Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 agosto 2016

Férias com a host family em Portugal: SONHO OU PESADELO?


Olaaa meninos e meninas. 

Hoje completam 25 dias que estou nos Açores em Portugal de ferias com a host family e ficarei mais uma semana e meia. 




Sei que é um assunto batido, mas vim falar da minha experiência.A minha primeira impressão era que na verdade, viajar com a HF era a maior cilada. E se não fosse por uma imposição deles, eu não teria vindo. Mas depois de quase um mês aqui, posso dizer com toda certeza que teria me arrependido amargamente.Primeiro de tudo, eu to aqui, num pais que nunca tinha visitado, numa ilha no Atlântico cuja a viagem custa super caro, e de graça. Ainda que eu esteja trabalhando (e muito), é uma oportunidade unica na vida e to feliz de poder aproveita-la.Não estamos num hotel mas sim na casa de veraneio da família da minha Host mom. Aqui tenho meu próprio quarto com vista pro mar (chato né?).






Além disso, ter a oportunidade depois de 10 meses longe de casa, de falar português o tempo inteiro é um consolo pra mim.Pude participar do casamento dos meus hosts na igreja que foi feito a duas semanas atras, e do batizado dos meus dois babies.Fomos a vários passeios (eu trabalhei sim), turísticos e incríveis e eles pagaram ate a água que tomei. 





Consigo passear, ir a praia, ler, ou só sentar e ver o mar nos meus horários livres.Ainda que sim, eu confesso, tem sido cansativo, porque as crianças estão fora da rotina, não tem schedule definido, mesmo nos piores dias, eu posso olhar pro mar a qualquer minuto, e imaginar que to um pouco mais perto de casa.Portugal tem sido a melhor experiencia dos últimos meses, eu ganhei uma família aqui. Uma família calorosa, que me acolheu com muito carinho. (E que já deixou as portas abertas caso eu queira voltar).Estar aqui, tem sido como ter um pouquinho do Brasil comigo sem ter voltado pra casa.




 Então minha gente. Viajar com a Host Family esta longe de ser a viagem dos sonhos, mas pode ser muito melhor do que você imagina.
Vou me despedindo por aqui, também estou em ritmo de despedida  nesse paraíso e provavelmente no mês que vem estarei escrevendo, em outro pais com uma nova historia.



Até o próximo dia 30.
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29 agosto 2016

Talvez o Programa de Au Pair Não Seja o Que Você Procura!

Oi, e aí? Todas recuperadas do tiroteio que foi o #VMA ontem? Queria dizer que não pude ver tudo, masssssss o que eu vi ficará para sempre na memória: tiro, bafo e muita ousadia. 

Diva com ou sem maltês... hahaha
Recapitulando: meu nome é Tarciana e eu sou a responsável pelo dia 29! Melhor ainda: aquela que disse que "pode chorar" (29/7), que "foi assassinato mesmo" (29/5) e a de "tantas outras dúvidas" (muitas datas/por ano)!! Sou a que sempre diz:"não viaje com dúvidas! Na dúvida, me escreva!" Eu não conto a sua identidade, te respondo por e-mail e posto tudo aqui para ajudar outras pessoas. 

Então... Eu recebo alguns e-mails me perguntando se há outras maneiras, além do programa de au pair, de ir morar fora... Algo que não seja tão caro quanto os programas de intercâmbios das agências e nem tão específico quanto o programa de au pair... pois vamos combinar: o programa de au pair é para um público que tem muita afinidade com crianças e nem todo mundo que quer morar fora é assim... Aliás, eu diria que poucas pessoas têm a paciência -rsrsrsrs- necessária para ser au pair. A moça que me motivou a escrever esse e-mail, queria ir com o namorado, mas não tinha certeza se o programa de au pair seria uma boa opção... Pois vamos lá ao que eu encontrei nos meus arquivos por aqui... 

Assim, eu descobri que existem algumas cidades que pagam para que você vá morar lá! Seja porque a população é pequena ou porque precisam de jovens para oxigenar o mercado de trabalho, há pelo menos cinco cidades em que o governo "pagaria" para que você morasse lá. Esse pagamento é geralmente em forma de bolsa moradia (vamos chamar assim?! Rsrsrs), mas existem outros benefícios também. Vamos ver quais são essas cidades??

Detroit- USA



A cidade precisa desenvolver melhor a economia local, pois alguns bairros estão um pouco "abandonados". Dessa forma, o governo fez uma lista de exigências aos candidatos e quem cumprir o que o governo pede terá uma bolsa de U$ 2.500 para fixar residência na cidade. Eles dão preferência a certos profissionais e empresários. Ou seja, sim, melhor estar formada com diplominha em mãos. A lista dos detalhes não tenho, né?! Agora a senhora joga no Google e "destroit" mesmo, né benhê?! Dica: o site da prefeitura local ;)


Alaska- USA


Eu sei que é frio para chuchu na mesma proporção com que é lindo para chuchu também, mas taí mais uma opção. O governo nesse caso exige duas coisas: que você nunca tenha sido preso e que já tenha morado lá por um ano. Eu já vi uma au pair no Alaska (ou duas), mas não sei se foram por agências. Uma delas recebia brasileiras que queria ver a Aurora Boreal e fazia um tour por lá. A parte boa nesse caso é a seguinte: a contribuição que o Alaska dá é anual. Ou seja, ele quer que as próximas gerações fiquem por lá também. 


Niagra Falls- USA


A cidade conhecida por estar na divisa entre os EUA e o CAN tem seus encantos naturais e financeiros também... hahaha! Assim, existe um programa de U$ 7000 dólares anuais para que você estude na cidade por alguns anos. O objetivo é atrair uma população mais jovem e desenvolver a economia e a produção acadêmica. 

Mas, se o seu negócio não é exatamente os EUA, aqui vão mais duas dicas:

Saskatchewan- Canadá


O Canadá em si já é um país com grandes atrativos e com um belo sistema de apoio aos imigrantes. Existem várias políticas de ajuda às pessoas que gostariam de morar por lá. [Consulte o site da embaixada canadense para ter detalhes! ;)] O Canadá é o "tipo de plano" bom para quem tem um namorado e quer ir morar fora com ele! Eu tenho dois amigos que estão lá há uns três anos! Eles levaram até o cachorro. Hahahaha 

Nessa cidade, especificamente, se você tem um curso superior universitário (não sei quais especificamente) será oferecido 20mil dólares canadenses para que você trabalhe e more por lá sete anos. A cidade fica na região Oeste do Canadá.

Ahhh... mas seu negócio é a Europa?? ok! Achei uma opção por lá também. Aliás, essa opção eu toparia! Que lugar lindo!

Ponga- Espanha
A Espanha (linda e bela!), que já é um encanto em si, tem uma região perto das montanhas com cidades pequenas e remotas, como Ponga! Eu nunca tinha ouvido falar de Ponga, na verdade! E é isso que eles estão tentando reverter: povoar a cidade e colocá-la no mapa! Literalmente! Eles oferecem uma bolsa de 3 mil Euros para quem for morar na cidade e mais 3mil Euros por filho que você tiver. É ou não é uma boa oportunidade? Especialmente para quem gosta de frio e não precisaria necessariamente viver em um cidade grande. [Coloquei essa observação porque morei um mês em SP e prefiro minha pequena Brasília mesmo! Não desmerecendo a cidade! Jamais! É que Bsb é bem mais tranquila, sabe?! Beeeeeem menos gente!] 

Espero ter ajudado, pessoal!!

Ah, uma coisa que eu gostaria de pedir: pessoas que já me mandaram e-mail, me escrevam outra vez e me digam se a minha ajuda foi válida, se deu certo, se você resolveu o seu problema, se desenrolou com o boy, se vai ficar um ano ou dois e tudo mais que queiram me contar. Normalmente, recebo o primeiro e-mail com o "problema/impasse/caso perdido/pepino", respondo o e-mail com todo carinho do mundo E FICO SEM SABER SE DEU CERTO!! Hahahaha acabem com a minha agonia. Voltem a me escrever! Me contem o que decidiram! 

E lembrem-se: NUNCA EMBARQUEM COM UMA DÚVIDA. 
Escrevam para: aupairtarci@gmail.com se precisarem de alguma opinião, conselho ou só para desabafar mesmo! Contem comigo!!! ;) 

Much love,
Tarci- Amiga do Tio Sam--> https://www.facebook.com/AmigaDoTioSamPaginaInterativaAuPair/

Aproveita que a vida é curta!

Fonte: Blasting News
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28 agosto 2016

Aloha!

Quem lembra do meu post anterior?

Fui comemorar 1 ano de Estados Unidos no Hawaii! Alohaaaaaaaa


Hoje o post vai ser de poucas palavras e muitas fotos, pois o lugar merece. Tô completamente apaixonada por aquela ilha. Quero morar lá pra sempre. Quem tiver oportunidade: apenas vá!

Fui com a empresa Au Pair Adventures, o que fez o custo total do rolê ser um pouco mais em conta. São 6 dias acampando, com comida, passeios e acomodação (barraca rs) inclusos. 





Fomos dois dias antes do tour começar pra aproveitar o fim de semana, dar um rolê na cidade e ir num luau hawaiano.











Voltei 10 vezes mais morena e com uma paixão no Oceano Pacífico. <3




MAHALO!


Instagram: @jukhourii
Snapchat: jukhouri


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27 agosto 2016

Super Nanny fora do programa

Uma das curiosidades de ser um(a) Au Pair é que você muita das vezes se sentirá dentro do programa de TV Super Nanny.

Provavelmente muito de vocês já devem ter assistido no SBT com a versão brasileira ou na TV paga com a versão americana e britânica, e assumindo que você já tenha assistido você já viu todas aquelas crianças fazendo birra e manha para os pais e você querendo de longe parar com aquilo de alguma forma, e dar um jeito nos pais.
Porém quando você chega aqui para cuidar das crianças dos outros você vai vivenciar o programa porém na vida real, vai ter horas que você vai abanar a cabeça pensando que pais bobões. 


As crianças deitam e rolam nos pais e eles não fazem absolutamente nada (em sua maioria).
E o que você mais desejará fazer é sentar na mesa com eles e mostrar tudo que está errado, toda aquela bagunça dos pais com as crianças.

Mas a realidade é outra, dificilmente os pais gostariam que você desse uma opinião na maneira deles criarem os filhos, então você não pode fazer nada, só assistir e paciência...

Agora uma dica que dou para todas que não importa a maneira de como os pais não impõe respeito nas crianças você pode criar suas próprias regras com elas, para que então na hora que estiver trabalhando as crianças irão te respeitar e obedecer as suas regras, e pode usar o jeito brasileiro de educar, é claro sem agressão física, porém o castigo (time out) sempre funciona, só depende do quão rígida você será (strict).

Então é essa minha experiência que estou tendo aqui e uma das impressões que estou tendo desde quando cheguei há 1 ano e 6 meses.

Tchau! Até a próxima!



Dúvidas ou sugestões de post só mandar um e-mail para mim.

Me siga nas redes sociais.
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26 agosto 2016

Eu tenho um namorado... será que abro mão do programa?


Oi, gente!!!

Esses dias me perguntaram... poxa, será que eu vou ser au pair e deixo o meu namorado aqui ou abro mão e fico com ele?
É uma decisão muito pessoal, gente.... é o tipo de conselho bem difícil de dar, pois se der errado, em algum momento, as pessoa sempre tendem a culpar quem "deu pitaco"... mas eu sinto vontade de dividir com vocês a minha primeira experiência de intercâmbio.
Quando eu fui fazer meu primeiro intercâmbio, decidi ir pra Inglaterra: primeira vez viajando sozinha, primeira vez estudando fora e passando tanto tempo longe. Na época eu tinha 22 anos e fui somente para estudar, sem ser AuPair. Eu estava num namoro de 3 anos, tinha acabado de ficar noiva e meus pais insistiram para que eu fosse, pois era naquele momento que ele tinha condições de me bancar, a idade e tudo mais.
Pois bem, de coração apertado, eu decidi ir. Já tinha ouvido "n" histórias de pessoas que tinham ido e quando voltaram terminaram pois ou tinham traído ou sido traídas. Conversei com o meu então noivo e propus que terminássemos pois eu estava encanada com as coisas que tinha ouvido e a primeira reação dele foi "fofa". Nãoooooo, de jeito nenhum! Você não pode estar falando sério!!!! Você pensa em me trair? Porque eu não vou fazer nada aqui, não! Meu intercâmbio era de 6 meses.
Me senti super amada, amando ainda mais meu super noivo que jurou tanta fidelidade... #sqn
Fui, trocamos cartas, mensagens, e-mails, cartões, juras e foi lindo!
Durante a viagem, tinha um turco que me seguida até em casa todo os dias! E os espanhóis? Misericórdia... eles amam as brasileiras!!!
6 meses depois.... volto eu, feliz, todos foram no aeroporto me receber com faixa, gritaria, balão... tudo bem normal rs.
Perto do Natal, eis que meu celular toca e era uma serumaninha falando que era a namorada do meu noivo e que estavam juntos tinha 6 meses e que ela sabia de mim mas eu não sabia dela e ela só tinha resolvido contar, pois ele tinha arrumado uma terceira e ela não aceitava ser corna.
Claro que de cara, eu não acreditei, mas ela começou a me contar coisas que eu tinha contato por email e telefone pra ele, durante a minha viagem.... meu mundo desabou. Terminamos.
Graças à Deus, eu não deixei de ir, mas deixei de conhecer pessoas fantásticas por causa do meu compromisso...
Meu conselho, pra você que decidiu ler até aqui é: VÁ SER AUPAIR!!!!! Se apareceu essa oportunidade, vá! Se o seu love for pra ser seu, vai ser com você indo, mesmo! Se você vai terminar ou não, só o tempo vai dizer, mas eu digo que, ainda mais na sua juventude, vale à pena você investir em você: tempo, momentos, experiências... seja a sua prioridade sempre! Seja do bem e tudo que for pra ser seu, vai ser...
Se quiserem conversar sobre isso, ouvir opinião de uma pessoa experiente e imparcial, só me mandar mensagem!
Beijos, até o mês que vem!!!
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25 agosto 2016

Ainda dá tempo pra ser Au Pair?









Vou contar uma coisa: eu viajo! Em todos os sentidos literais, figurados e sarcásticos que essa palavra possa ter. Se for pra inventar história eu invento, se for pra cantar música eu canto, se for pra continuar história sem pé nem cabeça eu também continuo, e se for pra entrar num avião eu também vou!

E nem sempre a viagem precisa ser minha pra eu viajar. Adoro compartilhamentos! Se tu quiser me contar sobre tua viagem pra Bangkok, pode vir. Vou morrer de inveja, mas vou adorar ver cada foto.  Me conte sobre Santos também. Adoraria conhecer Santos sob a tua visão. ;D

Então que várias pessoinhas já vieram falar comigo me pedindo dicas sobre lugares pra visitar na Europa, uma delas inclusive, me pedindo dicas pra viajar com criança! Rsrs Se jogue na Disney então! Uma horinha de Paris apenas. Não aceite tudo o que o hotel te empurrar, trens são mais baratos e geralmente mais flexíveis que transfers. Mas se quiser ir de transfer, vá de transfer. Antes de qualquer coisa, a viagem é tua, não minha. Quando é minha eu faço do meu jeito.

E por esse dias aí eu pensei em “Au Pairiar” de novo.. Mas mudo de ideia frequentemente porque depois que eu cuidei de três guris na Alemanha, acho que meu nível de paciência ficou negativo pra crianças..

Mas aí eu resolvi pesquisar, caso eu quisesse outra vez, agora, porém, com 27 anos, ir pra outro lugar.

Então, vamos lá pra ser Au Pair depois dos vinte e sete!

E se eu quisesse ir pra Espanha?
Na Espanha eu posso ser Au Pair até os trinta anos! Idade mínima é de 17, e máxima de 30.
O visto é de au pair e estudante. Para ser Au Pair tem que comprovar matrícula em alguma escola ou universidade pela duração do programa de Au Pair.
Teoricamente, o trabalho não pode exceder cinco horas por dia.
O programa é de um ano e pode ser estendido por mais um (Alemanha não pode =[)
Paga-se para Au Pair cerca de 70 euros por semana.
Informações no site da Embaixada da Espanha.

 Barcelona. Foto do Google.

E pra Austrália?
Pelo o que vi a Austrália não tem um programa chamado “Au Pair”, mas pode-se trabalhar como com um visto de trabalho durante as férias. Esse tipo de visto é pra pessoas de 18 até 30 anos, e tem a duração de 12 meses, não estendíveis.
O trabalho autorizado é de 30 a 40 horas por semana. Com visto de estudante, a carga horária é de 20 horas/semana.
Geralmente tem-se dois dias livres na semana, e o que se recebe varia entre 150 e 250 dólares australianos por semana, MAS depende da família.
Não é obrigatório que se faça um curso de idiomas enquanto estiver lá, mas dependendo do visto é obrigatório que o inglês seja fluente.

Sydney. Foto do Google.


Canadá também me aceitaria ainda!
Pra lá a idade mínima é de 18 e a máxima é de 30 anos.
O que se recebe lá não o mesmo pro país inteiro, varia conforme o território, mas a média é de 200 dólares canadenses por semana.
A carga horária é de 25-35 horas por semana, com um ou dois dias livres e ao menos um final de semana livre no mês.
Curso de idiomas não é obrigatório, mas se a/o Au Pair quiser é ela/e quem paga.
Duração de 12 a 24 meses.

Vancouver. Foto do Google.


Nesses três países a recomendação é que a/o Au Pair tenha um quarto separado e tenha as 3 refeições diárias. É o/a Au Pair quem paga a passagem de ida e volta e os custos com passaporte/visto. As tarefas são voltadas para as crianças.
Fiz um resumo bem resumido, sem a burocracia de requerimento do visto (nessa parte, além de outros documentos, o Canadá exige de ficha de antecedentes criminais, a Espanha quer uma carta de aceitação da escola onde a/o Au Pair estudará e a Australia quer saber se tu tem 5000 dólares australianos pra se manter por lá).

Agora é só escolher e se mandar \o/
Como diz o gato da Alice no Pais das Maravilhas “pra quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve”. Ou como eu digo “todo lugar é caminho pra algum lugar” ;D
Bom resto de agosto!
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23 agosto 2016

Os americanos e a apatia...

INHAEEEEE gente dia 23 e Flávia aqui com vocês!! Primeiramente essas duas semanas de ontem até 5 de setembro vai ser punk com 4 Kids em casa 10 horas por dia!! Mas eu terei uma recompensa: uma semana de férias remuneradas (que eu estarei viajando quando for o dia do blog) então vamos ao que interessa! 
Eu não sei se por esse clima de jogos olímpicos ou por loucas coincidências mas nesse mês de agosto eu passei por duas situações digamos estranhas nessa vida de AuPair vivendo nos EUA! 
Para quem não sabe (todo mundo) eu sou louca/maluca/alucinada por Paul McCartney e tem uns 5 meses que eu soube que ele iria fazer show aqui dia 7/8 e lógico que eu iria ver o meu benzinho custe o que custar... Bem bla bla bla de ingresso, cheguei lá e tudo! Gente quando o show começou que eu vi TODO MUNDO SENTADO TIRANDO FOTO E NEM BATENDO PALMINHA...
Meu mundo caiu! Eu fui com um "amigo" gringo e pelo menos ele também achou tudo aquilo uma Palha assada! Eu fiquei chocada! Eu gritava para as pessoas se levantarem e nada nadinha! Tudo bem que eu gritava em português mas mesmo assim... Então eu disse algo para esse amigo: EU DUVIDO QUE ISSO ACONTECERIA NO BRASIL! 
Ele duvidou na hora! Mas eu mantive minha opinião já que eu parecia a louça do pão, me jogando, pulando e chorando feito louca! Acho que menos de uma semana depois esse mesmo amigo viu pela TV uma partida de tênis pelas olimpíadas e ficou chocado com a animação da galera! Então eu pude provar que no esporte animação é sempre ouro para o Brasil! 
É o outro evento foi domingo agora, eu mas 2 amigas fomos para o treino dos NY Jets e eu nuca vi um povo que nem batia palma! Senti saudade daquele povo que leva tambor e corneta pros estádios! Nós gritavamos vai Neymar pra ver se animava a coisa mas nada... Saímos tão desanimadas quanto o público lá! 
Não sei se o post desse mês é muito relevante com o programa mas se eu sempre (mania de educadora) de procurar uma moral da história aqui vai: às vezes devido as coisas que acontecem no nosso país pensamos que os gringos são melhores em tudo (devo admitir que eu me pego pensando assim depois de meia hora vendo as notícias do Br no FB) nós também temos nossas qualidades que os gringos admiram!! Assim como indivíduos que as vezes pensamos que não temos nada a oferecer temos algo que justamente a outra pessoa não tem! Pensem nisso e até mês que vem! 
Onde eu estarei em algum lugar entre a Carolina do Norte e Orlando!! 

Segue a imagem de uma brazuca maluca no show do seu amado Paul McCartney!! 
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21 agosto 2016

Esporte nos Estados Unidos

Oi pessoal, como vocês estão? Espero que estejam bem!

No post de hoje eu vou contar pra vocês como os americanos vivem o esporte. 

Moro no estado de Washington, na Costa Oeste dos Estados Unidos e aqui, diferentemente do Brasil, o esporte nacional não é o futebol. Aliás que futebol e Estados Unidos não é uma boa combinação. Nem levar time de futebol pras olimpíadas eles levaram, mas enfim. 

Temos aqui em Washington três esportes que se destacam: futebol, baseball e futebol americano. Os times são respectivamente Sounders FC, Mariners e Seahawks. 

Eu tive o privilégio de poder ir assistir no estádio jogos dos três times. Temos dois estádios aqui em Seattle, o Century Link Field e o Safeco Field. O Century Link é usado para futebol e futebol americano e o Safeco pro baseball. 

O que eu percebi aqui é que muitas pessoas vão aos estádios pra hang out com família e amigos. É como se fosse um evento social. Meus hosts parents, por exemplo, quando fazem date night, vão pro estádio assistir jogo do Mariners.

O que eu acho bem legal é que as torcidas sentam juntas e todo mundo se respeita. Não precisam ser separadas para não se matarem. 

Famílias inteiras assistem aos jogos, o ambiente é saudável para todas as idades. 

Nossos times não são os melhores, mas mesmo assim levam multidões por onde passam e são muito queridos por todos. A competição não se dá DENTRO do Estado, como entre Corinthians e Palmeiras, mas ENTRE Estados como Corinthians e Flamengo, por exemplo. 

Gostaria de dividir algumas fotos com vocês:

Jogo do Sounders


Jogo do Mariners


Seahawks Preseason Game

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão, escrevam nos comentários e Go Hawks!

Beijos e até o próximo dia 21. 

Bárbara Albuquerque
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19 agosto 2016

Desejo de ser mãe depois de ser Au Pair?

Eis a questão! 

Quando eu era adolescente, meus pais decidiram que a ter mais um filho, minha prima tinha acaba-se de nascer, depois mais primos vieram, ou seja... Desde que me tornei mais responsável por mim, ajudei a tomar conta das crianças menores. 
Um certo dia, quando eu descobri o programa de Au Pair, não tive dúvidas, pois a minha bagagem familiar era grande e com certeza eu tiraria de letra essa experiência. Mas por exigência da agência, fui cuidar de não familiares, e sempre gostei do que estava fazendo.
Depois veio o Au Pair, host family 1, host family 2 e o fim... No começo, sentia falta da bebê que eu cuidava com todas as gracinhas, a de 2 anos também, pois estava naquela fase de aprendizado intenso e cada dia era uma coisa nova pra me entreter.
Casei! E casei com um americano. E aos poucos fui perdendo todo esse contato diário com crianças que vivi por anos e anos. Convivendo só com adultos, fui me acostumando com o silêncio é a tranquilidade de uma casa sem crianças. Sim, pode se tornar entediante às vezes, porém é fácil achar algo pra se ocupar logo e esquecer do silêncio ou o incorporar na atividade a qual estou realizando.
E depois de quase dois anos de casamento, me peguei pensando que ser mãe pra mim, de uma certeza  virou uma questão



Não sei mais se que o passar por esse desafio. Ser Au Pair foi uma grande amostra pra mim. Ah, mas tem uma pequena diferença entre ser mãe e Au Pair : ser mãe, ninguém vai falar a frase mágica: You are off!
Nós, enquanto nessa experiênciade, presenciamos e vivemos todas as alegrias e tristezas desse mundo materno/paterno, sabemos o que esperar, a caixinha de surpresas que pode ser, emfim, É um treinamento intensivo para aquelas que sobrevivem e ainda cultivam a vontade de ser mãe/pai. 
Decidir ser um "parent" depois dessa experiência, é uma decisão de coragem e hoje em dia eu entendo cada ex Au Pair, Babá ou professor que optam por não ter filhos, pois não é fácil ter que administrar uma pessoinha que vai ser dependente de ti por muitos anos à frente. 
Eu tento ver os lados bons e mudar a minha idéia, porém neste momento eu digo: eu não quero ser mãe depois de ter sido Au Pair!
E você? Continua com a mesma opinião de antes? 

Até o mês que vem!


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18 agosto 2016

Maricota precisava ir.


Quando a gente decide juntar nossas coisinhas e sair de casa pra cair no mundo é fácil encontrar mil razões pra ir. E outras dez mil pra ficar, claro.

A Maricota quis ir pra melhorar o inglês dela e achar um emprego melhor quando voltasse. Ou pelo menos foi o que ela disse pra família e pro namorado pra não ter que explicar que ela simplismente queria ir, precisava ir... Porque ela queria ir e ver o mundo. Ela queria se ver no mundo. Ela precisava descobrir quem era ela, sem o mundo dela.

Maricota sabia que estar sozinha em um lugar novo seria um desafio mas imaginava que também seria libertador. Ela poderia ser quem ela quisesse. Quem ela tinha sido ou o que ela tinha feito até então não importava mais, porque ninguém precisava saber de nada se ela não quisesse.

Arrumou as malas e guardou tudo que sobrou no canto do guarda roupa. Se questionou se veria aquelas coisas de novo em dois meses, um ano ou uma década. Escreveu uma carta pra mãe, fez despedidas com os amigos e chorou de saudade de tudo e todos antes mesmo de embarcar. Maricota sabia o quão sortuda era por tudo que tinha. O que fazia tudo ser ainda mais assustador. E se quando voltasse seu tudo tivesse se tornado nada? E se tivesse abandonado tudo por nada?
Mas continuava sem saber explicar porque esse tudo ainda não era suficiente. Então ela foi.

Ela chegou e descobriu como era se sentir maravilhada e aterrorizada ao mesmo tempo. Maricota se sentiu completa absorvendo toda a beleza da Catedral de Notre Dame e ficou totalmente deslumbrada pelas luzes da Times Square. Conheceu gente da Alemanha, da Espanha, da Itália, da China e da Austrália. O mundo era de fato incrível e as possibilidades infinitas.
Ela tentava não pensar nos perrengues do dia-a-dia e em como era difícil lidar com eles sozinha. Ela aprendeu a apreciar o silência e a gostar da própria compania.
Mas o Natal chegou e as passagens eram muito caras. O aniversário da irmã passou e ela cantou parabéns pelo Skype. Viu no instagram que um amigo casou.
Ela não estava lá. Porque estava aqui e ali. E enquanto contemplava toda a magnitude do Coliseu Maricota sentiu seu coração se quebrando em mil pedacinhos.

Maricota não conseguia entender como era possível se sentir assim, tão confusa. Parte dela era tão curiosa e aventureira. Ávida pelo próximo desafio. Amava viajar e explorar o mundo. Queria conhecer pessoas de diferentes culturas e experienciar tudo. Sentia que nunca teria tempo suficiente pra ver e viver tudo que precisava!
A outra parte estava cansada de se apresentar constantemente. Ela só queria alguém que a conhecesse na sua totalidade e pra quem ela pudesse dizer "lembra quando...?". Essa parte queria almoçar com a família no domingo e ouvir as histórias da vó de quem ela tinha tanta saudade. Queria não ter que se preocupar e planejar tanto pra se sentir segura.
Essa parte ansiava voltar pra casa. Mas onde era sua casa agora? Ela já não sabia se seu tudo ainda esperava por ela. E se tudo tivesse mudado? Ela tinha mudado.

A idéia de voltar era tão assustadora quanto ficar. Por um segundo Maricota desejou nunca ter saído de casa. Mas só por um segundo.
Aos poucos ela foi entendendo que quando ela escolheu ir, ela escolheu um caminho sem volta. Parte dela sempre terá saudade. Saudade do que é familiar, seguro e acolhedor. Ou saudade das aventuras que ela ainda não viveu e das pessoas que ela ainda não conheceu. 
Maricota era uma dessas pessoas que precisa ir. E vir. Se ela não fosse, nunca seria feliz por ficar. 

Mais uma vez Maricota arrumou as malas. E então ela foi.

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17 agosto 2016

E quando as crianças não falam sua língua?

Oii, primeiro post que faço de terras nórdicas e já posso dizer que estou amando aqui, já estou bem adaptada com a família e com a rotina, mas o meu maior impasse sem dúvidas é a língua. A língua Finlandesa é muito difícil e prevejo muita “aventura” aqui por conta disso. Como era de se esperar as minhas kids só falam finlandês e pra piorar a situação minhas aulas de finlandês só começam em setembro.



No inicio eu não entendia nadinha do que eles falavam, então ou eu ignorava ou eu ria (se eles estivessem rindo). Depois de um mês de convivência e talvez umas dez palavras aprendidas, eu aprendi a interpretar o que eles estão querendo, através do som das palavras, do que está acontecendo no momento, da expressão no rosto deles e claro muita mímica envolvida. O que posso dizer??? As crianças estão sobrevivendo, e o meu maior impasse é não conseguir argumentar com eles, é só sim ou não.

Para vocês entenderem um pouco o que é a lingua, ontem o mais velho me perguntou que horas o avô dele iria chegar, faltavam 45 minutos e eu coloquei no Google Translate “quarenta e cinco minutos” e traduziu para “neljäkymmentäviisi minuuttia” Eu sei, eu sei, mas não tinha muita coisa que eu poderia fazer naquele momento. E além disso, quando eu tento falar alguma coisa que eu traduzi pelo translator eles geralmente não entendem e dão muita risada.

Enfim, estou me divertindo muito com esses impasses, e por enquanto não tive muitos problemas por conta da língua. Volto no mês que vem com mais novidades.




Beijos, Paula!
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