blog das 30 au pairs", o principal motivo que me fez dizer sim foi dividir momentos da minha experiência esperando que as minhas reflexões pudessem ser de alguma ajuda (mas não a voz da razão), principalmente para as meninas que estão no começo. O processo todo é chato, demorado e cheio de esperas e expectativas, mas é tambem o momento crucial para (ao menos) a tentativa de um bom começo baseado numa escolha racional e lógica do que vai te trazer satisfação. Acredito que muitas namoraram com a idéia por um bom tempo até bater o martelo (foi assim comigo!), mas depois que a gente decide e fecha com agência, parece que o tempo está se esgotando e precisamos embarcar o quanto antes ou o mundo acaba. Infelizmente, a paciência que não tivemos para esperar pela família que daria aquele "clique" com a gente, é a paciência que vamos ter que criar para lidar com a família escolhida às pressas e que nem sempre é o melhor pra gente.

Há alguns anos atrás, a decisão de se tornar au pair era muito mais um tiro no escuro do que é hoje. Antes você contava com os poucos (e muito bons!) blogs de au pairs, a maioria de meninas que já estavam lá (ou cá, nos EUA), até porque nao existia isso de pedir ajuda com app, com video ou com opiniões sobre a host family que estava em contato. Os blogs eram muito mais diários pessoais cheios de empolgação por finalmente conseguir fazer aquela road trip ou ir ver um tão sonhado show. Pra quem queria ser au pair naquela época, ou se googlava o máximo possível, ou vinha no escuro com pouquíssimas informações e descobria o resto aqui, penando e aprendendo. 
Claro que tinha o grupo no Orkut, mas as meninas que batiam ponto por lá tiveram que trilhar seu próprio caminho sem ninguém segurando na mãozinha e era meio que sabido que ninguém ia facilitar pra novata, afinal pra quem está querendo mudar pra um país estranho viver na casa dos outros, a hora de começar a saber se virar e ver se isso é pra você é nos primeiros passos. 

Mas os tempos são outros, não quero bancar a nostálgica e dizer que antes era melhor ou que agora está mais fácil. A vida de au pair continua a mesma, viver com host family é um desafio para todas, aguentar os filhos mimados dos outros por nove horas ao dia ainda deixa a gente louca e, para muitas, viagens, shows e mesmo jantares no fim de semana com as amigas recém conquistadas ainda é um pontos altos dessa aventura toda. Mas hoje temos muito mais ferramentas: os blogs se multiplicaram e até menina que só planeja vir daqui dois anos divide suas ansiedades com as demais, os foruns do facebook também e até mesmo este blog compila histórias de quem veio, está aqui, ja veio e voltou pro Brasil e quem ainda está por vir. Com tanta informação à disposição, ficamos sabendo de mil coisas e facilmente fazemos amizades à distãncia por dividirmos o mesmo desejo, muitas de nós começam a "viver para isso" e ler e reler histórias de au pairs o dia inteiro, no entanto algumas vezes tanta "informação" pode se tornar um tanto nociva à quem ainda está no começo e um tanto perdida.

Muitas vezes esquecemos de que o que é bom pra mim, pode não ser pra minha vizinha e o que me irrita loucamente, pode ser completamente aceitável pra au pair da outra rua. Cansei (e sei que vocês também!) de ver menina comparando características da própria host family com as das amigas e no fim as julgando boas, más, egoístas, mesquinhas, generosas, entre alguns outros nomes impronunciáveis neste recinto. Acho ok voce pensar o que for da sua host family, mas comparar é sempre um risco muito grande porque você não é a sua amiga, a HF dela não é a sua e você não tem a mesma relação que eles têm. O que eu estou relatando parece bobo e infantil, até óbvio, mas já vi muita menina pedindo rematch por isso. Já tive amigas que não comparavam, mas eram simplesmente cegas à tudo de bom que a HF fazia - porque ser generoso era obrigação -, mas reclamavam de cada falha que eles cometiam com elas - embora elas nem de longe fossem au pairs exemplares.

Outra coisa que, na minha opinião, vem sido percebida de maneira errada são os benefícios dados a au pair. Carro, celular, banheiro privado, cartão de crédito, gas (para uso pessoal), fim de semana off, essas coisas são sim privilégios e a HF não é obrigada a proporcionar nada disso. Claro que é bom ter esses luxos, mas sao coisas "extra" e tem muita gente esquecendo disso. Não ter alguns dos itens citados acima não significa ter um ano miserável aqui. 
Sim, muita gente prefere ter um banheiro só seu, mas dependendo da situação você pode acabar se dando bem e dividindo banheiro, mas ganhando uma família que te respeita e quer bem. Isso não vem no papel ou no contrato que eles assim, o modo que eles te tratam - como empregada ou como filha mais velha - você só vai saber convivendo, não tem química ou Skype que revele. 
Às vezes você vem tendo que dividir o carro e vai ouvir muitos conselhos pra não fechar com a família porque eles estão te negando algo "imprescindível", daí você chega e eles acabam mesmo vendo o seu lado, priorizando seus interesses e até entendendo a sua situação e comprando um carrinho barato pra você. Ou eles não fazem nada disso e você aprende a se virar, arruma amigas e divide o gas, vai de bicicleta e se orgulha de fazer tudo isso sem precisar chorar miséria na sua página no Facebook.

São tantas formas diferentes que estas situações podem se desenrolar e você só vai saber quando chegar aqui. Claro, pesquise, google, ache meninas da cidade para onde você vai, cheque coisas óbvias e necessidades básicas que você terá (algumas vezes, carro é uma delas), mas não se deixe levar apenas pelas opiniões alheias. Conselho é bom, mas tenha certeza de que você está fazendo questão de coisas que são importantes para você. Generalizações de como "americano é isso e aquilo" e "HF sempre te trata assim" também devem ser ignoradas, afinal de contas somos todos seres humanos singulares e até aquela HF que todo mundo te disse pra tomar cuidado, pode ser o match perfeito pra você. 
Foi assim comigo, inclusive. A antiga au pair saiu fugida no meio da noite, eu fui de rematch pra família e nem escolhi, fui direto. Sempre recebia ligações de pessoas ligadas à antiga au pair e quando eles sabiam que ela se foi, me mandavam fugir tambem porque minha HF era louca, a host era uma b****h e no fim eu tive os melhores dois anos com que pude sonhar. Quer dizer, tudo depende. Se eu tivesse dado ouvidos o que me disseram deles, eu até poderia ter tido um ano bom, mas eu não saberia o que é ser respeitada, ouvida e amar e ser amada pelos dois americaninhos mais lindos dessa América. É aquela história, a grama é sempre mais verde no quintal do vizinho, mas depois dessa constatação só te restam duas opções: ou você se amargura com o fato ou você aproveita que tem um quintal e aproveita cada centímetro dele. Mesma coisa com seu ano de au pair.
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25 abril 2013

I have a match, and I got my visa :)

Olá, simmmmmmmmmmm finalmente I Have a match!!!!

Nível de felicidade moderado, pois já passou aquela primeira semana que a gente nem dorme direito e só fala nisso 24h por dia. Pois bem, hoje vou contar como foi todo o processo.

Acho que quando eu entrei no blog eu não estava online ainda pela Cultural Care, fiquei online final de dezembro e tive o match dia 12 de Abril. Presentão de aniversário, maaaaaaaaaaas, poucos sabem, mas eu estava decidida a desistir do programa, pois eu sabia que meu inglês era ruim mesmo, e nem famílias da Turquia me queriam no site do APW e os da agência entravam no meu perfil e sumiam do nada. Tinha uma família no meu perfil já a 2 semanas, e meu nível de desinteresse era tanto que nem mensagem eu tinha mandado pra eles e nem respondi o e-mail que eles tinham me mandado. Foi a menina da agencia que me ligou marcando o Skype pra quarta feira dia 10. Pensei "Ok, 30 minutos perdidos e no dia seguintes eles saem do meu perfil, mais tudo bem", diferente de todas as outras vezes, não me preparei pra entrevista nem o cabelo penteei. Conversamos 20 minutos, ela me mostrou os dois bebês, e eu achei eles muito simpáticos e foram direto ao ponto, eu não fiz muitas perguntas e foi isso.
Na quinta feira eu estava decidida a cancelar tudo e me dedicar a faculdade que eu estava levando na brincadeira, e na quinta mesmo deletei meu perfil em todos os sites, GAP, APW, e em outros que eu estava,  e ía mandar e-mail pra agencia. Na minha cabeça estava tudo certo... 24 anos não dá pra ficar brincando de ser babá só pra aprender Inglês e viajar (adoro).
Maaaaaaaas, na sexta feira de manhã, a menina da agencia me ligou dizendo que a família queria o match perguntando se eu tinha gostado deles, eu falei que sim mas não tinha perguntado sobre horário, sobre fins de semana off nem nada, mas gostei. E aí fechamos e eu quase morri de felicidade, foda-se schedule é o que  eu tinha pra hoje.
Achou estranho meu match e a loucura que estou fazendo?
É porque eu ainda não contei do visto.
Cheguei no dia do visto, feliz e sorridente, pois o mais difícil eu já tinha conseguido e é um monte de documentos que deixa a gente ansiosa todos já sabem. Eu não estava nervosa, mas depois eu fiquei.
Cheguei no guichê, era uma mulher que ia me entrevistar. Ela me fez uma pergunta em português (péssimo por sinal) que eu não entendi, mas respondi o que tinha entendido, e aí ela não entendeu também, rs. Aí ela perguntou (ainda em português) quem pagou seu intercambio? Eu falei - eu. Aí ela disse, quanto? Eu falei 1.600 reais, e ela disse "Nosssssssa mas é muito caro, quanto você ganha aqui no brasil?" (???????????pergunta mais idiota, eu pensei) e respondi "tanto". Ela disse "eu não estou entendendo" - eu também não estava.

Aí ela perguntou alguma coisa em Inglês, (sem perguntar antes se eu falava inglês), e eu pedi pra ela repetir, aí ela falou em Português, " olha, eu não vou aprovar o seu visto, não estamos nos entendendo, e você está muito nervosa, eu nunca fiz isso mas vou te dar mais uma chance, vai lá fora, toma um café, respira, relaxa e depois você volta, não comigo, volte em outro guichê" - devolveu meus documentos, eu saí mais louca que o Batman, fui lá fora, respirei e voltei pro final da fila que estava enorme, entrei no guichê de um mocinho lindo-maravilhoso que me fez várias perguntas em português e aprovou meu visto, e aí sim, eu saí de lá feliz da vida. Não estou criando muita expectativa, acho que na minha situação o que vier é lucro!
E é isso gente, vou morar em Atlanta GA e cuidar de dois babys e seja o que Deus quiser rs.

Meu dia aqui no blog é todo dia 28, e hoje troquei com a Marcella. Até mês que vem direto de Atlanta.
Beijos =)
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24 abril 2013

Dúvida sanada.


E no último episódio da vida do Eddy...
" Eddy estava em dúvida: Fica no Brasil? Compra uma bicicleta? Aceita a proposta e volta para os Estados Unidos? A Honey Boo Boo um dia aprenderá a falar um idioma de verdade? 
Acompanhe agora o fim (ou não) dessa intrigante jornada. (AFF)"

Paulina esta aflita.


Sabe aqueles dias em que você se sente sozinho e sem ninguém pra conversar?
EU NÃO!
Sério gente, não sei como é que eu fui ser tão abençoado assim, mas tenho muita gente torcendo por mim e afim de me ajudar, me ouvir, me aconselhar.

VOCÊS SÃO UNS LINDOS! 
Depois do post do mês passado, muita gente comentou, me chamou no Facebook, etc., pra me aconselhar e eu finalmente tenho uma resposta pra vocês:

Não vou pros SAZUNIDOS! Me decidi.
#choraaupair


Mandei um e-mail pra minha host agradecendo a oportunidade mas disse que teria que recusar.

Motivos #1
Nos falamos por skype, a conversa foi ótima, matei a saudade das kids e tals. Então começamos a conversar sobre a possibilidade. Percebi que meus hosts não estavam dispostos a mudar minha schedule ou ajustar ela. Com os horarios que eu fazia antes, eu chegaria atrasado todos os dias pro college e não teria tempo pra estudar, só nos domingos. O salário seria basicamente o mesmo, mas eles não me ajudariam com muita coisa que eu precisaria. No final das contas, não compensa.

Motivo #2
No último fim de semana, meu "quase-avô" faleceu. Ele era avô das minhas primas, mas como crescemos juntos, ele me tratava como um neto também, sempre reunia a familia e nos convidava pra todos os eventos na casa dele. Quando ele faleceu, toda a minha familia estava unida, todos se ajudaram e uniram forças pra que tudo fosse do jeito que deveria ser. Vi o sofrimento no rosto dos meus tios, da minha família e percebi que não vale a pena, não pra mim. Fazer uma faculdade lá pode ser uma ótima escolha, mas estar aqui com a minha família e saber que eles estão aqui por mim, isso não tem preço. Não há nada que pague. Por mais que minha família tenha seus problemas, eu amo eles.
Isso mesmo, pequena havaiana que eu não me recordo do nome.

Motivos #3 e #4

Minha vida profissional e educacional tem sido ótima, obrigado. Estou fechando o bimestre com notas ótimas, meus alunos são ótimos, meus horários são flexíveis e o pagamento é mais do que suficiente pra agora. Tenho o amor da minha vida ao meu lado e estamos felizes. A Aline (minha melhor amiga) voltou de Cali depois de 2 anos sendo Au Pair e eu finalmente estou completo! A vida esta boa.

E é isso, gente. Sei que muitos não vão concordar e vão achar loucura eu desperdiçar uma oportunidade dessas mas a verdade é que eu aprendi uma lição importante que me traz um auto-conhecimento muito grande:
"Não há sonho completo se quem eu amo não esta ao meu lado. Não há felicidade, pra mim, se eu não puder compartilhar desse sentimento com as pessoas que importam."



Valew gente, a partir do próximo mês volto a postar coisas legais.

Beijo do gordo, cada vez mais gordo.

See y'all!


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23 abril 2013

Application – Tutorial - Parte V.

Hello felow readers.

Como todos sabem, na vida, imprevistos acontecem.
So.. nos perdoem pela demora no post de hoje.

Anyway, aqui estou para mais um post da série Application – Tutorial, hoje parte V.
E o assunto em pauta hoje são as Personal characteristics e as Short answer questions.
Let's go then.

Na Personal characteristics section você deve apresentar informações sobre a sua maravilhosa pessoa, referentes a habilidades, hobbies, qualidades e gostos.
É a forma que você tem de mostras para as HFs um pouco da sua personalidade.
São questões como:

Você sabe nadar?
Você gosta de fazer projetos artesanais?
Você toca algum instrumento?
Quais línguas você fala fluentemente?
Você pratica algum esporte?
Selecione 4 características que um amigo usaria para te descrever.
Marque com que frequência isto acontece com você.

Olha a figurinha pra alegria dazaupair.

Por sua vez, nas Short answer questions, você tem a chance de apresentar sua conduta pessoal, seus objetivos com o intercâmbio e suas diretrizes morais, por assim dizer, expondo para a HF como você agiria em determinada situação.
Resumindo: é a hora de vender o seu peixe!



As dicas de hoje?
Como sempre, não minta.
Seja sincero nas respostas, mas esqueça um pouco a modéstia.
Afinal, a intenção é fazer a HF perceber o quão maravilhoso(a) você é! 
Demonstre sutilmente que as kids estariam sempre seguras com você.
Fique atento também para demonstrar suas habilidades com crianças, e como você faria o dia-a-dia das kids divertido e educativo.

Por hoje é só pessoal.
A gente se vê próximo dia 16, com o último post da série.
Quem tiver sugestões de assuntos, por favor deixe-as abaixo.
Qualquer dúvida ou comentário, fiquei a vontade.

A casa é de vocês. (:

Beijo Beijo

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22 abril 2013

Como é a vida pós Au Pair ?

É fácil conseguir trabalho ao voltar para o Brasil ? Como lidar com as saudades das kids , da cidade em que você morou e dos seus amigos que você não sabe quando verá de novo ? 


 Algumas coisas parecem ser mais fáceis do que realmente são.

Muita gente escolhe fazer o intercâmbio por razoes variadas. Alguns querem apenas viajar, outros querem aprimorar o inglês e outros querem acrescentar algo a mais no currículo. No meu caso eu queria todos. Sempre me perguntei se eu conseguiria emprego fácil quando voltasse para o Brasil, por ter inglês fluente e uma experiência internacional, essas coisas sempre são vistas com bons olhos pelos RH's da vida.
Pessoalmente , consegui um trabalho logo na primeira semana em que cheguei aqui. Foi muito rápido e eu não aconselho ninguém a fazer isso. Pois nāo tive tempo para matar as saudades de quem eu queria nem de fazer as coisas que eu precisava fazer. Foi tipo uma bomba, voltei, comecei a trabalhar, me matriculei na faculdade e comecei a namorar <3 
Não me arrependo de ter feito tudo isso, de jeito nenhum, mas talvez eu tivesse escolhido ser menos precoce, levar as coisas mais devagar. 
Então, meu conselho pra quem não consegue emprego imediatamente apos voltar, não se apavore, take your time, do your things, fique com a sua família , curta bem seus amigos e o tempo livre que você tem. Tudo tem uma hora certa pra acontecer nas nossas vidas, e algumas coisas simplesmente não dependem apenas de nos, então RELAX GATAS =D 
Outra coisa difícil de se lidar são as saudades que sentimos, as vezes eu fico meio perdida e deslocada, fico pensando "E SE "  eu não tivesse voltado ? E se eu tivesse escolhido ficar mais um ano ? Fico olhando as fotos das meninas que ainda estão la , e me da uma pontinha de inveja, uma inveja boa sabe? Como eu gostaria de estar la de novo, e viver novamente o melhor ano da minha vida. Mas ao mesmo tempo, sinto que talvez eu tenha feito a escola certa ao voltar. Afinal , New York sempre estará la, e eu sempre poderei visitar quando eu quiser e puder  $$$ . Mas a família, os amigos, o amor e o conforto de casa são coisas que eu não acharia em lugar nenhum do mundo .
Por isso , meu conselho pra quem se sente assim como eu neste momento, é : tente focar nas coisas boas da sua vida AQUI E AGORA. Pense em tudo que há de bom pra viver e aprender aqui também, e se não conseguir sentir e enxergar isso , viaje de novo, viaje muito até se encontrar, até se descobrir.

Aquela frase clichê que sempre usam nos comerciais : A VIDA E FEITA DE ESCOLHAS ! 
Nós não estamos presos a lugar algum, não olhe para o país que você morou como um local distante e inatingível , você pode ir para lá quando quiser, quem já foi uma vez, vai de novo e mais dez =D
Então, boa sorte para nos ex au pairs, que sonham com o retorno, mas ao mesmo tempo querem ficar. É o grande dilema da minha vida, talvez não apenas da minha, e com certeza algo para se refletir sobre :)

Não esquecer :  
AMIGOS SÃO PARA SEMPRE (e se você sente tanta falta deles, pode ter certeza que vocês se encontrarão de novo)

Esse post foi mais um desabafo e um incentivo pra mim mesma e espero que ajude alguem que esteja passando pela mesma situaçāo. 


Quem gostou desse post e quiser conhecer mais o meu trabalho, acesse o Pensamento Livre  e curta a minha página no facebook.




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21 abril 2013

The dark side of the force e seus cookies.



Oi? Como assim já é dia 21 de novo? Falaram para eu segurar o tempo, se não ele ‘’avua’’, mas sei lá né, acho que não funciona. Mas vamos falar de coisa boa, vamos falar do dark side of the force e seus cookies.

Uma coisa que reparei da vida “aupariana” é que vemos muitos blogs e textos falando das viagens, do processo e da experiência, mas não tanto sobre os pepinos que aparecem, e às vezes os pepinos são tantos que parece até a casa da salada.

A primeira coisa que acho interessante deixar claro é: Au pair é sim um intercâmbio cultural, mas também é trabalho. Você quer viajar, comprar, achar o amor da sua vida, fazer parte da família real, estudar o acasalamento dos insetos típicos do noroeste da Holanda? Você pode, mas tenha em mente que você vai para trabalhar, você precisará cumprir horários/ordens e por mais clichê que seja, para poder exigir seus direitos você precisa cumprir seus deveres. E quais são os seus deveres? Seus deveres serão exatamente o que você acordar com a sua host family antes de aceitar o match. Corre a boca pequena que o combinado não sai caro. 

O ano de au pair tem tudo para ser um ano sensacional para todos, mas se em feriado de uma semana coisas saem do script, imagina em um ano. Ter ou não ter pepinos não é uma escolha, a única escolha é como você vai trabalhar com os pepinos. É você quem vai classificar os problemas como riscos e oportunidades. E fazer ou não fazer as tarefas também não é escolha sua, a sua escolha é fazer de bom ou mau humor.

Um item interessante é morar no seu trabalho, por isso você precisa tomar cuidados extras com “deixar as emoções visíveis”, todo mundo tem aquele dia que acorda de ovo virado, mas não da pra tomar café emburrada na frente dos outros, ou deixar o nervosismo mostrar as caras enquanto está com as kids .

A parte de morar no trabalho para mim foi até tranquila, o meu maior problema como au pair foi morar em uma casa que não era a minha (nem a dos meus pais), foi não ter um lugar para falar “É meu, bitch”  “Minha casa, minhas regras” em nenhum lugar durante 365 dias. Eu já morava sozinha há 3 anos antes de me mudar para Holanda, então talvez por isso tenha sido algo agravante pra  mim. Ficar meio inibida de usar a cozinha e fazer barulho num ataque de fome da madrugada faz parte e chegar em casa tirar o sapato na porta e se jogar no sofá não faz parte. E o pior de todos os piores, ficar final de semana em casa, estar com fome, não ter comida no quarto e não descer porque você está com “preguiça de socializar lá em baixo” (acredite, essa foi uma das frases que mais ouvi). 

Outro problema é estar longe da família, e não ter colo na hora que você quer. Ou não ter aquele almoço em família que começa as 11h e termina as 17h, com o tio avô fazendo a piadinha com a sobremesa se “é pra ver ou pra comer”.

Mais um? Ok. O problema de tomar cuidado como que fala para a família no Brasil. É complicado você ligar para a sua mãe que está a milhares de Km de distância chorando e se desesperando por algo. A tendência é sua mãe ficar super preocupada, não dormir e ficar tensa porque por mais que ela queira não pode fazer nada para ajudar. E isso deve ser péssimo pra uma mãe. 

Noites de insônias e angústia assistindo episódios de “Chegadas e partidas” do GNT existem, você deita pra dormir e parece ter um caroço de azeitona agarrado na goela. Vontade de jogar tudo para o alto? Tem também. Pensamentos como “O que estou fazendo da minha vida? Larguei tudo para ser babá? Ano que vem continuarei sendo estudante” após ver seus amigos apresentando o TCC e ganhando o título de Publicitários, rondam a cabeça.  E vontade de soltar o verbo com todos os nativos e perguntar por que eles são tão esquisitos é um pensamento mais frequente do que você imagina.

Como você pode ver, tem de quase tudo. Mas as noites de insônia são minoria, jogar tudo para o alto não dá, porque depois você vai ter que catar. O que você está fazendo da sua vida? Conhecendo o mundo e ganhando bagagem e realizando um desejo. E Largar tudo? Bom, não é beeeem largar tudo, é só deixar de lado por um ano. E para ser babá? Acredito que cuidar de criança é uma das melhores experiências para a vida e para a alma. E soltar o verbo com os nativos? Ah, eles são esquisitos mesmo quando não nos convém, mas é uma cultura nova, e se você for esperto, vai levar na mala só que for bom. Aceita que dói menos, babe.

Se você tem um desejo, corra atrás. O desejo é humano, demasiadamente humano, e poderoso.

Beijos e até o próximo 21.


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19 abril 2013

Birthday far from home!

Olá meninos e meninas! 

Antes do embarque, todo mundo fica imaginando como serão as datas comemorativas longe de casa, tipo Natal, ano novo e Aniversario! 
Sim, ha uma diferença sim! Primeiramente, para aqueles que ainda moram com os pais, não vão receber aquele abraço logo cedinho, aquele puxão de orelha do irmão ou primo que faz questão de fazer isso contigo todos os anos e a ligação da vovó lembrando que vc ta ficando velha e encalhada (meu caso,lol)
Como e com a host family?
Primeiramente, você tem que se certificar que eles irão lembrar (americano e um povo um tanto distraído). Se você realmente gosta de celebrar e quer que seja lembrado, eis uma dica para quem cuida de criança que ja sabe falar e associar as coisas: uma semana antes, comece a falar pra criança: Tal dia e meu aniversário, pode ter certeza que isso funciona! (Pelo menos aconteceu comigo)
Segundo: Nunca crie expectativas com o presente! Eu ganhei presentes legais das minhas duas host families, mas tenho uma amiga que não  a coitada nem sabe qual e a utilidade que ela vai dar para o porta retrato com fotos de arvores que ela ganhou!
Minha experiência como foi!
Da primeira vez, quando celebrei meus 22 anos na terra do tio Sam, a minha host não lembrou no dia certo, só um dia depois... Ela ficou com remorso, mas compensou com bolo e jantar no restaurante brasileiro! Além disso fui para a balada com as amigas também! Bem bacana!
Agora, foi um pouco mais chocho, além de eu nao estar mais com a mesma empolgação, a minha host teve um evento super importante no dia, então nem celebramos. Fui pra baladinha, mas nada diferente!
As dicas pra quem gosta de comemorar! Aluguem uma limo (diz a lenda que se juntar umas 10 pessoas sai bem barato) pra quem mora perto de rios ou praia, festa na lancha, iate ou algo do tipo e o que ha! E pra quem tiver tempo e dinheiro, vá para Vegas e faca do seu níver uma data inesquecível fora de casa!
Beijos, beijos e ate o próximo mês! 
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18 abril 2013

US$200 por semana!!! :D Nao.. nao eh suficiente. Not at all!!!!!

Ola caros leitores do mais badalado blog sobre o programa de au pair! uuuiii
Espero que estejam todos bem, aproveitando a vida, pois life is short!

Hoje resolvi falar sobre dinheiro. Embora seja um tema que se aborda quase sempre, estou comecando a incrementar minha vida financeira e resolvi compartilhar com voces.



Quando estamos no Brasil e pensamos "uau, vou receber 200 conto por semana, sem pagar comida, aluguel, gasolina, bla bla bla", ate chegar aqui e ver que nao da pra nada. Isso porque nosso cerebro (e por muito tempo vai funcionar assim), ja faz logo a conta US$200 x R$2,00 (nao sei quanto ta o dolar) = R$400,00. 400 reais por semana!! Xuxu beleza... Nao eh bem assim!

Primeiro porque voce vai gastar em dolar e embora muitas coisas aqui sejam baratas, quando voce pisa em territorio americano voce vira rico e gasta que nem percebe. Segundo porque voce vai sim gastar com comida quando comer fora, quando sentir vergonha de pedir a sua host. Vai gastar com gasolina quando usar o carro para se divertir. Produtos pessoais voce que vai comprar, a nao ser que voce faca a feira da casa e inclua suas necessidades (uma amiga minha faz isso!! hahahaha).

Alem destes gastos, teremos passeios. Voce vai se pegar saindo todo fim de semana pra compensar a semana de trabalho bracal e mental!! E como ninguem eh besta, vai sair pra conhecer os EUA. Viagenzinha aqui, passeiozinho ali.. etc..

E dai voce sente a necessidade de ganhar extra! Urgente!! Voce percebe que ha certo servicos que voce poderia fazer em troca de mais alguns dolares na sua carteira ou na sua conta (savings, no meu caso). O que fazer??? Como ganhar extra???



Entao minha/meu amiga(o), o que fazer para nao gastar muito e o que fazer para incrementar suas financas??? La se vao algumas..

...DICAS!

- Evite gastar com besteira. - As soon as voce chega aqui voce se descobre consumista. Eu nao era de gastar muuuito assim. Demorava pra comprar roupa, sapatos, etc. Nunca me liguei com perfume bom. Mas aqui voce quer usar tudo do bom e do melhor. Compre apenas o que lhe eh necessario.
Nos meus primeiros meses percebi que comprei uma blusa so porque era $7. Nunca usei.



Pare, respire e pense: PRECISO DISSO? VOU USAR?
A tentacao eh grande, mas voce pode pensar que economizando voce vai pro Havai. O que pra mim eh muito mais interessante que ter uma bolsa de cada cor e botas sortidas. hahahaha

- Pesquise antes de comprar - Voce nao ta morrendo, entao tenha calma. Primeiro faca pesquisa de precos quando for comprar algo caro. Roupas.. clearence only! Espere a promocao/liquidacao e compre. Va nos outlets e de uma olhada nos precos, nem sempre sao mais baratos. Mas vale a pena conferir.

- Guarde parte do que voce ganha - Nunca se sabe quando vamos ser surpreendidos com um gasto de emergencia, tais como: medico, batida de carro que voce tem que pagar, taxes, etc.. Nao gaste os $200 em um final de semana porque no proximo voce tera mais 200. Nao pense que veio aqui so pra curtir e nao quer juntar $. Voce pode ate nao querer juntar, mas pode querer ir pra Disney, viajar pro Mexico, etc.. e isso vai exigir de voce uma poupanca.
No meu caso eu guardo $100 toda semana. Quando recebo extra eu separo para comprar algo que preciso e nao quero pegar da poupanca, como: maquina fotografica, gps, viajar pra perto, etc.

- Trabalhe extra - Fale aos seus hosts que quando eles quiserem sair pra jantar voce esta disposta a trabalhar extra. Fale as maes dos amigos das suas kids que se eles precisarem e voce tiver off voce pode tomar conta das kids deles. Ha sites que voce pode se registrar e encontrar gente precisando de servico de nanny, como, por exemplo o www.greataupair.com
No meu caso, ja trabalho 50h/semana. Entao recebo $250/semana. E de vez em quando minha host vai jantar com o host e eu fico com as meninas. Ontem mesmo fiz 3h extra a noite. :)

- Ofereca outros servicos - Quando voce chegar aqui vai perceber que americano gosta de coisa pratica e muitos deles gosta de conforto. Eles nao tem uma pessoa trabalhando pra eles todos os dias porque os pratos quem lava eh a dishwasher, pra cozinha eh tudo pre-pronto entao nao precisa. E sem contar que seria caro ter uma domestica, pois diferente do Brasil aqui paga-se bem. Geralmente eles tem uma pessoa que vem de 15 em 15 dias e da uma faxina na casa. Aqui na "minha" casa eh assim. Mas tambem alguns deles tem preguica de colocar os pratos na dishwasher, de fazer as camas, de passar o aspirador de po de vez em quando, ou eh porque eles nao tem tempo, como o caso da minha host.



O que voce pode oferecer a eles, se tiver tempo (claro!):

- FAXINA - Voce pode se oferecer pra fazer a faxina. Isso pode te render $100 na semana da faxina, que geralmente eh semana sim, semana nao. Serao mais $200 por mes.

- ERRANDS - Pode se oferecer pra fazer feira pra eles. Aqui eles vao ao mercado toda semana. Acerta um valor, nao sei quanto. Talvez $20 ou $30?!

- HOUSEKEEPER - Fala que voce pode manter a casa organizada: botar pratos na dishwasher e esvazia-la, passar o aspirador umas 2x por semana (ou quando necessario), fazer a laundry e dobrar as roupas, etc.. Isso pode te render $100 por semana.

- JANTAR - Voce pode se oferecer para cozinhar o jantar. A minha host disse que a ex au pair dela cozinhava e eles pagavam extra tambem. Nao sei de quanto. Segundo a minha host, ainda que seja pratico cozinhar, nada melhor que chegar do trabalho cansada e ja ter a comida pronta! Eu nao sou nenhuma expert em cozinha e tambem nao sou fa. Nao quis cozinha ate porque nao vou ter tempo. 5h da tarde eh a hora mais agoniada pra mim e ainda ter que cozinhar pros hosts nao ia dar.. Mas eh uma boa pra quem gosta e tem tempo! ;)

Tudo isso e muito mais voce pode fazer sem comprometer seu tempo off.

No meu caso, acabei de acertar com a host que vou manter a casa no grau e ela vai me pagar $100 a mais por semana. E ela ainda me ofereceu mais $100 pra resolver coisas pra ela como: ficar de stand by (on call) para o caso dela precisa que eu va buscar um remedio na farmacia, levar as blusas de trabalho do host na loja que lava e passa, buscar algo no mercado que ela precise.

Com isso meus amores, minha semanada vai pra 450. Vou passar a guardar 300 por mes. 50 fica no meu caixa 2 (para necessidades gerais - viagens, gps e camera que ainda n comprei, e etc...). 100 dolares fica pra gastar no fds (e ainda tentando nao gastar todo, pois muitas vezes nao terei necessidade).



E mais: joguei futebol no Brasil e meu host disse que se eu treinar bem a menina e ela classificar no time, vai me dar uma grana! To treinando ela, claaaaaaro!!! Agora com o baby ta complicado, mas ainda assim to tentando achar tempo.

Enfim gente.. botem a cabeca pra funcionar e vao em busca de trabalho. Todo trabalho eh digno e vai render uma graninha pra voce gastar com coisas boas como: estudo, viagens, etc.

Espero ter ajudado!
Aquele abraco..

Ivi
(Ivimarie Melquiades no YouTube)
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16 abril 2013

Application - Tutorial - Parte IV.

Bom dia queridos(as) leitores(as).
Mais um dia 16 e mais um post da série Application - Tutorial para vocês.
Hoje vou mostrar quais as informações requeridas com relação à (sua) família, experiência no volante e saúde.
Let's go then.




Uma vez que o au pair é um intercâmbio no qual você é contratado para cuidar das crianças de uma família nativa de um país de sua escolha, você acaba por "fazer parte" desta, ainda que apenas integrando o dia-a-dia da família em questão. Desta forma, nada mais natural que informar a eles como é a SUA família. Para tanto, você deverá fornecer informações básicas e um tanto superficiais sobre seus familiares (mãe, pai, irmãos e irmãs) além de uma breve descrição familiar.

Com relação à direção, muitas vezes o principal dos requisitos avaliados pelas famílias no momento de escolher uma au pair, as perguntas são mais específicas, incluindo datas em que sua carteira foi emitida, quando ela vai expirar, quantas vezes você dirige por semana, se já dirigiu e se você se sente confortável dirigindo na neve, quais tipos de carro você já dirigiu (manual ou automático) e em quais tipos de roads. Por fim, você deverá informar se está disposto(a) a dirigir nos USA e acrescentar os comentários que desejar.

A dica neste ponto é: NUNCA minta!

Se dirigir por só já é uma grande responsabilidade, imagine com crianças dentro do carro. So... se você dirige bem, good for you. Se você dirige mais ou menos ou não dirige nada, stay calm, sempre há tempo de praticar e melhorar sua habilidade no volante ou ainda há a opção de match com uma família que não requisite que você dirija.

Sempre, repito, SEMPRE vai existir uma família para você, não se desespere.
Só não vá dizer que você dirige como o Schumacher se você não sabe nem dar seta pra direita, ok!?
Sei que, na esperança de conquistar a família dos sonhos, nós acabamos, por vezes, incrementando algumas coisas no app, and it's ok, afinal, as famílias também incrementam ou esquecem de mencionar algumas informações na hora de conquistar a au pair.
But... em relação à driving experience, nada de aumentar, combinado?
Segurança em primeiro lugar!! ;)

Por fim, chegamos às informações relativas a saúde da aplicante.
Basicamente, são as mesmas contidas no medical form que você entrega junto com o app.
Alergias ou doenças que você tenha, medicamentos que você toma frequentemente, se esteve hospitalizada nos últimos 12 meses, se já esteve sob tratamento psicológico e se já foi vítima de algum tipo de abuso.
Vocês podem conferir as perguntas exatas aqui:


Por hoje é isso meninas.
Estamos quase no final do preenchimento do nosso app online.
Mais 2 posts e pronto. =)

Espero estar ajudando vocês que estão nesta fase ou ainda não chegaram nela, e matando um pouquinho da curiosidade que muitas tem, como eu mesma já tive, de ver como é um app online.

Qualquer dúvida, comentário ou sugestão, sintam-se a vontade pra deixar aqui abaixo.

Beijo beijo
Carol.





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15 abril 2013

Apesar de tudo, vale a pena...




Hey brave girls,
Este é meu primeiro post aqui no blog. Estou muito feliz em poder contar minhas experiências. Lembro que quando estava no Brasil o blog me ajudou muito em concretizar a decisão de me tornar uma au pair.  Entrava todos os dias para ler e saber um pouco mais do misterioso e louco mundo auperiano. Por esta razão, após um ano em terras americanas, surgiu o interesse em participar e de certa forma poder incentivar, abrir os olhos para a realidade e compartilhar sonhos que se tornaram reais.
Gostaria de me apresentar:  sou a Larissa, jornalista por formação, apaixonada por fotograia,  um bom livro e au pair porque não tenho condições de me manter em terras estrangeiras  então, este foi o caminho encontrado para viver em um outro país com emprego certo, aprender a língua, poder viajar. Enfim, viver novas experiências.
Sonhadora como toda au pair, há um ano larguei meu emprego, minha família e amigos para me arriscar na tão desejada América. Vim  em busca de realização de sonhos, aprendizado e autoconhecimento. Meu processo foi longo, mas no final muito rápido. Tive vinte dias para correr atrás do visto, pedir as contas e contar para todos que estava indo embora. Ao longo do processo pensei em desistir três vezes, mas quando tomei a decisão com o coração e tirei todos os “mas e se...”  aquela insegurança foi embora e a certeza de estar no caminho certo tomou conta de mim. Aqui estou, e apesar das dificuldades, não me arrependo por um segundo.
No meu primeiro ano fui au pair em New Hope, Pensilvânia. No final de março mudei  para Deer Park, NY. Tive um ano repleto de momentos maravilhosos, mas também desastrosos. Um ano repleto de turbulências e mudanças. Eu, que estava cansada da rotina que levava no Brasil, vim para cá esperando muitas novidades, mas tive muito além do que pensava. Com emoção ou sem emoção? Acho que exageraram na dose...

As minhas amigas já ficam até esperando as cenas dos próximos capítulos nessa minha história auperiana, porque comigo cada mês vem uma forte aventura (para não falar outra coisa) a ser superada.
Resumindo minha trajetória de famílias tive match com uma de 3 kids (girl 15, girl 8, boy 7) fiquei /aguentei eles por sete meses até que, de repente, o host arrumou um emprego em Chicago e se mudaram. Por vários motivos deicidi não ir (como sou orgulhosa de mim pela decisão, há). Então, por milagre consegui uma família aqui na mesma cidade, sabe aquela family perfeita, só uma kid, uma princesinha, quase não trabalhava... mas, a alegria de au pair dura pouco. A de Larissa durou três semanas. De repente, a host adotou um new born e como não sou Infant Qualified não pude extender. Para não entrar em rematch a agência me liberou ficar aqui até meu ano acabar. Ainda não sei se isso foi bom ou ruim. Não queria mudar, mas já aceitei a realidade e até que estou animada.

Três dias antes de acabar meu prazo para arrumar uma nova família tive match com uma em Long Island. Espero que esses próximos nove meses sejam incríveis.  A verdade é que estou cansada, mas quando existem metas e força de vontade os sonhos se tornam maiores de que qualquer obstáculo.
Larissa Alves
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13 abril 2013

Crianças carentes

Mais um dia 13 chegou e hoje o assunto é sério e super delicado. "Crianças carentes", vamos precisar saber lidar com isso. Oh se vamos!

 


Como vocês sabem eu estou me preparando para ser Au Pair e como vocês TALVEZ saibam, eu sou professora de inglês e duas das minhas turmas são de crianças, uma turma entre 5 e 6 anos e a outra entre 8 e 9 anos. E essa semana aconteceram dois fatos na escola, com duas crianças de turmas diferentes que me deixaram preocupada, por isso, hoje o assunto é sério.

Carência Afetiva: Pode começar na infância e se não receber a devida atenção, pode chegar na fase adulta como um problema maior ainda. 

Sinais: Sempre devemos estar atentos ao comportamento das crianças e as suas reações, por exemplo: se uma criança furta algo de um coleguinha na escola, isso pode indicar carência, claro que se isso acontece apenas uma vez, não significa uma cleptomania, significa apenas que ela está passando por uma fase normal da infância de desejar algo, mas quando isso se torna algo frequente, pode significar que a criança está lidando de forma sentimental com os objetos. 
Outro caso comum, o comportamento, nem sempre uma malcriação significa mimo ou que a criança não tem limites, as vezes ela já se acostumou tanto a fazer algo errado para ser "vista" que se acostumou a receber uma atenção negativa, em outras palavras, ser notada apenas para levar bronca. 

 


- Beleza Jani, entendi, mas e ai, o que eu faço?

Primeiro, faça a criança confiar em você, comece a falar de assuntos que ela goste, nem que para isso seja preciso bater aquele papo sobre Backyardigans, pergunte a opinião dela sobre o que ela achou da comida ou qualquer coisa assim, deixe ela lhe contar o seu dia, o que fez na escola, não se estresse por pouca coisa, faça vista grossa se a coisa não for tão série, afinal de contas ela só está lhe testando e elogie, sempre, elogie MUITO e se você ouvir um "papai e mamãe gostam mais do trabalho do que de mim" assim como eu ouvi essa semana, explique que papai e mamãe precisam trabalhar, mas que eles amam muito o kid e que por isso você está lá, porque também ama muito ele(a).

Entenderam, lindas? 
Bjs pra vocês e até o próximo dia 13. 
See you later Alligator!  :)

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12 abril 2013

Comô serrrr au pairrr na Françá!

Bonjour, novamente! =) Sou a número 12, cheguei há pouco, mas já vou mostrar tudinho de como é ser au pair no país do croissant. Preparado?


Começa do começo?
Claro! Ser au pair aqui não tem nada muito diferente do que você já sabe sobre ser au pair nos EUA, por exemplo. Precisa ter experiência com crianças, precisa fazer uma apresentação para a família (mas não precisa ser obrigatoriamente em vídeo), não é obrigatório saber dirigir e precisa sim falar (ou arranhar) um pouco de francês.



E como eu acho alguém que me queira?
Bom, você pode vir por agência (eu escolhi vir por uma) ou sem. Não tem muitas agências que fazem au pair França, então a escolha fica menos difícil. Caso você escolha vir por conta própria, tome muito cuidado com as famílias encrenca. O site mais utilizado é o Au Pair World.



Gostei, mas como eu brinco disso?
Primeiro passo: inscreva-se no site Campus France. Ele é responsável por metade do processo de obtenção do visto, não tem como escapar. A parte boa é que ele explica tudo bem explicadinho sobre o que você vai precisar fazer e ainda dá dicas sobre o país; a parte ruim é que o site é um pouquinho ultrapassado e muita coisa só funciona no velho (e esse troço ainda existe?!) Internet Explorer.
Aqui é tranquilo, só seguir todos os passos do site até conseguir o visto no consulado.


Será que esse negócio é do bom?
Aí é você que decide. Teoricamente, a gente ganha menos que uma au pair nos EUA; mas estamos no meio da Europa, de onde saem vôos diretos (trens, ônibus, caronas) para quase todos os lugares do mundo. Bom, mas vou ajudar sua decisão esclarecendo mais um pouquinho:

=> Você tem direito a um quarto individual (não precisa dividir!), mas o banheiro nem sempre é só seu. Algumas au pairs têm a sorte de morarem num studio só delas! ;)

=> L'argent de poche é a sua mesada: o mínimo são 75 euros por semana.

=> Benefício extra: em Yvelines e região parisiense, temos direito ao Pass Navigo (é um cartão de transporte ilimitado que te dá o direito de ir e vir de Paris). É claro que vai depender da sua região. 

=> Pensão completa: você tem direito a pelo menos 3 refeições por dia na casa da família, mesmo nos dias de folga e férias.

=> O trabalho é de até 30 horas por semana e não pode ser mais que 5h por dia.

=> A família tem direito a 1 ou 2 baby sittings por semana. Eu mesma, faço bem de vez em quando.

=> Fora os horários de aula, você tem direito a 1 ou 2 dias de folga semanais (não necessariamente o fds, mas pelo menos 1 domingo por mês). No meu caso (e o de quase todas as au pairs daqui), tenho sempre os finais de semana livre! =D

=> Você tem direito a 1 semana de férias pagas a cada 6 meses; mas em 3 meses, eu já tive 3 semanas (e isso acontece com muita gente!). =P

=> Você pode ser solicitado a ajudar em trabalhos ménagers leves: passar a roupas das crianças, arrumar o quarto delas, preparar o lanche da escola, preparar o jantar das crianças às vezes, coisas assim, sabe?

=> A família vai pagar os impostos para você ter um seguro social. Significa que você vai poder ir ao médico e ser reembolsado da consulta depois. É bem prático.


Calma! Eu ainda tenho dúvidaaaaas!
Respire, conte até dez (em francês, para já ir treinando!). Pronto, agora leia esse bate-bola:

- Que idade eu preciso ter? De 18 a 29 anos (mas depende da agência, se você escolher uma).
- Aceitam au pair homem? Siiiimm =)
- Preciso saber falar francês? Bien sûr! Como você acha que vai falar com as criancinhas? Não só por causa delas, mas pensa em como deve ser desesperador não poder se comunicar? Mesmo que você fale inglês, as crianças não falam. 
- Preciso saber dirigir? Não é obrigatório. No meu caso ajudou eu ter a CNH porque a cidade pede o uso do carro, mas em Paris, muita gente não usa porque tem metrô e ônibus em todo lugar.
- Sou obrigado a fazer curso de francês? Sim, até mesmo para conseguir tirar o visto, você tem que estar matriculado (antes mesmo de embarcar) numa escola de francês, com no mínimo 10h semanais de curso. Outra coisa: nos EUA e em outros países, a família paga seu curso e seu transporte para a escola; em outros casos ela pode dividir com você; mas na França, a despesa é sua (mas nada impede de negociar com eles antes).
- Qual o melhor momento para se inscrever no programa? Entre julho e agosto porque o ano escolar começa em setembro e acaba em junho.
- O dinheiro que vou receber dá para me manter? Sim. Você não vai gastar com moradia, nem com alimentação. O "salário" é pouco, é apertado, mas eu consigo viajar, comprar e sair, sem esbanjar, claro.
E o que mais?
Agora é a minha vez de perguntar. Quais as suas outras dúvidas sobre o processo? Fique á vontade nos comentários. Até a próxima! o/
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