Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

27 julho 2013

One year, LIVE IT!

E hoje eh dia 27, e eu estou aqui mais uma vez galera! Firme e forte, apos a minha viagem de ferias para a Disney ( voltei mais cansada do que fui HAHA ), mas valeu a pena!
E pensando no que eu ia postar hoje pra voces, eu decidi que nos vamos bater um papo legal hoje.

Acho que quando a gente decide entrar nesse tipo de intercambio de Au Pair, a gente nao tem a minima nocao da profundidade de tudo que vai acontecer com a gente, e as vezes ate uma risada mal interpretada por nos, vai nos deixar de cabelo em pe, pronta pra ir pra casa e mandando tudo pro alto!


Mas quer saber de uma coisa? Eh nessas horas que vale a pena encarnar o Axl  Rose, because all we need is just a little patience!

Entao, me conta.. na sua vida ate hoje, alguma coisa foi 100% perfeita? Se sim, menina.. ou menino, claro...  me conta o segredo, porque, nunca vi isso acontecer, sera que o problema esta comigo?
O que eu quero dizer eh que, alguma hora, mesmo estando tudo perfeito.. alguma hora, vai acontecer alguma coissa pra te virar de cabeca pra baixo! E saber "balanciar" as emocoes eh uma coisa que faz parte do processo de aprendizagem que nos vivemos aqui.
Costumo dizer que essa vida nossa, eh igual alcoolicos anonimos: Um dia de cada vez!
E acontece que as vezes, essa sensacao de que voce nao era pra estar aqui, ou essa homesick misturada com a "raiva" da sua kid que nao para de pentelhar, acaba atrapalhando uma coisa essencial pra gente.. 

E ntao, sabe o que pode te ajudar muito a vencer essa crise existencial, e essa confusao de emocoes que voce tem? estar OFF!!

Que palavra bonita ne? Soa tao bem como FRIDAY.. Isso sim eh que eh vida... Alias, isso sim eh a parte que a gente vive!! Como eu ja disse pra minha mae: "eh o final de semana que nao me deixa ficar doida!" 
E a gente tem que saber muito bem aproveitar o nosso tempo off, ate porque, a gente tem MUITA coisa pra fazer em um ano ou dois
E olha que eu conheco muita gente, que prefere ficar em casa enchendo a cabeca de minhoca, a ir curtir um FDS! 


  1. Falar com os pais
  2. Conhecer os pontos turisticos de onde mora
  3. Aproveitar a estacao ( mais no caso do verao) 
  4. Dar atencao pros novos amigos ( e para os velhos)
  5.  etc, etc etc.


Nao eh facil, e pra mim entao? Que quero ser amiga de todo mundo, sair com todo mundo, ir em tudo quanto eh lugar, viajar... eh mais dificil ainda!! E vivendo com 200$ por semana entao? Eh de chorar!! 

Mas colega, por mais louco que seja, e por mais homesick e estressada que voce esteja, nao deixe de sair de casa.. ficar trancada no seu quarto, enquanto tem um MUNDO inteiro de coisas novas pra descobrir e aproveitar eh meio triste, e obscuro! Ficar em casa pensando NO QUE VOCE PODERIA ESTAR FAZENDO NO BRASIL, eh coisa de doido, porque fisicamente voce nao pode estar la agora!
Mas Sara, e meu namorado que ta no Brasil?? 
Pois, eh.. sair nao quer dizer nada de mais, nao fica em casa colega, aposto que ele tbm ta saindo com os amigos!

Sai! Vai se perder sem o GPS, vai para uma balada com as amigas no final de semana, vai beijar na boca (pros solteiros tipo eu HAHA )!!!  Eh essa parte que enche a gente de vida, e vai render otimas historias pra voce contar pros seus amigos quando voce voltar pra sua terra!



PARTY HARD!!



And if you don't like party,  just go out to discovery something new! There a whole new world outside, ENJOY! 
Faca de tudo, mas nao faca o " ficar em casa no final de semana".. enjoy your year, no seu estilo, do jeito que voce quiser, da forma que voce quiser.. so se sinta feliz! Isso que importa!! 


See you next month, have fun! 

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26 julho 2013

Top 10 dos mitos mais ditos e repetidos no mundo au pairiano - parte II



Depois de uma pausa técnica mês passado, vamos retomar a parte final do nosso top 10. 
Fiquei feliz em receber feedback de outras au pairs e ex au pairs sobre as cinco frases anteriores, além de algumas sugestões para o texto de hoje. Acho que essa é a parte mais bacana de escrever para o blog de uma comunidade tão diversa quanto a au pairiana; todo mundo tem algo a dizer sobre basicamente tudo, seja uma história similar ou a total discordância em um tópico. Isso só me relembra que quando discutimos sobre experiências, não existe o certo ou o errado, existem pessoas diferentes que tomaram caminhos diferentes. Mas vamos ao que interessa!



6. "Vou abandonar o programa e virar nanny que é mais negócio!".

Olha, nem sempre. Mas nem sempre mesmo. Eu já vi casos bem sucedidos, mas não foram meninas que saíram do programa no terceiro mês ou tinham inglês meia boca ou, mais importante de tudo, não tinham malícia e jogo de cintura (ou boas savings!). E é exatamente o perfil oposto de meninas que mais repetem a tal frase. 
Outras que adoram dizer que vão virar nanny são as que já emendam na frase "porque estou cansada de crianças" (juro, já vi umas três vezes só esse mês nos grupos e fóruns da vida). Minha gente, se vocês estão cansadas desses kids americanos remelentos e dos pais bananas deles, vão pra casa e trabalhem no que faz vocês felizes, pronto. 
Claro, não morar com o seu chefe ajuda muito, mas no final do dia se você não tem jeito com as crianças e não gosta do que está fazendo, não tem jeito, nada vai melhorar só porque você mudou de título. Fora que não morar com chefe significa você se bancar sozinha e isso sai BEM caro (pergunte a uma nanny live out pertinho de você!). 


7. "Deus me livre morar com single dad, isso dá problema na certa.".

Conversei com meninas de outras nacionalidades e, pelo que notei, pra elas é mais comum aceitar trabalhar pra um host dad do que pra nós, brasileiras. Eu imagino que grande parte disso vem da percepção mais machista que temos no Brasil, afinal, a idéia de morar com um homem divorciado e os filhos dele já soa errada sem precisar adicionar mais nenhum elemento na história. 

Agora como contar pra mãe e pai? E pra vovó? Eu sei, é complicado. Eu mesma não teria aceitado, se tivesse me aparecido algum no processo pré-match. Tudo culpa do pré-julgamento, claro. Mas daí eu vim e vi várias amigas tendo experiências maravilhosas com seus "pais adotivos", aliás eu até ousaria dizer que as au pairs que eu considerei mais sortudas, eram justamente as que trabalham pra host dads sozinhos.
Não quero e nem vou convencer ninguém a fechar com um viúvo ou divorciado, mas acho que diante das experiências que conheci nos últimos dois anos, eu diria pra vocês pelo menos darem uma chance, caso a oportunidade bata à porta. Conversem com outras meninas na mesma situação e vejam se seus medos e receios fazem sentido; até hoje, não conheci nem uma que se arrependeu. Segundo as mesmas, elas ganharam um paizão pro ano todo.


8. "Celular e carro é obrigação da host family".

No, not really. Eu sei que quando a gente está no Brasil e vê os posts das meninas falando dos seus iPhones (ou qualquer outro smartphone) ou dos carrões que dirigem nos EUA, todas ficamos deslumbradas sonhando com qual modelo nossas futuras host families irão nos contemplar. Aí a gente chega aqui e ganha um celular pobrinho que mal manda text e o carro ainda é dividido, dá vontade de chorar -- I know, I've been there! Mas o negócio que a gente esquece é que essas coisas não fazem parte do pacote de obrigações da host family para com a sua querida au pair. Essas coisas são privilégios, como a sua querida LCC vai fazer questão de te lembrar. 
Isso vai depender da condição financeira da tua HF, do amor que ela dedica à linda au pair, o nível de confiança que ela tem em você e tantos outros fatores. Poderíamos discutir a noite toda sobre a indispensabilidade de um celular para se comunicar com os seus chefes e responsáveis pela sua segurança num país estranho ou mesmo sobre a comodidade de não ter que caminhar milhas e milhas até uma bus stop para esperar aquele ônibus que só passa de hora em hora. Eu sei, você amiga dona de casa sabe, sua LCC sabe e, se duvidar, até seus hosts sabem, mas depende mesmo da boa vontade e das condições deles de te oferecerem essas coisas.


9. "A agência e a LCC só ajudam a Host Family e deixam a au pair se lascar".

Muita gente prega isso como verdade absoluta, logo seguida da justificativa que os hosts são os que pagam a parcela mais alta do contrato. Entretanto, isso depende e MUITO. Cansei de ver casos de agência e area director trabalharem de verdade não apenas para conseguir um rematch pra menina, mas pra achar uma família boa de verdade. Não existe isso de "CC é do mal", "APC não tem suporte" ou qualquer outra dessas besteiras. 
O que tem que se levar em consideração é se a sua area director tem mesmo tempo pra fazer o trabalho dela (boa parte tem esse como um segundo emprego porque é part time e não tão bem remunerado), o motivo do rematch e qual a sua parcela de culpa nos motivos que causaram o rematch. Sim, porque na hora do rematch as au pairs são todas coitadinhas, ninguém teve culpa de nada, a host que era doida, o host sem paciência, as kids demoniadas e a pobre au pair quase uma Mary Poppins. 


10. "Não vejo a hora de embarcar pra viver meu sonho americano".

Ô gente. :(
Essa nem é bem mito, é mais frase repetida nos fóruns da vida. E o pior, elas acreditam mesmo nisso, que vão chegar e ser a irmã mais velhas, os kids vão se apaixonar no primeiro dia, os fins de semana vão ser pura alegria entre viver entrosada com a família americana e as baladinhas com as novas amigas, vão estudar em Harvard (ou qualquer outra instituição popular) e ai, gente. Segura Berenice, [ou] nós vamos bater!
Acho que sonhar é bacana, sabe? Dois anos atrás eu também tava cheia de planos para o que seria o meu American Dream, mas não deu uma semana e eu caí na real de que meu ano de au pair seria só metade disso (e olhe, olhe!). Também não quero acabar com os sonhos de ninguém, até porque vez ou outra, acontece. Quem disse que não? Mas mais pé no chão, por favor, assim a queda é menor quando a vida não sai como a gente queria.




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É isso, ficamos por aqui com o nosso top 10. A idéia não foi criticar quem diz ou repete essas frases, mas chamar atenção para algumas verdades que existem por trás delas e que cada estória é única, mesmo que alguns elementos se repitam. 

Às que ainda virão e vivem consumindo todas as informações espalhadas nos blogs e fóruns, uma dica especial: esqueçam a panela de pressão, as latas de leite condensado, sacos de farofa e as paçoquitas, mas tragam a malícia de vocês e muito jogo de cintura, é disso que vocês vão precisar para se dar bem nesse ano fora de casa. No resto a gente dá um jeito.

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25 julho 2013

Aquele post sobre se valeu a pena...

Uma das perguntas que mais me fazem é se valeu a pena e a resposta é a mais obvia de todas, CLARO QUE SIMMMM! É claro que ficar sozinha por 1 ano é assustador e as vezes eu queria voltar correndo mas no geral a agencia de viagens tinha razão quando falou que seria o melhor ano da sua minha vida...
As saudades me consumiam as vezes e eu queria ficar no meu quarto me empanturrando de oreo e sorvete e vendo Sex and the City mas logo passava e eu voltava a ter aquela alegria de viver que tive por lá: aproveitava os finais de semana como se fossem os últimos, ia aos museus de Washington DC que são todos de graça, ficava passeando  pela cidade sem rumo, era tão bom....Quando olho para trás hoje, vejo que tudo aconteceu do jeito que tinha quer ser mesmo, portanto meninas, fiquem calmas que vocês vão para onde tiverem que ir mesmo e o match vai dar certo na hora que tiver que dar.


Minha host family era ótima, claro que tinha gente com famílias melhores (que ate ganhava cartão telefônico para falar com o Brasil) ou piores (que quase passava fome e a gente ajudava trocando ou dando comida) mas eu tive muito conforto e fui feliz com eles sim.

DC é um ótimo lugar: é calmo mas tem toda estrutura que uma cidade grande tem: há museus, historia, lugares bonitos, o Potomac River para namorar, é um lugar muito gostoso, eu ainda não consegui voltar a minha casa americana mas espero retornar logo! J

2006 foi o ano que mais cresci, onde fiz amizades verdadeiras, daquelas que quando você chora e quer voltar para o Brasil, a pessoa esta do seu lado te apoiando com tudo. O ano que + viajei na vida (conheci 13 estados americanos), que sai, comprei e vivi porque tudo foi intenso demais.

A volta foi dolorosa mas com o tempo você se acostuma ao Brasil e a fazer as coisas que você fazia antes, logo que voltei, eu acordava de madrugada e tinha quer ver as fotos dos EUA para ter certeza de que tudo aquilo não tinha sido um sonho, não parece loucura? Morar fora era um sonho dourado e ser AP é para poucos e fortes, só que já foi é que sabe disso, ne?

Desejo a vocês muita sorte no caminho, muita perseverança e paciência e que o melhor ano da vida de vocês, seja realmente o melhor! J
Beijos,
Marcella.
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24 julho 2013

Porque a Califórnia é Melhor?

Eae meus muffins de batata doce com caramelo, tudo firmeza na mesa?
Hoje eu vim falar de coisa boa e não é sobre a Yougurteira TopTerm não! É sobre o lugar mais lindo e interessante do mundo: A CALIFORNIA!



Então se você, futura au pair, tem planos de ser mais uma au pair de Virgínia ou de D.C., senta e lê o post todo porque eu vou te mostrar como a Califórnia é melhor pra ser au pair ou, pelo menos, pra viajar pra lá nas suas 2 semanas de ferias.


Primeiramente eu não devia nem estar dando satisfação aqui. A Califórnia é ótima e se você não gosta dela, SHAME ON YOU!   brinks

Minha história com a Califórnia é engraçada. Cresci assistindo Friends e viajava em Gossip Girl, Will and Grace, Sex and the City, Seinfeld e pretty much qualquer outra série que se passasse em NYC. Tinha fascínio pela Big Apple e achava que quando fosse pra lá eu encontraria o sentido da vida. Quando conheci minha host family pensei em dizer não porque não queria morar na West Coast, especialmente em San Francisco, uma cidade que eu não sabia nada além da Golden Gate Bridge.

Fui pra NYC e achei linda, maravilhosa, me senti em casa. Sabia onde ir, como ir e com quem falar lá. Entendia o metrô de lá como se já tivesse morado em Manhattan antes e servi de guia turístico pro pessoal do treinamento, mostrando os lugares hehe.



Dae fui pra Califórnia e juntei fatos importantes que me mudaram a cabeça e podem influenciar na sua preferência de cidades:

- A Califórnia preza muito pela qualidade de vida. Você vê restaurante vegetariano e mercado de produtos orgânicos em toda esquina. O pessoal se preocupa com a procedência dos alimentos e realmente cuida do corpo (As pessoas mais bonitas e de melhor porte físico que eu conheci na minha vida moram lá!)
Se você quer ficar em forma e dar uma virada na sua forma de se alimentar, corre pra lá. (Emagreci 20kg lá)

- Todo mundo é simpático! É muito difícil achar alguém que te trate mal. O pessoal sempre é muito acolhedor, gosta de falar, contar história, ajudar (as vezes até demais). É até motivo de piada americana. Se você se perder e perguntar por direções no carro pra alguém da East Coast, eles vão dar a resposta mais curta de todas ou dizer que não sabem. Se perguntar à um californiano, ele vai parar, usar o Smartphone dele pra achar a localização, te explicar citando os nomes das ruas e provavelmente te levar até lá se for no caminho dele. O problema é entender a explicação com o sotaque da Califórnia.



- A Califórnia tem TUDO ou é perto de TUDO! Morava em San Francisco. Se quisesse ir fazer snowboarding, subia 4 horas dirigindo pra Lake Tahoe onde tem neve. Se quisesse ver paisagens bonitas e acampar, Yosemite ficava a 4 horas ( um parque nacional simplesmente LINDO).
Los Angeles fica a 6 horas (perto de San Diego, Santa Monica, etc.), Santa Cruz, Monterrey e the Big Sur ficam perto (E quem sabe quais são esses lugares pode dizer, não existe lugar mais bonito). Se você tiver moral, 9 horas dirigindo e você esta em Las Vegas! Uma vez em Vegas, aluga um carro e vai pro Grand Canyon, que é pertinho! Au Pair da Califórnia não precisa esperar pelas 2 semanas de férias pra ir viajar, faz isso nos fins de semana off.



- A California é um estado de mente aberta. Posso dizer isso das big cities (L.A e S.F). O pessoal pode ser o que quiser ser, sempre tem espaço pra você lá. Você pode se vestir do jeito que quiser, ouvir o tipo de música que quiser e falar da forma que quiser. Em sua maioria eles não são preconceituosos, aceitam a vida como ela é e pensam muito a frente das coisas. Você sempre vê casal gay andando nas ruas de mãos dadas, gente fumando maconha nas praças, etc.

- A Califórnia tem as melhores festas, festivais, paradas, feiras, reuniões e comemorações de feriados de TODOS os estados! E eu AMO uma boa festa.

É isso gente. Só queria falar um pouco do lugar que mudou a minha vida. Em agosto vai se completar 1 ano que eu voltei e não tem um dia que eu não sinta falta do lugar que me mostrou que é normal ser diferente e que esta tudo bem assim, o lugar que me trouxe amigos pra vida toda e que me transformou. Comentem ae, quem já foi pra lá ou quer ir. E quem não gosta de lá também!

Beijo do gordo!
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23 julho 2013

Depesas com o programa Au Pair

Hey guys!

Espero que estejam aproveitando o mês o julho, que por sinal já foi... julho cadê você?!! 

Esse já é meu quarto mês na América, o tempo literalmente voa. Ainda quero fazer tanta coisa nesses oito curtos meses que me restam, que quando começo colocar as coisas no papel acho que não terei tempo suficiente, ou maybe, no money suficiente? :~ 

Falando em dinheiro, hoje vou falar mesmo de dinheiro. Assunto chato, porque falar disso não é bom, o bom mesmo é gastar, porém pertinente. Planejamento é necessário desde o primeiro minuto quando alguém decide ser au pair. isso não só em relação ao orçamente, mas a tudo que se diz respeito a esse intercâmbio. Claro, pra algumas é mais fácil, tem os pais pra ajudar financeiramente, o apoio da família...mas outros não, outros tem mesmo que correr atrás, se desdobrar e virar obamas.



No meu caso tive o apoio da minha família e inclusive financeiramente meus pais me ajudaram no programa. O intercâmbio de au pair é conhecido como um cheap way de vir pra América, e isso realmente é verdade quando paramos e analisamos os custos benefícios do programa. 
Quando fiz minha primeira visita a STB não acreditei que fosse verdade quando me disseram que eu só pagaria $550,00 pelo programa, achei muito barato. Fiquei desconfiada pensando no que viria depois, mas felizmente isso realmente foi o que eu paguei pelo programa em si.

Resolvi compartilhar a minha tabela de gastos com o programa ainda no Brasil com a intenção de ajudar aqueles que ainda estão perdidos em relação aos custos do programa. Quero deixar claro que essa planilha possui itens pessoais, que com certeza irão variar muito de pessoa pra pessoa, é só uma forma de tentar ajudar, de dar pelo menos uma direção. Digo isso porque compartilhei essa mesma tabela em um grupo no Facebook e isso foi motivo de crítica por parte de algumas meninas, somente algumas, que ficaram julgando meus gastos. 


Alguns pontos a serem destacados:

- Minha agência é a Au Pair Care, acredito que é uma das que possui a inscrição mais barata;
- Tirei só a PID pois já possuía CNH há algun tempo, o valor da PID varia muito de estado pra estado, no meu caso, a minha é de Goiás;
- Fui pra Brasília de Carro pra entrevista do visto;
- Carteira de estudante oferecida pela STB, não teve serventia até hoje, hoje eu optaria pelo VTM sem custos;
- Presentes, como muitas meninas dizem, não, não gastem dinheiro com isso, eles não estão esperando nada, vão agradecer e ficar felizes, mas poucos farão proveito do seu presente;
- Festa de despedida, sim a minha foi cara, mas não me arrependo. Minhas amigas estavam planejando uma surpresa, massou traumatiza com festa surpresa haha, exagero essa palavra traumatiza. Mas sim queria a festa do meu jeito e disse isso pra elas. Que poderiam me ajudar, mas eu ia fazer do meu jeito e sem deixar de convidar ninguém importante pra mim, e como não tive festa de aniversário ano passado, nem teria nesse pois já estaria aqui, quis fazer algo legal pra minha família e amigos.

Bom, espero que eu tenha ajudado as meninas e meninos que estão no começo do processo, e qualquer dúvida é só gritar.

Volto mês que vem, e acho que vou falar um pouquinho sobre o Texas já que algumas meninas demonstraram curiosidade sobre essa estado que eu já amo demais.

Beijos, Melise.
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22 julho 2013

Dicas para as aspirantes !


Como proceder antes, durante, na hora da decisāo e nos momentos dificeis. Algumas dicas que me ajudaram durante o processo. Porque nem sempre temos que saber como agir , porque todo mundo precisa de uns conselhos as vezes =D




1 - Pense e repense 

 Eu realmente gosto de crianças e estou disposta a me comprometer durante um ano da minha vida e me dedicar a elas ? Estou pronta para deixar minha família/amigos/namorado para trás ?
As vezes pensamos muito em todas as partes boas , ficamos tāo empolgadas com a ideia de morar em outro país, viajar, conhecer pessoas novas e ter um ano incrível , e acabamos esquecendo ou fingindo nāo ver coisas que contam e muito. Se você nāo suporta ouvir choro de criança, nunca passou muito tempo fora de casa, se você é o tipo que depende muito da família, eu indico um pouco mais de experiência antes de se aventurar no universo auperiano . Tente passar um tempo fora de casa, tente ver como o seu organismo reage sem a comida que você come todos os dias, veja como se sente, tente se adaptar. Faça esse exercício de imaginar como vai ser sua vida sem tudo que você tem aqui ,  nāo quero desanimar ninguém e sim expor o que EU fiz e que me ajudou a decidir.

2- Organizaçāo 

Todo processo tem um começo , meio e fim. Em todas as etapas do processo é essencial que você tenha tudo bem organizado e fácil de achar.  Passaporte e outros documentos pessoais, dados da sua conta bancaria, endereços etc.
Porque sério, já vi muita gente sem noção , que nāo faz ideia do que seja um I94, PID , J1 , sério, parece meio absurdo dizer isso, mas EXISTE GENTE QUE NĀO SABE, é só dar uma olhada básica no grupo au pair do facebook para se deparar com várias perguntas absurdas que seriam respondidas com um simples click no google. Organização inclui também conhecimentos básicos sobre o programa de au pair, sobre documentos e coisas básicas necessárias para um ano de sucesso e sem problemas.
Por isso aconselho todo mundo a ler e pesquisar tudo direitinho , fazer uma pasta pra guardar tudo que seja referente ao programa e se informar com a agencia quantas vezes for preciso, afinal é pra isso que pagamos eles. Eu ligava pra Cultural Care umas 3 vezes por dia e perguntava tudo até estar bem claro pra mim. Façam o mesmo haha =D

3- Desapego

Esteja preparada para desapegar dos objetos e roupas e coisas e ursinhos e TUDO. O desapego é o jeito mais fácil de se educar para nāo sofrer quando nāo tiver mais aquilo que tanto gosta. Se desapegar, nāo vai sofrer, simples assim. Entāo , doe o que nāo use mais, separe apenas as coisas que você realmente usa, nāo tenha dó, na vida a gente só leva as lembranças das coisas que vivemos, nenhum objeto , nenhuma roupa será levada quando deixarmos este planeta, portanto, se livre de tudo que for pesado e inútil para você, assim, poderá ajudar alguém que precisa muito mais do que você e ajudará a si mesma se desapegando de coisas que você definitivamente nāo precisará no seu ano como au pair.

4- Positividade e listas 

Sabe quando você se sente tāo triste que parece que o mundo inteiro vai te sugar para o centro da terra ? Vai ter dias assim, e ninguém vai estar com você, você vai sentir falta da família, da sopinha da vovó, dos abraços das amigas. Vai doer ? Vai. Você vai morrer por causa disso ? Nāo. Sabe por que ? Porque você é uma pessoa positiva e independente, porque a sua liberdade te trouxe até onde você está agora, porque foi exercendo o seu livre arbítrio que você escolheu estar aonde está, portanto, chore até todas as lagrimas acabarem e depois levante, lave o rosto e ligue para alguém que more na sua regiāo, saia para tomar um café, uma cerveja, whatever, saia de casa, nāo se tranque porque se sentiu triste, mas pense positivo e viva todas as oportunidades , porque o ano acaba rapidinho e logo logo você esta de volta. Fazer listas ajuda muito nas horas de tristeza. Faça uma lista com todos os motivos que te levaram a escolher esta vida, e leia quando se sentir mal, lembre-se dos motivos . Enjoy.

http://www.pensamentolivre.com.br/


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21 julho 2013

A Galera chegou!




Sou eu, gente: Fernanda Galera. Muito prazer!  \o/  Galera não é apelido, é sobrenome mesmo, believe it or not. Para o meu primeiro post eu vou contar minha trajetória de (até então) futura Au Pair, e sobre quem é essa pessoa que vos fala.
Sou do interior de São Paulo, e moro desde 2009 em Uberaba onde eu faço faculdade de Letras. Em dois meses terminarão minhas aulas e dia 24 de outubro receberei meu diploma (isso seu eu terminar meu TCC, abafa o caso). Eu também toco violino, faço ponto cruz, dou aulas particulares de inglês e português, faço bico como corretora dos livros de um escritor aqui da cidade e... Vou me segurar ‘prêsse trem’ não ficar muito grande!

Meu processo: um belo 31 de dezembro (com todos os meus desejos e expectativas), e eis que decido entrar no site da CI (http://www.ci.com.br/trabalhar-no-exterior/au-pair) para ver se tinha alguma promoção de intercâmbio para Au Pair. E adivinhem??? Tudo em dez lindas vezes sem juros! Uhuuu! Era o que eu podia pagar sem pedir dinheiro pra mãe, pai, namorado, nobody!
Vou fazer uma tabelinha que é mais fácil.
31/dez/2012: contato com a CI pelo Face, implorando para manterem a promoção que ia até aquele dia.
2/jan/2013: a CI Uberlândia entrou em contato, confirmando que eu tinha garantido a promoção por ter entrado em contato no dia 31.
4 de janeiro: deixei 300 pila lá na CI Uberlândia, que era taxa da agência mais a primeira parcela das 10.
7 de janeiro: deixei meus queridos cheques lá. Foram 9 de R$ 96.
8 de janeiro: Slep Test + R$50. Nessa altura do campeonato eu não tinha mais dinheiro para voltar pra casa de ônibus, e um colega me deu carona pra Beraba. Também nesse dia agendei para fazer meu passaporte.
21 de janeiro: 3965 exames médicos e um laudo assinado.
23 de janeiro: Polícia Federal pra pedir passaporte.
28 de janeiro: mandei tudo pra CI, incluindo o application, menos o passaporte.
1º de fevereiro: peguei meu Passaporte, com a pior foto do Universo ever.
De 6 a 16 de maio: CFC.

Toda essa correria, pra que? Para eu viajar quase ano depois, e porque a moça da agência tem lombriga de fazer tudo rápido. No próximo post eu vou contar um pouco sobre como eu decidi ir primeiro pros USA e o porquê.

Foi um prazer escrever para vocês, e próximo dia 21 tem mais!
Não se esqueçam de dar aquela conferida na nossa página do Face e do Twitter!

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Beijão!
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19 julho 2013

Sobre a perfeição...


Olá meninos e meninas do meu Brasil e que estão pelo mundo!

Hoje o meu post e uma opinião pessoal, baseada no que eu leio por aí e minhas experiências! 

Eu sempre vejo por aí a tal escrita: host family perfeita...

Perfeita? O que e perfeição? 



Se você sabe a resposta, por favor, me avise! Eu não sei, de verdade!

Mas, e aí? Aquela host family que eu conversei parece ser perfeita....

E algum ser humano e perfeito? 

Pode ser brasileiro, americano, japonês, africano, italiano, argentino.... Todos se encaixam no critério ali em cima e todos os seres humanos tem altos e baixos, personalidades, educações diferentes, pontos de vista diferentes.

Então porque não falar que aquela host family que você conversou e esta torcendo para dar match parece ser ótima ou parece ser maravilhosa? Talvez, o que nos torcemos que não, se não der certo, a frustração e bem menor, eu acredito que as palavras tem poderes e você acaba encanando com certas coisas.

Mas eu tenho carro, não tenho curfew, blá blá blá... Vamos chamar de benefícios, não incluir na perfeição, pois querendo ou não, é um trabalho esse intercâmbio, e sortudas são aquelas que fazem parte da família.

Mas a Au Pair anterior disse... Vamos fazer uma analogia.... Eu adoro jiló, você gosta? Pois e, o que e bom pra mim, nao pode ser pra você! Sim, e de muita valia conversar com a Au Pair anterior, mas tire suas próprias conclusões! 

Basicamente, vamos ter o pé no chão! Independentemente da família que viermos, crie as expectativas, mas aquelas que só dependem de você, não de outros fatores, principalmente pessoas, pois ninguém e perfeito! :)

Desculpem o meu post meio aleatório e sem pé e nem cabeça, mas eu precisava colocar isso pra fora, pois o mundo, não só o de Au Pair, não e cor de rosa, mas sim de todas as cores! 

Até o mês que vem!

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18 julho 2013

Todo mundo quer ser Au Pair, mas o quê que a Baiana tem?

Olá, meninas!!!
Meu nome é Gabriella, sou baiana, do interior desse Estado florido que amo tanto - apesar dos assaltos, da sujeira e de uma renca de gente que é muito mal educada. Amo minha terra linda! Não dou, não vendo, nem empresto, mas compartilho da felicidade de ter a costa marítima mais extensa do Brasil! \o/ Se puderem, venham aqui nos visitar! "Há encantos mil nesse lugar...".
Sou Bacharela em Psicologia e, atualmente, Professora de Inglês. Como tantas outras nesse mundo afora, quero me tornar Au Pair. Como cada uma tem seus motivos, eu tenho os meus próprios, além das minhas muitas dúvidas, inseguranças, paixões e vontades.
Quer saber como surgiu essa história? Lá vai (se aguente que o barco é grande):
Apesar de amar essa terra linda que me acolhe e me aquece todos os dias - inclusive no inverno -, sempre foi um desejo meu sair do país. A primeira vez que me lembro de ter sugerido isso ao meus pais não tinha 10 anos.
Aos 12 anos, comecei a fazer minhas primeiras viagens, aqui mesmo pela Bahia. Porto Seguro, Jequié, Ilhéus... O sentimento de independência que tinha por não estar viajando com meus pais era bárbaro, me sentia "a" independente. Depois dos primeiros passos, não parei mais: Ibotirama, Rio de Contas, Caruaru, Salvador, (indo lá sozinha pela primeira vez... hum!!! indescritível), Águas de Olivença, Barra Grande, Itacaré, Florianópolis, Belo Horizonte, São Brás de Suaçuí, São João Del Rei, Tiradentes...
Insatisfeita por conhecer apenas lugares das terras Tupiniquins, quero começar meus destinos internacionais! E é ai que entra o programa de Au Pair.
Aos 18 anos, quando terminei o 3º ano do Ensino Médio e engatei no meu primeiro concurso público - era REDA, já acabou  - decidi que iria bancar, finalmente, essa tal viagem. Na época, o programa era muito barato, coisa de R$ 1,200. Daí, montei planilha de gastos, de economias, de farras e de... bem, meu planejamento, claro, acabou nas farras, assim como meu dinheiro, meu tempo e meus planos do intercâmbio.
Aos 19 ingressei no tão sonhado curso de Psicologia. "Uau! Psicologia?" Isso. Psicologia. Quando fiz a matrícula do meu primeiro semestre, sabia que só conseguiria viajar depois que terminasse o curso. E, enfim, terminei! 


Hoje tenho 24 anos, quase 25, e durante cinco anos de faculdade me programei incansavelmente para que pudesse embarcar em março de 2013. Não foi possível, infelizmente. Coisas aconteceram, alguns trabalhos já vieram e já se foram; bastante grana já foi juntada e também já foi desperdiçada; alguns planos já mudaram e retornaram, mas o desejo de fazer o intercâmbio se manteve aqui, vívido e claro.
Antes estava cuidando dos assuntos do programa a passos largos e preguiçosos, mas desde o mês passado, quando passei no teste de inglês e na entrevista pessoal, tenho apressado as coisas para “o quanto antes, melhor!”.
Estou indo pela Cultural Care (pagando mais caro, mas amando me sentir segura – se é que isso é possível), já preenchi o application e estou esperando minha última referência com crianças para poder submetê-lo a aprovação.
Virei compartilhar momentos, dicas, textos, fatos, atos, fotos! Estou realizando um sonho em poder escrever aqui, porque sempre lia o blog e nem imaginava que pudesse, um dia, fazer parte da Equipe!
E é isso que essa baiana tem por hoje!
Boa caminhada pra gente!
Até mês que vem!

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Momento - O que eu fiz ?!


Vida de Au Pair não é facil, ainda mais para aquela que está completando seu 11o mês, voltando das merecidas duas semanas de férias e suportando o summer break, ou seja, schedule de ponta cabeça e as crianças piores do que quando você as deixou antes de viajar.
Bateu mesmo a vontade de fugir, de chorar, de gritar e pedir pra sair, haha, só que ai você fala, calmaaaa, só tem mais um mês! Errado! porque a anta que vos fala foi smart enough ao ponto de renovar seu segundo ano com a mesma host family =/
Eu já vim certa de que estenderia meu programa e que se minha host family fosse boa também não arriscaria em mudar. Depois dos 3 primeiros meses me adaptei com as kids, com os hosts, com a city e com o English, no 5o mês recebi notificação da APIA para começar a pensar sobre extensão e no 7o chegaram os papeis, e meu heart não exitou em dizer YES! I want one more year with you guys ;)
Só que como alegria de Au Pair dura pouco, do oitavo mês para hoje, o menino se transformou numa little beast e eu comecei a ver que aquilo que lia nos blogs: "No segundo ano a host family muda", era mentira mesmo, porque eles mudam antes, basta você assinar os documentos da extensão,haha.
Claro que não serei injusta, não só eles mudam, nós também! Por isso aqui vai a dica de hoje:
Pense e repense, coloque na listinha de pros e contras, análise se os beneficíos estarão em maior vantagem e seu psicológico preparado o suficiente para lidar com as mudanças dentro da casa e então não tenha medo de tomar a decisão que eu tomei!
Por que eu fiquei?
1- Eu não quis passar pela fase de adaptação novamente;
2- Acreditem ou não, me apaixonei por esse fim de mundo (South Carolina);
3- Mesmo com a mudança da family prefiro acreditar que como já ouvi sobre piores é melhor não mexer no que tá quieto;
4- Confesso, me apeguei demais as crianças, principalmente pela menina ;)
5- Porque na pior das hipóteses posso pedir pra sair, volto pro Brasil e vou ter minha vidinha tranquila, aquela que eu tanto reclamava antes de vir pra cá ou algo do tipo.

Se valeu a pena ou não minha decisão eu saberei depois de vivenciá-la e espero um dia voltar para contar o que deu de tudo isso ;)



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17 julho 2013

300 euros dá pra viver?

Primeiramente, sinto muito pelas reclamonas de plantão mas... Dá pra viver sim! E antes que comecem a se indignar e esbravejar, calma, que eu vou me prolongar no assunto... 

Uma das perguntas mais frequentes que eu sempre ouço é: "sempre quis ser au pair na Holanda, mas dá pra viver com o salário de 300 euros?"
E geralmente a minha resposta é: "depende de você né quiridinha?"
suas melhores amigas daqui pra frente! *-*


Comparando os nossos 300/340 euros mensais aos 200 dólares semanais que as meninas ganham nos Estados Unidos, e se considerarmos que aqui tudo é ligeiramente mais caro que lá, o dinheiro parece pouquíssimo mesmo. Como faz pra viajar, viver aqui tranquilamente, sair e comprar as futilidades nossas de cada dia?
Vamo lá! 

1. aprenda a priorizar! 
Seu dinheiro é pouco, ele não se multiplica sozinho e se você não tem um foco de investimento pra ele, ele vai sair voando todinho antes que você perceba. 
Tente fazer uma "caixinha". Guarde que seja 100 euros por mês, todo mês, que você sempre terá praquilo que você precisa mais no momento. 
Quer viajar? Esqueça baladas minha filha! Quer comprar roupas bonitas, na moda e de marcas? Esqueça as viagens! Quer fazer cursos fodas na universidade mais famosa do país? Esqueça roupas, maquiagens e sapatos! 
Saiba o que é que você quer realmente fazer durante o seu ano como au pair aqui e se concentre nisso. Não adianta querer abraçar o mundo de uma vez que no final você não vai conseguir é fazer nada! 
Sem dizer que: cada mês vem com uma necessidade diferente! Meu primeiro mês eu precisava de roupas. Cheguei com quase nada apropriado pro frio que estava fazendo e tive que rebolar pra conseguir achar. No segundo comecei a planejar viagens, comprei tickets, reservei hostels, calculei meu budget e sai pra conhecer algumas baladas. No terceiro eu viajei, gastei todos os centavos e mais alguns nos lugares que fui. Agora no início do quarto mês, estou planejando viagens de férias e comprando roupas de verão. Próximo mês irei viajar. E assim por diante, cada mês lidando com o que há de mais urgente nele e sem perder o foco. Viajei? Não sai pra balada! Fiz compra de roupas? Adeus lanchinhos fora de casa. E assim vamos indo. 

2. aprenda a comprar barato!
Esqueça marcas, esqueça grandes lojas, esqueça todos os seus hábitos do Brasil. O dinheiro de au pair dá pra viver, mas não da pra bancar luxo! Sabe quanto custa aquela manicure feita com a profissional coleguinha? Uma passagem de ônibus pra outro país! E aí entramos novamente no item 1: quais são as suas prioridades no momento
Comer fora de casa vai ser só o 3 Euro Deal do Burger King. Balada vai ser só aquelas que não pagam pra entrar e com 10 euros no bolso (no máximo!). Roupa vai ser na feira de rua, ou no bazar/brechó ou em raríssimas liquidações de grandes lojas (mentira, você também pode comprar na Primark que é o tempo todo preço de liquidação! hahahha). Shampoo/Condicionador/Creme e similares, pra mim, são sempre a opção mais barata da prateleira. 
Esquece aquele preconceito com os produtos "da marca do mercado" de lado que aqui além de serem baratos eles também são bons! E não só esse, todo e qualquer preconceito em relação a compra você pode deixar de lado. 

3. faça extra! 
Tem família que já tem acordo de extra com a au pair desde o início, tem família que não precisa disso. Porém, não custa nada conversar com eles a respeito da sua necessidade de um dinheirinho a mais e sair pela vizinhança se oferecendo pra babysit. É aquilo, tem a mãe ou o pai do amiguinho da sua kid que você vê todo dia na escola? "Po fulana, adoro o fulaninho, quando tu precisar de uma nanny a noite, ou em algum final de semana talvez, pode me chamar que eu vou viu?" Simples, indolor e cedo ou tarde eles VÃO acabar precisando de alguém e se lembrarão de você que sempre foi tão gentil/educada. Claro que extra, o nome já diz... é EXTRA. Não conte com ele pra nada, se vier é lucro. É o chocolate, a cervejinha e o lanche do final de semana. 

4. planeje e economize!
Tenha um budget semanal e respeite-o! Planeje no que e quanto você quer gastar cada euro e respeite isso! Falando assim parece uma chatice, "po vou ter que viver contando moeda... que merda." mas bem vinda a vida de au pair meu amor! Determine quando você precisa economizar pra fazer X coisa e divida o que sobrar pelas semanas, assim fica mais fácil controlar. Guarde seu dinheiro num local não tão acessível assim, pra não ficar na tentação de gastar toda vez que olhar pra ele. Mantenha o seu foco! Um ano passa rápido demais pra você poder se dar ao luxo de "viver ao vento". Antes que você perceba ele acabou e você não fez nada do que queria. 

A questão é que: você não precisa viver enclausurada sem fazer nada, economizando. NÃO É ISSO. O que você precisa é saber gastar com responsabilidade, ter consciência do que você quer do seu ano de au pair e não deixar se levar por outras influências. 
Tem menina que NÃO consegue viver só com os 300? Claro que tem! Conheço várias que recebem ajuda dos pais mensalmente, ou que recebem um salário bem maior por causa de extra e só assim conseguem se virar. Não tem nada de errado nisso. 
Só que se a sua situação é como a minha, onde não rola receber ajuda de casa e a família não precisa de extra fixo, você precisa aprender a ser responsável em relação a grana! 
Pra mim não foi tão difícil por que desde quando ainda estava no Brasil já era fera em economizar e fazer muito com pouco. Chegando aqui foi só adaptar minhas habilidades de lá pra realidade daqui. Mas se você ainda tá aí e tem probleminhas com grana, começa a treinar e se policiar a consumir de maneira mais responsável... Não queira deixar pra aprender aqui, que o choque vai ser grande! 

É isso galera, espero ter ajudado a todos! 
Nesse momento eu estou no meu último dia de férias, em Atenas e espero que tenha conseguido seguir as minhas próprias dicas e voltar pra casa com grana! HAAHHAHAHAHHA 

Beijos e um ótimo restinho de semana pra vocês! 
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16 julho 2013

Vida de intercambista - inspiracional.

Olá meus amores, tudo bem com vocês?
Espero que sim. Hoje meu post é um pouco incomum.
Pensei em várias coisas sobre as quais poderia falar, mas o destino decidiu por mim.
Vi este texto maravilhoso em um grupo no Facebook e decidi compartilhá-lo com vocês.
Quem acompanha meus posts deve se lembrar do 'rollercoaster system' que falei há alguns meses atrás.
Pois é, esse texto se encaixa perfeitamente nesse sistema e reflete um pouquinho dessa loucura emocional que é o au pair.

 Escolha seu lugar, aperte os cintos e curta a viagem.
 
Pode ser que alguns de vocês já o tenham visto, mas ta aí pra quem não viu ainda.
Espero que gostem tanto quanto eu gostei.

"Essa vida de intercâmbio é bem parecida com uma montanha-russa! Primeiro você fica olhando de longe, tentando decidir se vai ter coragem ou não de ir... Aí você pega opinião de quem já foi e escuta histórias que te animam e outras que te desanimam e seria melhor nem ter escutado. Então, quando você resolve arriscar, porque entende que nunca vai viver emoção parecida com aquela se não topar, você espera um tempão numa fila, antes de finalmente conseguir embarcar. Nesse tempão, sua ansiedade aumenta e você até pensa em desistir! Onde já se viu você estar pagando pra entrar e ainda ter que esperar tanto?! Podia estar fazendo outras coisas, gastando sua energia de outras formas. Aí, tem que escolher o lugar em que vai estar durante aquela aventura. Mas, muitas vezes, não é o lugar que você queria! Alguém na sua frente deu mais sorte que você. Mas tudo bem! Mesmo assim, você vai... Quando finalmente chega sua vez, você reza! Porque percebe que daí pra frente, só Jesus na causa pra te ajudar, já que não dá mais pra pular fora. No começo, é muita informação pra sua cabeça e você acha que vai explodir! Porque ninguém consegue assimilar tanta coisa naquela velocidade toda. Aí você se pergunta "como eu vim parar aqui?". Aí você vai subindo, subindo, vai dando aquela sensação gostosa, você dá risadas incríveis, sorri pra câmera que está sempre registrando cada momento que você passa ali e de repente, o negócio pára. Aí você percebe que o bicho vai pegar! E talvez você não era tão corajosa quanto imaginava. Talvez seria melhor não ter ido, e escutado a mãe que te questionou "vai correr esse risco?". E bate o medo! Mas aí é tarde demais... Você já está lá e não tem mais pra onde fugir. Se bem que se conseguisse sair antes de piorar, se tivesse um jeito de conseguir escapar... No, never mind! Isso não ia prestar. Você não pode desistir depois que já chegou tão longe! Só tem um jeito: segura na mão de quem estiver do seu lado, sendo cúmplice naquela jornada insane, e vai. Vai com tudo! Pensa no que te fez chegar até ali: a sede por novas emoções, a busca por algo que você nem sabia o nome, a fuga daquela vida parada que já não estava te acrescentando nada... E vai! Rezando pra que dê certo. Rezando pra que não se arrependa. Rezando pra que sua amiga não te decepcione e solte sua mão, porque se isso acontecesse você não ia saber o que fazer. Bem lá de cima, você escuta um choro. Você escuta gente falando "pára isso que eu quero descer". Mas você não desce. Você repete pra si mesmo "se tantas pessoas conseguem, porque que eu não iria conseguir?". Aí você vai. Fecha os olhos, pede pra tudo isso acabar logo e vai. No meio daquela descida radical, você xinga! Fala palavrões que você nem sabia que existia, em outra língua até, e vai. Se questiona por que tinha que sair de casa para passar por isso, mas vai. Perde o fôlego, mas vai. Continua descendo porque sabe que foi você quem quis estar ali in the first place! Ninguém te obrigou... Até te falaram que ia ser difícil. Mas caramba, por que ninguém falou que ia ser assim, tão difícil?! Muita falta de sacanagem. Mas agora é tarde... E aquela descida acaba. E você continua sua aventura aliviada! Porque depois da tempestade sempre vem a calmaria, né? Então você aproveita o passeio. Vê coisas incríveis e sabe que a câmera não vai ser capaz de capturar tudo aquilo. E deseja que os seus olhos pudessem tirar fotos! Porque só assim aqueles que não embarcaram com você vão conseguir ter uma noção do que você está vivendo. Uma vaga noção, né? Porque só quem foi sabe realmente como é... Mas seus olhos não tiram fotos, infelizmente. E aquelas pessoas vão ter que acreditar na sua palavra quando você lhes contar. Mas, ah! Vão faltar palavras pra descrever o que você está vivendo... É que você está vivendo muita coisa ao mesmo tempo! Aí, quando você pensa que já viu tudo, que já se adaptou e dali pra frente vai tirar tudo de letra, acontece algo totalmente inesperado, aquele negócio faz uma virada brusca, tira seu cabelo do lugar, a câmera te pega num ângulo que não te favorece, e quando você percebe, você está de cabeça para baixo! Aí você se lembra de uma autora que disse que quando a vida a virou do lado avesso, ela percebeu que o avesso era o lado certo... E você começa a desconfiar que, no seu caso, talvez de ponta cabeça seja seu lado certo! E de repente, a montanha-russa para. E quando para, você tem vontade de gritar "eu quero bis!". Mas já é tarde... Não dá mais. E você desce. De pernas bambas, lágrimas nos olhos, com os pensamentos confusos e o coração carregando sentimentos contraditórios - tão bons e tão ruins... Aí você olha pra trás, lembra de tudo que viveu e tem então a certeza: foi difícil, você sofreu, teve uma hora (ou várias horas) em que se arrependeu, mas no final você sobreviveu, valeu a pena e você faria tudo de novo! E de novo."

Autoria: Karolyna Junqueira

Perfeito, não é mesmo!?
Quando eu li esse texto estava um pouquinho desanimada e me identifiquei particularmente com a parte da descida. Lê-lo renovou minhas energias.
Espero que surta este mesmo efeito em todos vocês!
Tenhamos fé que o que tiver de ser será!

Um ótimo mês a todos e até o próximo dia 16!
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15 julho 2013

Sobre Realização de Sonhos



Hey Girls,

No meu último texto falei "Sobre decisões", hoje vou contar sobre Realizações de Sonhos. Quero compartilhar como consegui tornar real muitos sonhos em tão pouco tempo.
Sonhar é fácil. Todo ser humano sonha. A diferença é que uns sonham mais que os outros. E quando o sonho começa a incomodar é quando temos que abrir os olhos, porque talvez, seja hora de acordar e trabalhar para torná-lo real.  O difícil é tomar a decisão de realmente querer realizar o que tanto almeja. A decisão requer coragem e ousadia. A realização requer planejamento, paciência e persistência. Não desistir! Apesar de ser mais fácil colocar empecilhos e o pensamento negativo de que nunca iria dar certo.

Em vários momentos de dificuldades nos meus quase 1 ano e 3 meses de vida de Au Pair falei para mim mesma" Não posso desistir do programa, " sabe por quê? Porque isso significaria desistir dos meus sonhos. E não poderia desistir no meio da estrada. Acho que seria a mesma sensação frustrante de quando você sai de casa, enfrenta chuva, um trânsito monstruoso e quando está no meio do caminho, você lembra que esqueceu o documento que precisava. Acho que seria isso para mim, se voltasse iria lembrar que teria esquecido de realizar alguns sonhos. Too late! Claro que cada Au Pair tem uma história e metas diferentes.

Lembro de quando li o livro " O Segredo'', de Rhonda Byrne. Refleti sobre o tema que diz que a gente atrai o que pensa. Concordei, mas não completamente. Por que na época pensava em viajar, conhecer o mundo. Pensava e pensava. Mas não enxergava o caminho para começar a minha jornada. Enfim, resolvi parar de sonhar, pensar e esperar pelo Universo.  Escrevi as opções e decidi que começaria pelos Estados Unidos (o qual era minha última opção).
E cá estou. Acredito que dei uma grande passo e não me arrependo. No meu primeiro ano como Au Pair fui para Europa (Londres, Paris, Amsterdam), Miami, Orlando, Washington DC, Filadélfia, Nova Jersey, Nova Iorque... Andei por lugares que nunca imaginei, conheci pessoas maravilhosas, senti velhos sentimentos se intensificarem, pude sentir novos sentimentos..

Para meu segundo ano já tenho duas outras grandes viagens programadas: Califórnia e Bahamas. E não para por aí ainda tem Boston, Chicago e talvez Hawaii...
Não é fácil realizar sonhos. Não é fácil abrir mão de muitas coisas e ter que escolher entre comprar aquela bolsa dos sonhos, ir ao show da sua banda favorita, ir ao shopping gastar como se não houvesse amanhã nas infinitas e maravilhosas sales ou juntar para viagens.  

Realizar é possível, mas requer planejamento. Ás vezes, os meus pais ficam bravos comigo porque não guardo dinheiro. Tento explicar para eles que viagem é investimento. Eles tentam entender, mas não veem por este lado. Aí eu falo, que tirei essa época para investir em mim de um modo diferente, que quando voltar eles vão entender. A gente muda. A gente se transforma nesse um ou dois anos fora. Temos que nos adaptar aos outros e a nós mesmas. A realização de nossas metas requer foco.

Meninas, não desistam facilmente. Quando a homesick bater pensem no que ainda querem atingir. Procurem algo que lhe façam bem como ler um livro, sair com as amigas, Skype com a família e os amigos do Brasil. Façam uma lista escrita das metas e do que deve ser feito para conseguir realizá-las.  Enfim, força para realização. E quando estiverem quase realizando todos os sonhos, sonhem mais. Encham a mala de novos desejos, novos desafios e partam para mais uma nova jornada de realizações. 

Beijo brave girls,

Larissa Alves
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14 julho 2013

Olá pessoas aspirantes a au perárias, au poors e ex-au pairs, hoje é domingo, dia de lasanha e fofoca da família... isso mesmo...
 Eu já comi minha lasanha e venho aqui fofocar com vocês! Então vamos lá... vou começar a série:

 Histórias cabeludas, contos de fada e fábulas na terra do tio Sam!!!



Vou usar as minhas experiências (e as dazamiga ex au pairs) para informar sobre as barbaridades que acontecem lá naquelas bandas, e para quem acha que só quem faz barbaridade são os hostos e hostas...vocês estão MUITO enganados!!! Eu já vi de tudo...mas vou começar com uma história que aconteceu comigo mesma!!!!
 Um belo dia eu resolvi ser au pair (UHUL \o/) e como toda aupairmegaansiosa entrei em sites e comunidades para conhecer pessoas novas e tirar dúvidas.. e eis que eu conheço a DAIANE...sim...nome verdadeiro...que eu saiba. Nós viramos amigas, nos falávamos pelo skype pelo menos 1 vez por semana, tínhamos as mesmas dúvidas e passamos pelo processo todo junto. Uns 10 meses depois, ela estava morando em Cape Cod e eu em NY e nós combinamos que eu passaria o fds na casa dela... SIM...AU PAIRS VIAJAM JUNTAS...É NORMAL...mesmo sem se conhecer!!!

Ela me passou o endereço, o telefone e disse que me buscaria na estação com o host dela de carro. Dai eu fui, toda feliz, passear em Boston!!!

Chegando lá, liguei no tel que ela tinha me passado para avisar que eu cheguei... e a ligação foi mais ou menos assim:

Host   -Hello?
Ana     -Hi, can I talk to Daiane, please?
Host   -Who?
Ana     -Daiane… your au pair?
Host   -What? Our au pair?
Ana     -Yeah… aren´t you Dxxx and your wife Rxxx, you have 3 kids and live in Cape Cod?... and you have a Brazilian au pair called Daiane?
Host    -Hang on a sec…
                     Esperei, esperei…atende a host...
Host    -Hello, who am I talking to?
Ana    - I am Ana, I am an au pair in NY…Daiane, your au pair, invited me to come and spend the weekend with her..can I talk to her?
Host     -So, I don´t know how you know about us, but we don´t have an au pair! We are talking to Daiane on skype, but we haven´t matched yet.

FUUUUUUuuuuu……..


Ana       -OMG, I am sorry, I don´t know what to say, I have been talking to her for about 1 year now, and she told me that she lived there, I am soo sorry to bother you!
Host     -Listen, I don´t know what is going on, we are absolutely scared that we were talking to this girl and she just invites you to stay, that is very strange and we really don´t know what to do…can we have your number? And your host family´s number?
 Passei os tells…e a mulher ligou e confirmou que eu era au pair...e disse para minha host que tava quase chamando a policia...e a minha host disse para chamar...mas no fim a mulher nem chamou...
Tive que explicar tudo para minha hosta depois...e ela ligou para mulher para falar que estava tudo bem...

Conclusão: fiquei morrendo de medo sozinha na estação, liguei para uma amiga, contei tudo...e ela conseguiu um lugar para eu ficar  lá perto com uma outra au pair...
Chegamos na casa dessa au pair e colocamos TUDOOO o que aconteceu na comunidade (na época no Orkut), e a menina simplesmente sumiu.
 Depois de algum tempo recebemos respostas de outras meninas que também conversavam com a Daiane, uma menina que planejou uma viagem com ela e acabou viajando sozinha, outra que combinou de comemorar o aniversário com a Daiane e comemorou sozinha... enfim...
               
O que eu não entendo até hoje: Como um ser humano delirar tanto?! Quando a gente estava no skype ela falava: “Perai que a minha host está chamando” ou “ Vou ver se o bebê ta dormindo”...
Ela atendia o celular em inglês  e falava que era a host... Ela me enganou...mas enganou muito...

Então: nem tudo o que balança, cai; nem tudo o que reluz, é ouro...cuidado nas informações que vocês passam  pela internet!

Nesse caso eu dei sorte, pois ela era só louca...mas poderia ter sido pior! Eu poderia ter entrado no carro com ela e um homem que eu não conheço...e quem já morou nos EUA, já pensou que naquele monte de floresta que você brinca com a sua kid, deve ter alguém enterrado!
 Eu volto com mais histórias cabeludas, contos de fada e fábulas no dia 14...Se cuidem!!
E deixem nos coments as suas histórias!!
 Xo
 Ana

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