Pessoas que largaram tudo para se aventurar nesse mundão de Au Pair!

Inserir ou não o Au Pair no currículo?

O que as empresas precisam ultimamente é de gente inteligente e que aprende rápido. E esse tipo de habilidade nós, au pairs, temos de sobra!

Au Pair na Europa

Você tem mais que 26 anos? Não tem CNH? É casada ou tem filhos? Ou também não tem como comprovar sua experiência com crianças? Talvez fazer o programa de Au Pair na Europa seja uma boa alternativa pra você.

Agências para os Estados Unidos

Tudo sobre diversas agências que fazem o programa de Au Pair para os Estados Unidos.

30 setembro 2015

Vida de aupair terminando e uma aventura pela frente ( parte dois)

Olá, gatinhos e gatinhas, hoje tem mais um post meu, especial para vocês porque esperar um mês é muito tempo. Vamos continuar a história com a ideia Maluca das montanhas? Vamossssss
                       

Depois que eu falei pra minha hostmother quer sairia em outubro, ela surtou, ficou puta, fechou a cara e não conversou comigo por um longo tempo. Mas depois tudo voltou ao normal. Até que, certo dia, durante o café da manhã, com meu hosto em casa, a história voltou à tona. Nós estávamos à mesa e ele disse:
- Luana, a minha esposa comentou comigo que você quer sair sair no final de outubro. Eu não sei se vai ser possível. Eu viajo em novembro e não temos outra aupair. 
 Eu fiquei tipo:
- Oi?????
Dai ele disse:
- Veja bem, não é um não, mas a gente precisa pensar sobre.
- hosto, eu não estou pedindo para sair, eu estou avisando. Como vcs vão fazer, eu não sei. Mas meu ultimo dia aqui será, no máximo, 13 de novembro.
- mas você não pode sair assim, do nada.
-lógico que eu posso, no contrato está escrito que eu preciso avisar com duas semanas de antecedência, eu estou te dando três meses. Estou dando minha cara a tapa e corre do o risco de você dizer que quer que eu saia em duas semanas. Se eu quisesse prejudicar vcs, eu avisaria com duas semanas de antecedência e iria embora. É como foi conversado com a hosta há duas semanas: eu irei abrirão de duas semanas de férias se for necessário. Vcs não precisam me dar os dias livres nem me pagar.
Nesse momento a hosta falou:
- Mas, Luana, vc não é só mais uma funcionária, você é parte da nossa família, você não pode nos abandonar assim. O contrato é mera formalidade.
- Não, hosta, eu não sou e nunca pedi para ser parte da sua família, eu sou funcionária, podemos ter uma relação amigável, mas eu tenho minhas atividades, tenho meus horários a cumprir e recebo um salário ao final do mês, o que me caracteriza sim como uma funcionária sua. 
A hosta levantou da mesa com tudo, olhou furiosa para mim e disse:
-  Ok, se vc quer assim. 
E se mandou. O hosto tentou colocar a culpa nas minhas costas, deu a entender que eu estava sendo mal agradecida e tal, mas eu não me importo. Para mim a situação estava clara.

Mais ou menos no começo de setembro eles encontraram a nova aupair e clima lá e, casa melhorou. Contudo, perdi muito meu ânimo para continuar a ser sociável e fazer parte do cotidiano da família, também não me sinto bem vinda. 

Mas agora nada disso importa, o que realmente importa é que em 23 dias eu estarei livre. Em 30 dias eu viverei um sonho de morar no meio dos Alpes do leste da Suíça e ter uma vida tranquilo, cercada por estudos, aulas de português, trilhas, comida fresquinha e limpinha, chuva e ocasionalmente neve e muito, mas muito amor do lado do bofe.

No dia 15 contarei como nos preparamos, um imprevisto tenebroso que rolou e como está nossa expectativa para essa viagem maravilinda.

Beijos e até dia 15
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29 setembro 2015

Quando o pesadelo parece não ter fim...

Bom, pra quem está acompanhando minha nada mole vida de Au pair, cá estou com mais um capítulo da minha história. 

Tive minha semana de férias e vocês sabem estava bem grilada com tudo o que já tinha acontecido com minha querida host mom. Pois bem, cheguei de viagem era quase dez horas da noite, tudo o que eu queria era tomar um banho e dormir, pra poder assim trabalhar na seguda-feira. Abri a porta de casa e fui pro meu quarto, fácil acesso, lembre-se que eu não tinha porta no quarto.Cheguei e minhas coisas todas fora de lugar, todas remexidas. Não conseguia encontrar meu cobertor em lugar nenhum, mas encontrei um bilhete deixado pela fofa sobre meu criado mudo. O bilhete dizia mais ou menos assim: As faxineiras vieram limpar a casa, seu endredom está lavando, se quiser ligue o aquecedor. Isso mesmo, Era Janeiro e eu não tinha um único cobertor pra dormir. E eu já havia visto cobertores extras em casa. Essa foi a primeira e última vez que surtei com ela. Subi as escadas cuspindo fogo, Era o fim pra mim.



Falei pra ela que queria um cobertor que não iria dormir sem um e disse também que queria minhas coisas no lugar. (Eu não podia mover a cadeira do meu quarto de lugar, porque ela não deixava, por isso o surto com minhas coisas remexidas).
Acho que fiz exatamente o que ela estava esperando e ela então começou a gritar e dizer que se eu queria um cobertor era melhor dormir em outro lugar, Disse pra eu procurar um hotel que aquela noite eu não dormia lá.
O bebê estava enlouquecido com nós duas gritando feito loucas, eu tenho quase certeza que naquele momento meu anjo da guarda me auxiliou. Fiquei calma como nunca, abaixei a voz e disse que dali eu não saía. Não tinha dinheiro e nem pra onde ir, E ainda não tinhamos pedido rematch. Eu só sei que num piscar de olhos estavam no meu quarto: O taxista que ela chamou pra me levar pro hotel e duas vizinhas. Todos enlouquecidos dizendo que era melhor eu sair de lá.
Escrevendo pra vocês agora ainda sou tomada por aquele sentimento de medo, de solidão, humilhação, tudo misturado. Não tinha pra onde ir, Não tinha quase dinheiro nenhum na minha conta. Liguei para um amiga que morava a uma hora de mim e pedi se podia ir pra lá, ela que já sabia de toda a minha história disse que sim. Fui de taxi pra casa dela só com a roupa do corpo. Quando cheguei lá desabei a chorar. Chorei como nunca havia chorado na minha vida e dormi. Dormi esperando que no dia seguinte tudo se resolvesse. 




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28 setembro 2015

Acampando em NY!

Qual a primeira coisa que vem na sua cabeça quando eu falo "New York"?

Cidade, trânsito, taxi amarelo, barulho de sirene...

Acertei, né?

Mas hoje tô aqui pra mostrar pra vocês que NY é um estado enorme, e é muito mais que a ilha de Manhattan!

No primeiro fim de semana que cheguei na casa da host family, a ex au pair (um anjo na minha vida, minha querida serbian girl, que todas as novas au pairs tenham a chance de ter uma antiga au pair igual a que eu tive, fui muito abençoada mesmo) me convidou pra passar o fim de semana com os amigos dela num camping em NY, que fica mais ao norte de Manhattan (quase fronteira com Connecticut e Massachussets).
Foi bem legal, porque já na primeira semana conheci gente do mundo todo! Nesse meio todo aí só duas pessoas eram brasileiras, o resto foi um mix de culturas!

Não sei direitinho quanto foi cada coisa, mas sei que no fim gastei ao todo $45! Incluindo o camping, comida, água, cerveja! Uma bagatela por dois dias em NY!



Parecia a casa do Zé Colméia! Hahaha tanto que de noite, os guardas passaram e pediram pra gente guardar a comida que tava na mesa, porque tinha ursos perto e eles podiam sentir o cheiro e vir pegar um pãozinho hehe



Rolê mais americano não há! Assei marshmallow na fogueira ouvindo Oasis, debaixo de um céu estrelado. Recomendo a experiência à todos! =)

Fiz um vídeo bem legal também dos dois dias de camping! 




Espero que tenham gostado! É um passeio bem alternativo pra fugir do caos de Nova York! Segue o link do camping, pra quem tiver interesse: Taconic State Park


Nos vemos no próximo dia 28!

Instagram: @jukhourii


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27 setembro 2015

Estudando no ano de Au Pair

Olá! Vamos para mais dicas do programa.

Hoje escrevo sobre como estudar e o que fazer para seu ensino crescer enquanto estiver no ano de Au Pair.
Muitos quando chegam na casa da Host Family descobre depois de algum tempo que esse é um programa de trabalho e que o estudo vem junto no pacote mas não é prioridade da agência e muitas vezes nem mesmo da HF.

Surprise!!! hahaha

Então como fazer para estudar se trabalhamos Full Time?

cogite a ideia de chegar a esse ponto


Requisitos de estudo para o programa:
- Você precisa de 6 créditos (cada crédito equivale a 12 até 15 horas) ou 72 horas.
- Você não pode fazer curso online (você até pode fazer mas tenha em mente que a agência não considera para conclusão de seu ano como Au Pair, você terá de pagar do seu próprio bolso provavelmente)
- Você tem de fazer esse curso em uma escola que dê créditos ou que seja aceito pela agência, dúvidas? descubra o nome da escola e telefone e mande um e-mail para sua LCC e a pergunte se a escola que escolheu é aceita pela agência e peça ela para ligar para eles.
- A família gasta no máximo $500 com estudos e se você completar os créditos ou horas antes de gastar os $500 a família NÃO é obrigada a pagar o resto, mas isso não quer dizer que eles não paguem mais para você, algumas famílias se sentem bem pagando o resto.
- A família é responsável de prover sua locomoção para a escola seja ela de Onibus eles devem pagar sua passagem, ou carro provendo a gasolina.

Algumas dicas para um estudo bem sucedido:
- Pesquise sobre Community Colleges in ...(nome da sua cidade), ESL classes ..., Church english class ... ESOL Class...
- Planeje antes de chegar na casa da família e veja valores e distância entre escola e sua casa.
- Se quiser fazer vários cursos recomendo fazer os cursos 'non-credit' eles são mais baratos e você pedindo ao professor para fazer uma carta falando quantas horas valeu aquele curso ou até mesmo quantos créditos ele vale para que você comprove para a agência que fez o curso. Vantagem de fazer um curso 'non-credit' é que é mais barato então você terá mais chances de fazer mais cursos durante sua estadia.
- Alguns Colleges e University possuem short-term (classes rápidas que duram uma estação do ano) que são baratos e você poderá fazer.
- Geralmente os cursos são 2 vezes na semana ou as vezes 1 vez na semana, se tiver animo e pique para fazer mais, preencha os outros dias com classes.
- Se sua prioridade não for o inglês tente encontrar em igrejas ou comunidades que lecionam inglês de graça pois você poderá melhorar seu inglês e terá mais opções de curso para fazer com o dinheiro que tem direito.
- Fazer uma matéria de faculdade ou até mesmo toda faculdade pode ser muito caro e provavelmente será. Geralmente é $40.000 o ano da faculdade, em alguns lugares chega a custar menos e outros mais, é aí que vale sua pesquisa.

E você achando que sua faculdade do Brasil era cara rs

- Você pode pesquisar um curso que irá acrescentar seu currículo no trabalho que quer fazer (no meu caso trabalho com publicidade e estou fazendo um curso de fotografia para ampliar meus conhecimentos e melhorar meu currículo)
- Uma dica importante, tente tirar sua ID ou até mesmo sua Driver License ela poderá te salvar dinheiro e tempo, pois se apresentar no dia que for na escola seu passaporte já vão julgar que é estudante internacional e isso elevará os preços a um nível que você não vai querer ver os preços.
- Como havia dito no outro post sobre economia, leve snacks da sua casa para a aula, você fará uma grande economia não gastando dinheiro com comida na faculdade

Lembre-se faça seu ano acontecer da melhor possível, é uma oportunidade única.


Essas são as dicas que tenho para quem quer estudar aqui!

Veja outros posts que eu fiz:

Dúvidas ou sugestões já sabem! só comentar aqui ou me mande um e-mail
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Facebook: Gabriel Bacelar

Beijos e abraços e até o mês que vem!
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25 setembro 2015

Situações desconcertantes



A cozinha está coberta de açucar. No corredor há um caminho de miniaturas de soldados que machucam o pé de algum desavisado. O coelho não foi alimentado (outra veze ninguém quer tomar banho. E agora, o que fazer? Não vale sentar e chorar.
Lembrei dessas situações desesperantes e resolvi contar aqui, pra somar àquelas que eu já contei pra vocês. Aproveitem pra rir um pouco nesta linda sexta-feira quente (aqui no sul do Brasil tá bem quente e eu ainda espero o inverno chegar).

Caso 1: "Posso chamar dois amigos para vir aqui hoje?" "Não. Só um." Ele chamou dois amigos.
Eu tinha uma regra que quando eu estava sozinha com as crianças, cada um poderia chamar apenas um amigo para brincar, o que já me deixaria cuidando de seis. E eu não fazia exceção pra ninguém, por mais que chantageassem dizendo que assistiríamos o próximo filme com legenda em português. Não era não. E tu achas que eles me obedeciam? HAHAHA! O pequeno sim, o que eu dizia pra ela era como se fosse o Peter Fox (um rapper que ele adorava) falando. O mais velho me aturava, mas o do meio não queria saber de mim.
Eu não consegui fazer nada nesse dia aí, mas falei com os pais do guri.

Caso 2: "Quero torrada com nutella"
Era uma quinta-feira à tarde. O menor e eu apenas em casa e lá pelas 16h a fome aparece."Vou fazer um sanduíche", diz o menor. Ok, eu respondo e o sigo até a cozinha. Ele pega o pacote de pão de forma, abre a gaveta, pega a nutella, abre outra gaveta e pega uma faca. Passa nutella no pão, e mais nutella no pão e mais nutella e lá se foi 1/4 do pote em uma fatia de pão de forma. Ele pegou outro pão, e aí eu me meti, dizendo que era pão com nutella e não nutella com pão. O guri me olha, aponta a faca em minha direção e diz que faz como quiser. Minha reação foi arregalar os olhos e dizer que não era bem assim. Ele voltou a atenção para a fatia de pão e lá se foi mais nutella. Pegou as duas fatias e foi para o quintal. Eu o segui. Ele estava em um banco, perto da garagem. Sentei do lado dele e perguntei se o pão tava gostoso. Ele fez um 'uhun' para indicar que sim, e então eu continuei a conversa dizendo que não gostei do que ele tinha feito e que eu não tava lá pra brigar com ele, mas que nutella demais faz mal e que podia acabar. "Quando acaba minha mãe compra mais". Sério, sério, crianças às vezes irritam! Tudo bem, eu disse, mas que mesmo assim não gostei do que ele fez coma faca. "Eu não ia te machucar", ele disse, "mas desculpa". 
À noite, conversei com a mãe dele e ela me disse "quando isso acontecer, você deve dizer pra ele que não gostou e que é errado. Falarei com ele sobre isso". E assim o assunto morreu. Mas na hora eu já me imaginava toda ensanguentada na cozinha e a manchete do jornal no dia seguinte pra toda Bavária ler: "Au Pair assassinada por negar nutella!"

Caso 3: "Ela não quer me ajudar!"
Hora da tarefa!! Yay!!! E nesse dia já começou assim: "Mas é alemão.Eu odeio alemão! É muito difícil!" hahah Como se essa criatura de oito anos estivesse me contando alguma novidade. "Não é não, olha só, até eu tô aprendendo.Tu também consegues, vamos lá, eu te ajudo", eu tentei convencê-lo. "Tu, que fala tudo errado ainda, quer me ajudar?", ele respondeu todo brabo. Eu fiquei quieta por 10 segundos e aí disse "Quer ajuda ou não?". "Quero", ele disse. Sentei na cadeira do lado e começamos pelo primeiro exercício, até ele se irritar de novo (cerca de dois minutos depois) e começar a gritar que não entende, que era complicado. Aí eu também fiquei braba e fui fazer um café. "Que tu ta fazendo?", ele parou de gritar e choramingar e perguntou. Eu disse que resolvi fazer um café até ele terminar de fazer o show, que quanto antes ele terminasse mais tempo teria pra brincar e esse blábláblá todo. Ele parou e fizemos mais um pouco da tarefa, então começou a gritar e choramingar de novo. Eu disse pra ele me chamar quando resolvesse fazer a tarefa, levantei e saí da cozinha. Depois de um tempo voltei e ele disse que não ia fazer nada. Ok. Sentei na cadeira ao lado dele e fiquei esperando algo acontecer. E algo aconteceu: o guri levantou, pegou o telefone e ligou pro pai dele. "A Melina não quer me ajudar a fazer a tarefa!", foi a primeira frase. Eu ri, né. Mas então ele me olhava e ouvia o que o pai falava e concordava. Ao desligar ele me pediu desculpas e sentou à mesa novamente pra fazer a tarefa. Em quinze minutos terminamos tudo! hahaha
À noite, quando os pais estavam em casa, fui falar com eles, né. E o pai do guri me diz "era manha mesmo, eu sabia que ele tava te enrolando".

Agora eu acho bem engraçadinho lembrar disso e pensar na raiva que me deu na hora. Algo que eu achava super interessante era que com a criança menor, de oito anos, existia diálogo e ele entendia o que quer que fosse que falassem pra ele. Com o do guri do meio, de dez anos, já era mais complicado; parecia que ele entendia, mas não queria aceitar, e aí era só o pai quem resolvia.
A solução é tentar pensar como a criança e inventar algo que na mente dela faça sentido. Complicado? Não muito na teoria, mas a prática é outra história. Eu já escrevi em outros posts sobre chantagem, mas não é bem essa a palavra não, o termo certo é troca. Tentar fazer uma troca de favores. No começo é sim mais difícil, pois ninguém se conhece. Se tu ainda tá no começo e tá achando difícil, dê um tempo pra conhecer a(s) criança(s) e ela(s) te conhecer(em).
Depois de um tempo já com a família, numa das tardes em que eu ajudava o menor a fazer a tarefa e na tentativa de apressá-lo eu disse pra ele terminar logo pra poder chamar um amigo. E pra isso ele me responde "Hoje eu não quero nenhum amigo. Quero só brincar contigo!"

E assim eu termino o post de hoje.
Bom final de semana galerinha!
Divirtam-se e não convertam as moedas. Nem olhem a cotação e sejam felizes ;D
Até a próxima!


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24 setembro 2015

Dica de Economia !

Hello people !

Hoje trago um serviço de utilidade pública e econômica para nós, au poor pair !!!
Vocês sabiam que é possível conseguir até 25% reembolso de imposto de produtos adquiridos no exterior, e economizar um din din !!??

Chama-se TAX FREE a isenção do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) no regime dos viajantes com residência fora da União Europeia.
Toda au pair que se preze, além de querer aprender um novo idioma, deseja conhecer também novos lugares e outros países (why not !!!) Quem nunca sonhou em viajar para as Europas nas duas lindas semanas de férias que o programa oferece.

Mas vamos lá as regras básicas:
- O reembolso NÃO é válido para os Estados Unidos (triste) e Brasil (pq será minha gente ! rs)
- Prazo para solicitar o reembolso é de até 03 (três) meses depois da data da compra. Ou seja, para quem é "turista" mesmo !
- Não é válido para serviços, como hoteis e refeições.
- Válido somente para países europeus !

Como funciona !
                                                    
Ao realizar suas compra verifique se a loja participa do TAX FREE, é provavel que a loja  possua este logo (ao lado) próximo ao caixa.
Informe que deseja obter reeembolso do imposto e se o produto que deseja comprar enquadra-se nesta modalidade.
Tenha em mãos seu passaporte. A loja realizará o preenchimento do formulário (com seus dados e os dados da compra). Este documento deverá ser apresentado no aeroporto as autoridades aduaneiras, para obtenção do carimbo de validação e recebimento do reembolso.
É ideal que tenha próximo de você os produtos adquiridos em caso de conferência.


E para não estragar suas férias, tenha em mente que todo este processo de solicitação de reembolso pode demorar e ser um tanto que burocrático, portanto, é ideal que você chegue com antecendência ao aeroporto para que não ocorra imprevisto com o seu voô.

Mas não custa tentar ! Curtir suas férias, e quem sabe ainda retornar com um dinheirinho a mais. Por que dinheiro no bolso é sempre bom !

É isso ae minha gente ! Para quem quiser saber mais sobre o Tax Free, basta acessar os links abaixo:

Fonte:

Para quem esta nos Estados Unidos e ou está planejando o intercâmbio, saiba que aqui é a terra dos cupons ! Existe cupom para tudo, tudo mesmo ! Basta caçar nos sites, panfletos dentro das lojas, aplicativos, jornais - onde eu moro, eles distribuem gratuitamente jornais locais e dentro há vários cupons !

Existe um aplicativo muito bom chamado Reital me not, ele você consegue cupons e se estiver com GPS ativado ele informa as promoções em lojas perto de você !


See ya !
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22 setembro 2015

Saudades das kids !

Já faz um tempo que eu queria falar sobre isso com vocês, neste mês completo 3 anos de Brasil, 3 anos pós au pair e como esperado, muito mudou. Apenas uma coisa permaneceu, um sentimento bem conhecido chamado saudade, que simplesmente faz parte de quem eu sou, mesmo que eu não pense sobre isso o tempo todo.





Sabem do que eu tinha medo? De sentir saudades das minhas kids, de não suportar ter que ficar longe delas, de não ter mais os sorrisos, os abraços, o carinho, a companhia, as idéias malucas, as gracinhas, os passeios, o amor :/
Meu maior medo se tornou real ! Eu nunca vou me esquecer daquelas crianças, não porque eu sou uma psicopata sequestradora de kids, mas porque sou apaixonada por crianças, mais ainda depois do au pair. Fico me perguntando, como pode uma bebê de seis meses ter me marcado tanto ? Quando lembro de todas elas (foram sete no total, 4 na primeira família e 3 na segunda) me pego sorrindo. Me pego lembrando de quantas coisas eu não sabia e aprendi com elas, de quantos momentos bons e horríveis nós passamos juntas. Nunca me esqueço daquela semana em que eu senti saudades de casa e começou a apertar bem forte, de um jeito que eu achei que não iria aguentar, eu ainda não tinha amigos e minha host family não era muito de abraços, mas minhas kids eram ! Quantas vezes abracei meus pequenos para me consolar ? E eles gostavam disso, gostavam de falar sobre o Brasil, sobre a minha vida aqui em São Paulo, sobre as comidas que eu gostava, os animais que eu tinha, e posso dizer que minhas kids foram por muito tempo meus melhores amigos. E dói sabe ? Eu tinha estas crianças maravilhosas perto de mim todos os dias, ensinava para elas tudo que eu sabia e compartilhava com elas todas as coisas legais que eu descobria, e elas também me ensinavam, corrigiam meu inglês, dividiam suas comidinhas estranhas comigo, faziam questão de sentar perto de mim e não pensavam em um mundo onde eu tivesse que ir embora. Mas eu fui e me sinto muito mal por isso. Três anos depois e eu ainda sonho com elas, em como teria sido se eu não tivesse tido aquele rematch totalmente inesperado, me despedir da primeira família foi uma das situações mais difíceis que eu tive que lidar na minha vida. Ter que olhar pras minhas kids e dizer adeus, explicar que não nos veríamos mais, talvez nunca mais (claro que não disse isso pra eles), mas eles sabem, eles sentem. 
Até hoje vejo as fotos, penso nos momentos que ficarão marcados eternamente, lembro de como era estar lá e o quanto aquele ano passou rápido. Sei que essa saudade, aquela que eu tinha tanto medo de sentir, me acompanhará para sempre. Sei que daqui cinco anos ainda irei lembrar das minhas kids com o mesmo carinho e amor, sempre me surpreendendo com o quanto eles cresceram rápido e inevitavelmente pensando "será que eles ainda se lembram de mim ? "

Quem gostou desse post e quiser conhecer mais o meu trabalho, acesse o Pensamento Livre  e curta a minha página no facebook.



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21 setembro 2015

Mom's here!

Oi pessoal, como vocês estao? Espero que estejam bem!

No post de hoje vou falar como está sendo a visita da minha mãe aqui nos EUA.

Ela chegou aqui dia 31 de agosto, uma segunda feira. Fui buscá-la no aeroporto junto com os meus hosts kids que claro estavam vestidos de Brasil. O vôo dela adiantou alguns minutos, mas como estava acompanhando por um aplicativo chamado "Flight View" conseguimos chegar quase na hora. Com certeza deve ter algum app parecido para Android também. Vale a pena conferir.

Fonte: Arquivo pessoal

Não era a primeira viagem internacional da minha mãe, mas era a primeira viagem sozinha. O nível de inglês dela é praticamente zero e posso afirmar que ela ficou um pouco aterrorizada só em pensar na escala que teria que fazer. 

Ela teve que renovar o visto pra vir pra cá e colocamos no formulário que ela viria me visitar e na entrevista o cônsul até perguntou porque meu pai não estava vindo também. Foi super tranquilo.

Vamos pra dica de ouro do post de hoje: solicitamos uma cadeira de rodas no aeroporto do Brasil e eles fizeram tudo por ela. A tiraram de um vôo e a colocaram no outro. E voce pode se perguntar, e o custo dessa brincadeira? ZERO! Isso mesmo, não custa nada a mais. Nós solicitamos a cadeira no dia do vôo, poucas horas antes pra falar a verdade. No aeroporto meus pais tiveram que reforçar o pedido e pronto. Ela disse que nao teria conseguido se tivesse ido sozinha, ainda que ela teve que pegar as malas na escala e despachá-las de novo.

Minha host family permitiu que ela ficasse aqui em casa com a gente e tem sido super tranquilo. Só a comunicação entre eles que é um pouco (leia-se bem) prejudicada por causa do idioma, mas meus hosts estão tratando-a muito bem. Meu host kid chama minha mãe de grandma e tudo.

Fonte: Arquivo pessoal

Fonte: Arquivo pessoal

É muito bom ter alguém que realmente se importa com você por perto, muito bom mesmo. Tirando que eu acordo pra trabalhar e ela fica dormindo, tudo tem sido ótimo haha

Ela está encantada e fica falando pro meu pai que aqui tudo é como nos filmes. E é mesmo. 

Fonte: Arquivo pessoal

Dia 04 de Outubro ela vai embora, deixando um pouco dela aqui comigo e levando um pouco de mim com ela. Espero que não bata uma homesick quando ela for. 

Se tiverem alguma dúvida ou sugestão a fazerem, escrevam nos comentários.

E se quiserem acompanhar meu dia a dia me adicionem no Snapchat e no Instagram: @albuquerque_ba.

Beijos e até o próximo dia 21!

Bárbara Albuquerque

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19 setembro 2015

Roteiros fora do clichê #3 Niagara Falls

Oi gente! Tudo bem? 
Hoje estou aqui pra falar do ultima viagem que eu fiz! Niagara Falls!
Fomos na cara e na coragem, de carro. Saindo de nothern Virgínia, foram 8 horas de estrada, paramos umas duas vezes. Nossa opção foi um caminho sem pedágios, pois não compensava o caminho com eles (sem contar o trauma que passamos indo pra NYC e quase 30 Obamas de pedágios), então passamos por muitas back roads, atravessamos praticamente todo o estado da Pensilvânia pra chegar no estado de NY, muitas cidadezinhas lindas! 
Optamos nos hospedar do lado americano, e já vou dizendo... A cidade é bem creepy... Só tem o parque, alguns restaurantes perto dele e o casino que sempre vocês verão gente, de resto, vocês verão poucas pessoas e esses poucos me pareceram bem weird. 
As atividades, decidimos fazer do lado Canadense, compramos o Adventure pass nesse site para ter o desconto e acesso direto nas filas?
Cruzamos a fronteira de carro (não esqueçam que brasileiros que não possuem Green card, precisam de visto para o Canadá), o pedágio custa $3 e uns centavos.
Na primeira vez que cruzamos a fronteira, a tensão foi garantida! Fomos escolhidos na loteria para ter o carro revistado... Nunca passei tanta tensão na minha vidinha de viajante, nada parecido em nenhuma das 5 vezes que entrei nos EUA, claro que não devíamos nada, mas qdo se trata de imigração, a gente teme sim! Imagina ter a viagem arruinada pelo mau humor do oficial de imigração.
Aproveitamos muito o Canada e nosso pass! Tem duas churrascarias brasileiras do lado canadense, mas não aguentamos esperar mais de uma hora por uma mesa. Não é necessário trocar a moeda! Eles aceitam dólar dos EUA numa boa! 
A única atração que fomos do lado americano, foi o Cave of the Winds, é o único lugar que se chega mais perto da catarata em si, a fila estava enorme.. Foram 3 horas de espera que valeram muito a pena. Pra quem não tem uma idéia, é o lugar onde o pessoal grita aeeee quando o barril no desenho do  Pica  pau vai catarata a baixo! E prepare-se para se molhar bastante!
Espero que tenha encorajado vocês a colocar as cataratas no roteiro de viagens e abaixo tem as fotos desse lugar maravilhoso onde é possível ver um arco íris por dia!
Beijos e até o mês que vem!



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18 setembro 2015

Quando você percebe o quanto mudou.

Ontem foi meu aniversário! Yeah! 27 aninhos e este é o terceiro post que escrevo sobre meu aniversário. Terceiro em que a linda da Isabela posta no dia do meu aniversario e eu no dia seguinte... E só por isso que meus posts saem, no dia 18 de setembro, com um ar meio nostálgico e de agradecimento.

Li o texto da Isa de ontem e fiquei pensando quais as minhas maiores conquistas nessa vida de Au Pair. Digo, tava lendo, lembrando que acompanhei um pouco da história dela, lembrando da minha própria saga e pensando o quanto eu tenho que valorizar o quanto mudei desde que cheguei aqui, o quanto amadureci, o quanto percebi que o tempo não volta, que as conquistas são minhas, que os esforços são meus e que, não importa o quanto você precise das pessoas, elas, às vezes, não precisam de você.

Depois de dois aniversários sem meu pai me ligando e falando que ia comprar bolo, pizza e vinho pros meus amigos e que eu tinha que convidar alguém, nunca dei tanto valor a esta ligação que normalmente não durava mais que dois minutos. Minha host family não lembrou do meu aniversário. O que eu senti? Gente, eu já esperava. Eu AMO meu aniversário. Sério. Amo ler todas aquelas mensagens avulsas e automáticas de "Parabéns", "Felicidades" que pipocam no feed do facebook, mas eu realmente não esperava nada de minha host family. 

Eles são minha quinta família. Sim! Você não leu errado. Esta pessoa que vos fala é um daqueles raros - ou não mais tão raros - casos que passou por diversas famílias, diversas situações de instabilidade emocional e passou pela situação de mudar inúmeras vezes de família: uma normal (para o padrão americano), outra complicada, duas perigo e uma completamente normal (para o padrão americano). Tive que me reacostumar, tentar encontrar companhias, tentar me adaptar diversas vezes... Como esperar que depois de cinco famílias alguém fosse lembrar que ontem foi o aniversário da Au Pair? Não me iludo mais com essas coisas. hahaha (quer saber mais? me manda perguntas no meu Blog pessoal)

Ontem, passando o dia sozinha, lendo as diversas mensagens e emails me parabenizando por esta data linda em minha vida, percebi o quanto mudei depois desses loucos quase dois anos nos Estados Unidos. Quando cheguei aqui eu era uma flor de pessoa, acreditava que o programa ia ser lindo, que teria uma família linda, que me sentiria em casa, que eles me auxiliariam com as inconstâncias sentimentais que a gente passa ao sair de casa, que host family podia também ser sinônimo de apoio e segurança e... é... eu era sonhadora. Quer dizer, ainda sou, a diferença era que era muito iludida hahaha

Hoje, sou bastante mais forte do que quando cheguei. Aprendi a ser mais rápida, eficaz e mais segura. Aprendi a tomar conta de mim e saber que minha conta bancária não tem cano mágico que vai me deixar milionária da noite pro dia - cadê minha fada madrinha? Acima de tudo percebi que morando fora de casa, distante de tudo e de todos, tendo um apoio sentimental online haha foi a única forma que toda essa mudança se tornou possível.

Mudei minha forma de pensar e ver o mundo, aprendi a dar a valor ao Brasil, a minha nacionalidade, a forma como falo com pessoas e também a maneira como as trato. Aprendi a me dar valor e a ver que eu só posso aceitar ser tratada da maneira que quero ser tratada e que não importa se sou preta, branca, azul, amarela, lilás, brasileira, mexicana ou afegã! tenho meus direitos, tenho meus quereres, tenho meus desejos. Aprendi a me colocar em primeiro lugar sem precisar passar por cima de ninguém.

"É caminhando que se faz o caminho" alguém disse... Caminhando neste outro país e como Au Pair, meu caminho foi sendo feito, vai sendo feito, vai sendo traçado. 27 anos foram necessário para ser a pessoa que sou agora. "Agora" amanhã pode mudar, mas eu, Gabriella, tenho que manter na memória esses aprendizados, esta força, esta garra, este sabor de vitória. 

Eu "camaleoa"... Cada ambiente um novo eu! #Aprendendo
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Gabriella Lado B (confira aqui meu primeiro vídeo!)

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17 setembro 2015

O que aprendi nos US of A

Olá amigos, como estão vocês nesse 17 de setembro?

Eu vou bem, obrigada. Meu ano de au pair americano acabou de se encerrar e estamos naquele momento de adaptação, onde até a sua casa não parece SUA mais, quem dirá o resto da sua vida, não é mesmo?!

Quem me conhece pessoalmente sabe que meu segundo ano de au pair não foi o melhor momento da minha vida e até agora não acredito que realmente consegui termina-lo, já que passei 80% do meu tempo pensando em pedir pra sair!

Porém gosto de ser otimista e pensar que tudo na vida serve pra aprendermos e nenhuma lição ou experiência é inútil, então vamos aos ensinamentos que Tio Sam me deu!!!

- Por favor e obrigado: americano usa pra TUDO, num nível que me irritava e me fazia passar por mal educada as vezes já que não seguia o mesmo ritmo. Agora que voltei e nunca escuto nada e um simples "tenha um bom dia" deixa as pessoas me olhando estranho eu sou obrigada a admitir que a educação (mesmo que falsa muitas vezes), faz uma falta danada!

- O valor do transporte público: morei numa área em que o transporte publico era INEXISTENTE e não se fazia NADA sem carro. Nunca mais reclamo dos ônibus de SP depois de viver assim.

- Consciência racial: no Brasil por sermos extremamente miscigenados quase não discutimos raça e racismo, apesar de sofrermos com isso em diversos níveis. Por ter trabalhado pra uma família negra eu pude notar o quão mais conscientes e preocupados com essa questão eles são. Um dos fatores para mudar as crianças de escola, por exemplo, foi querer que eles tivessem mais contato com outras raças e culturas, já que vivíamos em uma área extremamente branca classe media cristã onde as pessoas não saiam muito daquela bolha. Tive a oportunidade de conversar muito com o meu host sobre os principais acontecimentos enquanto estava lá e isso me deu um novo olhar e consciência sobre o assunto. (Eu poderia escrever um post inteirinho só a respeito de raça, política e fatores similares de tanto que pude aprender com eles, mas esse não é o objetivo de hoje!)

- Dirigir: apesar de saber dirigir e dirigir sempre que necessário, nunca houve essa obrigação de pegar o carro no matter what antes de chegar lá. E o hábito de dirigir, e não só dirigir, mas lidar com as mais diversas situações atrás do volante foi algo que eu desenvolvi muito durante meu ano.

- Comer orgânico: antes de ir morar com a minha host family, a questão orgânica nunca teve muita importância na minha vida... Era aquilo do "se possível ok, se não ok também". Depois de entrar em contato com essa cultura de comer orgânico, local e conhecendo a procedência dos alimentos que consumo passou a ter uma influência muito maior em mim e faço questão de comprar as marcas "amigas" por diversos motivos.

- Inglês: por mais que eu já tivesse um inglês bem razoável quase fluente antes de embarcar, só vivendo e respirando a língua que a gente começa a pegar algumas nuances e detalhes que antes passavam despercebidos. Se pro meu inglês bom que sempre foi elogiado por todo mundo viver num país nativo fez muita diferença, não consigo nem imaginar o tamanho do impacto pra quem ainda tá aprendendo!

- Valorizar o Brasil: por mais que a gente não esteja no nosso melhor momento aqui, depois de conhecer algumas realidades americanas eu vejo que não estamos tão atrás como gostamos de repetir. Temos um sistema de saúde público que apesar de todos os pesares é publico e tem capacidade de oferecer tratamentos de ponta a custo zero. Temos universidades publicas entre as melhores do mundo que não custam um centavo a mais pra quem atende. Temos leis trabalhistas que garantem o pagamento de salário mínimo, férias, decimo terceiro, licença maternidade, seguro desemprego entre outros benefícios. E amigos, essas são algumas das coisas que nossos amigos yankees não tem acesso. Temos muito o que melhorar? Sem duvida alguma! Mas as coisas não são tão ruins como gostamos de pensar.

- Lazer e entretenimento: eu moro em SP e aqui nós temos acesso a infinitas formas de lazer e entretenimento. Não posso falar o mesmo de Maryland, onde até a praia minúscula que ficava há alguns minutos de onde eu morava era private e precisava pagar ou ter passe pra frequentar. Sempre reclamei muito de SP (e ainda reclamo) mas tive que dar o braço a torcer muitas vezes quando o quesito era diversidade e diversão.

Eu teria muuuuuito mais a comentar sobre meu ano americano e tudo que aprendi com ele, mas é difícil escolher quais foram os pontos mais marcantes e o por quê disso. Mas acho que essa lista até que resume bem se considerarmos meu cérebro bagunçado pós-retorno!

Até o mês que vem com um post de mais conteúdo, espero!
Beijos!


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15 setembro 2015

Vida de aupair terminando....e uma aventura pela frente(parte I)


Era um domingo de sol no meio do verão quando tudo aconteceu. Meu namorado (agora noivo!) estava me levando para a estação de trem e eu lá, no banco do passageiro, tristonha, sem expectativas para a semana que iria começar, quieta no meu canto, deixando as ideias fluírem. Com raiva da minha hostfamily por algum motivo agora desconhecido (eles não são de todo ruim, eu que tb não sou de todo boa para essa profissão, tenho que admitir), quando tive um devaneio.
- Rico, imagina se no seu último dia de trabalho (30/10), vc passa me pegar em casa e a gente foge junto pros Alpes e ficamos lá dois meses na casa do seu avô, já pensou sair vazada da casa da família MUAMUAMUAMUA


- Eles bem que merecem. A gente podia ir mesmo né, ficamos lá, vc me ensina português, a gente faz trilhas.....
- ah, mas sair vazada é mancada, não é? 
- Verdade . Então vê no seu contrato com quanto tempo de antecedência vc tem que avisar e sai a gente avisa e vai.
- Mas é o visto? Será q eu posso ficar na Suíça por tanto tempo sem visto depois que meu visto pra Alemanha ter sido cancelado? E dinheiro?
- Quanto ao visto, eu ligo nos lugares amanhã cedo. E dinheiro vc contribui com quanto vc puder e eu completo com o resto. No seu último dia a gente faz uma compra grande de comida e produtos de higiene na Alemanha e dai vamos pra Nesslau. Mas vamos dormir e pensar se é uma boa ideia....
-Ok.
- no trem de volta pra casa, desenvolvi o assunto com as amiga aupair tudo...

No outro dia cedo

- e aí? Fechou role nos Alpes? Já liguei no consulado, eles te deixam ficar três meses aqui, mesmo depois de ter tido visto da Alemanha. Vc fica como turista, relaxa!
- simmmmmmm

Bom, depois dessa conversa, fui ligar pra minhas duas almas gêmeas, a Gabi e a Bruna pra perguntar como eu falaria para a família, se a ideia era realmente boa é se era muita loucura. A resposta delas foi 

- muito a sua cara! Avisa sua hostfamily com antecedência, mas vai na fé que vai dar certo!

O próximo passo foi falar com meus pais. Minha mãe ficou meio desorientada, para ela, não é normal alguém ficar dois meses sem trabalhar. Mas falou : vai na fé, vc sabe o que faz.
Eis que chega o momento de contar para a hf. O gancho surgiu quando ela falou que testava vendo as novas meninas Para começarem ano que vem. Eis que eu digo:
- e se você procurar alguém para começar em novembro? Pra mim é tranquilo.
-sério? Ai, seria ótimo pra gente também, porque daí as crianças se adaptariam a ela antes de o meu marido viajar. 
- sim, sim, tranquilo.
Sai correndo liguei pro Rico e contei as novidades. E eLê, muito sábio me responde:
-mas e se eles não acharem outra aupair, vc fica?
- ih, não sei
- vai lá e esclarece isso, Luana. avisa q vc sai em outubro.
Eu fiquei que era a ansiedade em pessoa. Mas numa quarta feira rolou um stress no jantar e eu desembuchei, bem direto e reto, como diz papai:
-Eueoricoconversamoseeusaioemoutubro.
-oi?
-sim, eu trabalharei até outubro. No máximo até 11/11
- mas e se eu não achar outra aupair até a data? Comofaz?
-não sei, dai vc tem que ver. Tem três meses para procurar.

((((((Climãoooooooooo))))))


Continua.....
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14 setembro 2015

Sou au pair ou depiladora? Ou será cabelereira?



Olá meninas tudo bom? Eu tive o meu "spa day" hoje e pensei em falar sobre isso com vocês. Acredito que a maioria de vocês, quando estão Brasil, costumam ir na manicure fazer as unhas; ir no salão cortar o cabelo; ir fazer depilação com cera; etc. Mas ai você resolver ser au pair e esse mundo acaba!!!

Pra quem ainda não sabe, o custo para manter essa rotina de beleza e cuidados nos Estados Unidos e na Europa é alto. Vou dar o meu exemplo de quando fui au pair e morei em uma das cidades mais ricas dos States. Cheguei de mala e cuia super animada, pois até então tudo era novidade. Chegou no fim primeiro mês e eu precisava por a depilação em dia e fazer a sobrancelha. A sobrancelha eu até poderia fazer sozinha, mas e a depilação? Depois de ir em uns 5 salões e descobrir que a depilação com cera quente sairia $50 obamas para fazer a virilha, decidi buscar por outros métodos. Foi ai que descobri o poder que eu tinha.

Fui na farmácia CVS buscar por uma cera quente de microondas e encontrei uma da marca da farmácia que virou a minha melhor amiga. Mas pra quem nunca fez nem o buço sozinha, como seria fazer a virilha? Com a cera quente, comecei pela axila, o que saiu um sucesso. Já a virilha.... vish, essa foi doida. Imagem a cena da au pair sentada no banheiro da host family por 2 horas toda "arregaçada" (desculpem o palavreado) depilando a virilha. Hahaha nem preciso comentar né. Foi difícil, mas garanto que com o tempo fiquei craque no negócio e pude me virar muito bem. Pra quem não usa o gilete de jeito nenhum, essa é uma ótima alternativa (pras corajosas haha).

Em relação à fazer a unha e a sobrancelha, nem preciso dizer que só a mão  no salão é $40 doletas!!! Claro que aprendi a fazer a minha própria unha, tanto a do pé quanto a da mão. O mais chatinho pra mim era tirar a cutícula, mas com a falta de tempo e pouca disposição eu comecei a pular essa etapa e ir direto à pintura. Já a sobrancelha eu achei mais fácil. Aprendi a tirar as medidas e comecei a tirar os pelos. Claro que aconteceu de algumas vezes eu me empolgar e tirar mais do que devia haha, mas com o tempo você percebe o quão útil pode ser saber tirar os pelos que tanto incomodam. Abaixo estão as medidas para saber onde e até quanto tirar:


Por último mas não menos importante, queria falar da minha experiência cortando meu próprio cabelo. Na minha cidade, cortar as pontinhas não saia por menos de $100 dólares. Claro que tive de improvisar. Uma amiga tinha me dado a dica de prender um rabo de cavalo na frente da cabeça, na altura da testa, e então cortar. Fui la e fiz... e não é que deu certo!!! Fiz até um video ensinando as futuras au pairs a se virarem também. Quem quiser conferir, o link está abaixo:


E agora eu só posso desejar a vocês boa sorte se aventurando nesse mundo de beleza. Quero saber da história das que já fizeram e das que vão tentar!! Espero que tenham gostado das dicas.

Super beijos

Camila de Almeida
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13 setembro 2015

Le visa français - parte 1

Salut tout le monde, como vocês estão? Esse mês vamos falar um pouco sobre a parte "burocrática" de se tornar au pair na terra do croissant, como o programa de au pair na França não é muito popular aqui no Brasil (são poucas as agências aqui que fazem esse tipo de intercâmbio pra lá), a gente acaba não conseguindo todas as informações que precisamos e ficamos transbordando dúvidas, então vou tentar passar pra vocês um pouquinho do "passo a passo"do visto. E pra esse post não ficar gigante vou dividir o assunto em duas partes, hoje vou falar da parte do processo feito no Brasil.

Primeiro, é preciso saber que diferente de alguns países da Europa você não pode solicitar o visto já estando na França, o pedido deve ser feito aqui no Brasil, segundo que o processo é bem burocrático e chato (mas nada impossível ou difícil), é só fazer tudo bem certinho que ninguém implica com você :D



Et c'est parti! O primeiro passo dessa brincadeira é fazer o seu cadastro no Campus France (não, o Campus France não é uma agência e não vai ajudar você a encontrar uma família, ele é apenas um site adjacente ao site do consulado), basicamente você vai preencher um dossiê eletrônico, depois mandar alguns documentos por correio para o consulado, pagar uma taxa pré consular e agendar uma entrevista com um professor da Aliança Francesa (pra testar seu nível de francês e fazer uma entrevista mesmo, pra saber seus motivos de querer ir pra lá, porque a frança etc). Mas não se preocupem, porque cada etapa é bem detalhada e explicadinha no site, vai sem medo! ;)

Feito tudo isso você está liberado para agendar a sua entrevista consular (quem já tem a passagem comprada antes de tirar o visto: cuidado! Geralmente essa parte é a que a gente passa mais tempo esperando, eu só consegui data livre pra 1 mês depois da minha entrevista com o professor). Somente três estados tem consulado que emite visto: Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, escolha o que for mais cômodo pra você, porque quando seu visto for aprovado você tem que voltar ao consulado para buscar o passaporte (não sei dizer se eles enviam o passaporte pra casa...).

Chegando no dia da entrevista é extremamente importante que você esteja com TODOS os documentos que eles pedirem, originais e cópias, quanto mais pendências ou documentos errados mais longa vai ser sua espera pelo visto. Além dos papéis, deve ser paga uma taxa consular, que se não me engano custa 50 euros e deve ser pago em dinheiro convertido para real (isso mesmo que você leu, tu tá pagando renovo o visto). Uma coisa importante de lembrar sempre: Para ser au pair na França é obrigatório já falar um pouco de francês e ter como comprovar a sua quantidade de horas/aula já feitas - seja diploma, uma carta do professor particular, histórico etc. Feito tudo isso, eles dão um prazo de até 15 dias para liberarem o seu passaporte - com ou sem visto - e a segunda parte dessa saga eu conto para vocês mês que vem!

É isso, espero que vocês tenham gostado e que eu tenha tirado a dúvida de quem precisa!

Gross bisou

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12 setembro 2015

Porque vale a pena ser AuPair?

Oiiii Gente <3
Hoje eu vim falar pra vocês uma true story. A grande verdade sobre o porque que vale a pena ser Au Pair.
Quem já leu os meus posts pode já ter percebido que a vida de AuPair são autos e baixos. teve muitos posts cheios de esperança e muitos depressivos. Sabe porque? Porque é assim a vida de Aupair gente! Autos e baixos. E com isso vem o crescimento, o amadurecimento e os resultados.
Ser Aupair é fácil? Não, não é! Não é pra qualquer um estar aqui. E nem todo mundo consegue. Claro que contamos muito também com o fator sorte, e isso eu não tenho como calcular, mas sobre a minha experiência eu vou contar pra vocês!
Eu estou aqui há 8 meses. E de autos em baixos foi mais ou menos assim:
Antes de vir eu era a verdadeira Alice. Não por ser ingênua, mas por acreditar que tudo daria certo e por ter esperança em coisas maravilhosas no caminho. Se eu estava errada? Não. Mas eu não contava com tantos desafios em meio as coisas maravilhosas.
Eu sempre fui independente no Brasil, não morava com os meus pais, pagava minhas contas sozinha, tinha meu carro e um bom emprego. E aqui tem o desafio de morar com uma host family que quer saber aonde você vai, e que horas vocês volta, muitas vezes por preocupação mesmo, porque eles sabem que tudo aqui pra gente é novo, e querem poder proteger ou ajudar se for preciso. Não morar na sua própria casa também é um desafio. "Ter" um carro que não é seu, é um baita desafio. Outra língua 24 hs por dia é um desafio... E assim como essas inúmeros desafios, diários.
Teve momentos que eu achei que tudo aqui estava errado. E até mesmo que eu não deveria estar aqui.

Mas, aí vem o grande aprendizado. Quando você percebe que tudo aqui pode ate parecer errado, mas na verdade é apenas DIFERENTE. E VOCÊ precisa aprender a lidar com isso. Ter paciência desde as pequenas coisas até as grandes. E acreditar que tudo vai dar certo. Porque de fato vai.
Com certeza sou uma pessoa totalmente diferente daquela que entrou em um avião rumo à vida de AuPair. E tenho certeza que vou terminar o programa ainda mais diferente ainda. Mais crescida e amadurecida.
Se eu pudesse dar um conselho para todas as meninas(os) no Brasil, eu diria. Venha ser AuPair!
Não por nada nem por ninguém. Mas por você, pelo seu crescimento e amadurecimento. Pela sua história e para se tornar uma pessoa melhor. Porque como AuPair você tem a oportunidade de crescer, de entender o próximo, de perceber que nem tudo vai girar em torno de você, de tolerar os erros alheios, de ter paciência e se calar mesmo quando você está certo. Você vai aprender também a acordar todos os dias de bom humor e com um sorriso estampado no rosto, afinal você precisa fazer um social com sua host family. Vai aprender uma lição de humildade incrível quando tiver que pedir ajudar e não ter família ou amigos por perto. Vai aprender que nem todo mundo pensa igual você. Vai perceber que NEM todas as vezes quando você teve certeza que estava certo, você de fato estava. 
E com certeza sairá daqui uma pessoa muito melhor do que veio! ;-)
Você vai também passar a aproveitar mais a sua própria companhia. Mesmo porque muitas vezes você não terá opção. E com isso você vai se conhecendo e se amando mais! Vai dar uma valor que você nunca deu para sua família e amigos de verdade sem falar do valor de uma boa comida.
A palavra liberdade de fato ganhará outro significado para a sua vida!
Você vai crescer, amadurecer, rir, rir muito, chorar também, viajar, conhecer, aprender, e com certeza... Vai sair daqui se sentindo seguro e preparado pra qualquer desafio que a vida lhe trouxer.

É isso gente! Espero que eu tenha conseguido passar pra vocês um pouquinho do que eu tenho aprendido aqui :)

Instagram: @julianadias0402
SnapChat: julianaptdias
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11 setembro 2015

Uma host family muito legal

Olá pessoal, tudo certo por ae? Bom, eu já estou no Brasil há quase dois meses, já não tenho mais tantas novidades para contar, mas tenho muita história legal e hoje resolvi falar sobre host families. Em especial as holandesas e a minha of course (: 


Esse mês uma leitora me perguntou sobre as host families holandesas, como era a minha relação com a minha, se eles eram liberais, legais, se eles se metiam muito na minha vida, se eu precisava passar o meu tempo livre com eles, etc. Então eu me toquei que nunca tinha falado aqui das pessoas mais importantes nesse meu ano de intercambio: meus hosts. 

Holandês tem fama de ser frio, ruim, fechado, e por ai vai, mas eu digo com muito conhecimento de causa que não, eles são o oposto, são gentis, educados, queridos, te ajudam muito, mas é claro que sempre tem as ovelinhas negras, mas a gente releva. 

O que acontece com esse povo que eu amo tanto é que eles são bem individualistas e a "preocupação" deles gira em torno do quadrado deles, família para os meus hosts, por exemplo, era eles e as filhas deles, no aniversário da minha host nem a mãe dela foi, aliás dia das mãe, páscoa, dia dos pais eles não passam com as "famílias" (nosso conceito de família é diferente do deles), o que para algumas pessoas basta para tachá-los como frios e fechados, mas isso - NA MINHA HUMILDE OPINIÃO - não é verdade, são apenas pontos de vista diferentes.

Meus hosts foram os melhores do mundo comigo, foram muito melhores do que eu sonhava e imaginava que seriam, nos tornamos uma família de verdade. Eles tinham mais ou menos a idade da minha irmã e do meu cunhado então não tínhamos muito a relação pai e mãe, era mais uma relação de amizade, mas ao mesmo tempo que eu me sentia "entre amigos" com as piadas do meu host dad e as brincadeiras da minha host mom, eu me sentia cuidada por uma mãe quando ela me dizia para levar um casaco e por um pai quando ele vinha me trazer um guarda-chuva.


Não foi difícil construir essa relação com eles, em poucos dias já eramos uma família, eles eram muito legais e divertidos, cozinhavámos juntos, jantávamos  juntos todas as noites, mesmo quando eu estava off (porque eu fazia questão), passeávamos juntos, minha host me levou fazer um tour de bike por Amsterdam, me levou ao teatro assistir a melhor peça da minha vida (Anne Frank), me levaram passear de barco, jantar fora, tomar sorvete, fizeram jantar especial no dia do meu aniversário, me levaram no Mc Donalds haha, me deram um supeeeer presente de aniversário e de natal, sempre foram muito abertos a conversar, eu contava minhas experiencias, falava sobre o Brasil, ouvia as histórias deles, chorava (literalmente) as pitanga para minha host, ganhava um colinho, assistíamos tv juntos, éramos uma família de verdade.

Nunca brigamos, mas o excesso de preocupação (vulgo curiosidade) deles, principalmente dela, as vezes me incomodava, mas eu entendo que eles só queriam ter certeza que nada de ruim acontecesse comigo. Apesar desse cuidado todo eu sempre fui muito livre, eles me diziam que eu era muito responsável e eles confiavam em mim, então eu ia e vinha a hora que eu queria, saia com amigos, ia para o bar (e eles sabiam), chegava em casa da balada na hora do café da manhã hahaha dormia na casa das amigas (o que não é muito comum na cultura holandesa) e nunca tivemos problemas em relação a isso. Eles sempre foram muito agradecidos por tudo que eu fazia e eu a eles.

Maaaaaas, é claro que nem todas as host families são essa benção de Deus na vida das pobre das au pair. Eu tinha amigas mais velhas do que eu que tinham hora para chegar em casa, conheci meninas que não podiam dormir fora, gente que brigava com os hosts quase que diariamente, gente que os hosts humilharam bonito, gente que era escrava e conheci gente que era muito legal mais não tinha essa relação família com a au pair. 

Eu tenho uma amiga que era supeeeeer bem tratada pelos hosts, ela tinha uma casinha a parte, do lado da casa deles, sempre fazíamos festinhas e até os hosts participavam, mas muitas vezes ela estava triste lá dentro e eles nem sabiam, então o que eu tenho a dizer é: esse negócio de host family é muito relativo, assim como o gosto da au pair também, logo depende de você escolher o que te agrade, eu por exemplo queria ser parte da família, mas tem famílias e au pairs que não querem esse vínculo.


É isso ae galera, eu espero ter dado uma luz e ter deixado como mensagem principal: "ESCOLHA a sua host family, não seja só a escolhida". Eu ainda estou meio perdida na vida, espero ter novidades mês que vem. Beijão, kusjes, tot stracks, no dia 11 do mês que vem ;)


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